As categorias aristotélicas como estruturas de Organização do Conhecimento de obras xilográficas

Autores

  • Viviane Faria Machado Universidade Estadual de Londrina (UEL)
  • Ana Cristina de Albuquerque Universidade Estadual de Londrina, Centro de Educação Comunicação e Artes. https://orcid.org/0000-0003-4194-8554

DOI:

https://doi.org/10.18225/ci.inf.v50i1.5041

Palavras-chave:

Organização do Conhecimento., Processo de Categorização , Xilogravura , Categorias aristotélicas

Resumo

Traz reflexão para estabelecer categorias fundamentais que possam estruturar e sistematizar os elementos característicos das obras xilográficas, pensando em um processo capaz de auxiliar no processo de Organização do Conhecimento. Como procedimento metodológico, optou-se pela Análise de Conteúdo, com abordagem qualitativa, a qual permitiu elaborar todo o processo constitutivo da pesquisa. A investigação evidenciou os elementos temáticos das xilogravuras, relacionando-os com a sistematização categórica correspondente às dez categorias aristotélicas, possibilitando o estabelecimento de uma esquematização ordenada dos termos que englobam alguns elementos dos procedimentos da técnica xilográfica. Assim sendo, a pesquisa contribui para um ponto de discussão que pode enriquecer o debate teórico e aplicado quanto aos processos de Organização do Conhecimento e, em especial, para a possibilidade de padronização nas formas de organizar e representar estes documentos

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do autor

Viviane Faria Machado, Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Mestre em Ciência da Informação pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Ana Cristina de Albuquerque, Universidade Estadual de Londrina, Centro de Educação Comunicação e Artes.

Doutorado em Ciência da Informação pelo Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP, Brasil. Mestrado em Ciência da Informação pelo Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, UNESP, Brasil. Professor da Universidade Estadual de Londrina, Centro de Educação Comunicação e Artes. 

Docente do Programa de Pós-Gradualção em Ciência da Informação da Universidade Estadual de Londrina (UEL)

Referências

ABBAGNANO, N.. História da filosofia. Lisboa: Editorial Presença, 2000.

ALVES, A. C. Lógica: pensamento formal e argumentação: elementos para o discurso jurídico. 3. ed. São Paulo: Quartier Latin, 2003.

ANJOS, L. Sistemas de classificação do conhecimento na filosofia e na biblioteconomia: uma visão histórico-conceitual crítica com enfoque nos conceitos de classe, de categoria e de faceta. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Disponível em: <http://www.clir.org/pubs/reports/pub91/reports/pub91/pub91.pdf>. Acesso em: 08 maio 2018.

ANSI/NISO. Z39.19-2005: guidelines for the construction, format, and management of monolingual controlled vocabularies. Bethesda: NISO, 2005. 172 p. Disponível em: <https://www.niso.org/publications/ansiniso-z3919-2005-r2010>. Acesso em: 09 jun. 2019.

ARANALDE, M. M. Reflexões sobre os sistemas categoriais de Aristóteles, Kant e Ranganathan. Ciência da Informação, v. 38, n. 1, p. 86-108, jan./abr. 2009. Disponível em: <http://revista.ibict.br/ciinf/article/view/1257 >. Acesso em: 09 jun. 2019.

ARISTÓTELES. Categorias. In: ARISTÓTELES. Órganon: categorias, tópicos, refutações sofísticas. 2. ed. São Paulo: EDIPRO, 2010.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. 3.ed. Lisboa/Portugal: Edições 70, 2004.

BARITÉ, M. La nocion de “categoria” y sus implicâncias em la construccion y evaluacion de lenguajes documentales. In: CONGRESSO ISKO-ESPAÑA, EOCONSID, 4, 1999. Anais…Granada: Universidade de Granada, 1999. p. 39-45. Disponível em:<http://www.iskoiberico.org/wp-content/uploads/2014/09/39-45_Barite-Roqueta.pdf >. Acesso em: 09 jun. 2017.

BRASCHER, M.; CAFÉ, L. Organização da informação ou organização do conhecimento. In: ENANCIB, 9, 2008, São Paulo. Anais... São Paulo: USP, 2008. Disponível em: <http://repositorios.questoesemrede.uff.br/repositorios/handle/123456789/809 >. Acesso em: 08 jul. 2016.

CARVALHO, M. DE L. G.; SOUZA, M. Categorização/Classificação. Cadernos CESPUC de Pesquisa Série Ensaios, v. 1, n. 23, p. 13-18, 9 dez. 2013. Disponível em: <http://periodicos.pucminas.br/index.php/cadernoscespuc/article/view/8298/7179>. Acesso em: 09 jun. 2019.

