Empréstimos nas línguas de especialidade: algumas considerações

Autores

  • Ieda Maria Alves Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.18225/ci.inf.v24i3.571

Palavras-chave:

Empréstimo nas línguas de especialidade, Terminologia de inteligência artificial

Resumo

O trabalho tem a finalidade de apresentar algumas considerações a respeito do empréstimo, tanto externo como interno, nas línguas de especialidade. O empréstimo, considerado como termo originário de uma língua estrangeira, ou, no interior de uma mesma língua, como proveniente de um outro sistema lingüístico, ocorre em todas as línguas de especialidade. Considerando-se como corpus uma língua de especialidade a inteligência artificial, pode-se concluir que o empréstimo externo é mais fecundo na fase de implantação do conceito e de seu respectivo termo. O termo estrangeiro tende a concorrer com a respectiva forma vernácula, que, freqüentemente, implanta-se e elimina o empréstimo. Em relação ao empréstimo interno, a terminologia da inteligência artificial faz uso de termos de várias ciências, como a botânica, a lógica, a lingüística.

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Biografia do autor

Ieda Maria Alves, Universidade de São Paulo

Professora-doutora da disciplina Filologia e Língua Portuguesa do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Responsável pela disciplina Lexicografia e Terminologia em Língua Portuguesa no Programa de Pós-Graduação de Filologia e Língua Portuguesa – USP. Coordenadora do Projeto de Pesquisa Observatório de Neologismos Científicos e Técnicos do Português Contemporâneo. Coordenadora do Grupo Elaboração de Vocabulários da Comissão de Estudo Especial Temporária de Terminologia, implantada pelo IBICT e pela ABNT em 06-92.

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Como citar

Alves, I. M. (1995). Empréstimos nas línguas de especialidade: algumas considerações. Ciência Da Informação, 24(3). https://doi.org/10.18225/ci.inf.v24i3.571

Edição

Seção

Artigos