CERVANTES, B. M. N. A construção de tesauros com a integração de procedimentos terminográficos. 2009. 209 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista, Marília, 2009. Disponível em: <https://www.marilia.unesp.br/Home/PosGraduacao/CienciadaInformacao/Dissertacoes/cervantes_bmn_do_mar.pdf>. Acesso em: 09 jun. 2019.

CHAUI, M. Iniciação à filosofia: ensino médio. 2. ed. São Paulo: Ática, 2014.

CHAUI, M. Introdução à história da filosofia: dos pré-socráticos a Aristóteles. 2. ed. rev. ampl. e atual. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.

COSTELLA, A. Introdução à gravura e história da xilografia. Campos do Jordão: Mantiqueira, 1984.

COSTELLA, A. Xilogravura: manual prático. Campos do Jordão: Mantiqueira, 1987.

DAHLBERG, I. Teoria do conceito. Ciência da Informação, Rio de Janeiro, v. 7, n. 2, p. 101-107, 1978. Disponível em: <http://revista.ibict.br/ciinf/article/view/115>. Acesso em: 09 jun. 2019.

FERREIRA, O. C. Imagem e letra: introdução à bibliologia brasileira: a imagem gravada. São Paulo: Universidade de São Paulo, c1976. 278 p. Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008.

FRANCELIN, M. M. Conceitos, domínios do saber e fronteiras epistemológicas. RDBCI: Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Campinas, SP, v. 9, n. 1, p. 152–165, 2011. DOI: 10.20396/rdbci.v8i2.1938. Disponível em: <https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/rdbci/article/view/1938>. Acesso em: 11 dez. 2019.

HESSEN, J. Teoria do conhecimento. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

HODGE, G. Systems of Knowledge Organization for Digital Libraries: beyond traditional authority files. Washington: The Council on Library and Information Resources, 2000.

JACOB, E. K. Classification and categorization: a difference that makes a difference. Library Trends, v. 52, n. 3, p. 5115-540, 2004. Disponível em: <https://www.ideals.illinois.edu/handle/2142/1686 >. Acesso em: 09 jun. 2019.

KOBASHI, N. Y.; FRANCELIN, M. M.. Conceitos, categorias e organização do conhecimento. Informação e Informação, Londrina, v. 16, n. 3, p. 1-24, jan./jun. 2011. Disponível em: <http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/informacao/article/view/10390>. Acesso em: 09 jun. 2019.

LIU, E. Design gráfico: processo como forma. São Paulo, 2013. 192f. il. Dissertação (Mestrado em Design e Arquitetura) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2013. Disponível em: <https://teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16134/tde-14102013-154730/pt-br.php>. Acesso em: 09 jun. 2019.

MACHADO, V. F.; ALBUQUERQUE, A. C. A representação temática da xilogravura: o processo de indexação da coleção Paulo Menten. Revista ACB: Biblioteconomia em Santa Catarina, v. 21, n. 3, p. 856-873, 2016. Disponível em: <https://revista.acbsc.org.br/racb/article/view/1253>. Acesso em: 09 jun. 2019.

MAIMONE, G. D.; TÁLAMO, M. G. M.. Tratamento informacional de imagens artístico-pictóricas no contexto da Ciência da Informação. DataGramaZero, v. 9, n. 2, 2008. Disponível em: <http://www.dgz.org.br/abr08/Art_02.htm>. Acesso em: 28 maio 2019.

MONTEIRO, S. D.; GIRALDES, M. J. C. Aspectos lógico-filosóficos da organização do conhecimento na esfera da ciência da informação. Informação & Sociedade: estudos, v. 18, n. 3, 30 jul. 2008. Disponível em: <https://periodicos.ufpb.br/ojs2/index.php/ies/article/view/1775>. Acesso em: 28 maio 2019.

SATŌ, M. Ukiyo-e: formación e histotia. In: FAHR-BECKER, G.. Grabados japoneses. Köln: Taschen, 2007.

VICKERY, B. C. Classificação e indexação nas ciências. Rio de janeiro: BNB/Brasília, 1980. 274p.

XAVIER, B. R.. As categorias de Aristóteles e o conhecimento científico. Pensar, Fortaleza, v. 13, n. 1, p. 57-64, jan./jun. 2008. Disponível em: <https://periodicos.unifor.br/rpen/article/view/799/1694>. Acesso em: 09 jun. 2019.

Downloads

Publicado

08/12/2020

Como citar

Machado, V. F., & Albuquerque, A. C. de. (2020). As categorias aristotélicas como estruturas de Organização do Conhecimento de obras xilográficas. Ciência Da Informação, 50(1). https://doi.org/10.18225/ci.inf.v50i1.5041

Edição

Seção

Artigos