A JUSTIÇA JUDICIALIZADA: A PRIMAZIA DO DIREITO POSITIVO

Autores

  • Jovino Pizzi

DOI:

https://doi.org/10.21728/logeion.2017v4n1.p21-35

Resumo

O tema da judicialização se relaciona ao fenômeno histórico da tradição ocidental, uma forma específica ligada às distintas formas de constitucionalismo. O debate se relaciona à ampliação e ao adensamento da regulamentação positivada sobre a vida das pessoas, ou seja, uma dependência cada vez maior do judiciário. O propósito do texto não se atém a definições. A análise salienta a via judicial como a única alternativa para dirimir qualquer conflito ou desacordo entre os diferentes envolvidos. O direito positivo é a única via para qualquer altercação ou disputa. No conjunto da obra, a combinação de temas se insere no debate da filosofia moderna e contemporânea, quando ocorre um incremento das reivindicações por direitos. Diante disso, o foco deste artigo se limita ao processo de judicialização da vida social, cuja ampliação dos direitos subjetivos consolida a autonomia eminentemente privada.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ALBERT, M. Capitalismo versus capitalismo. São Paulo: Loyola, 1992.

ANDERSON, Joel; HONNETH, Axel. Autonomy, recognition and justice. In: CHRISTMAN, Hohn; ANDERSON, Joel. Autonomy and the challenges to liberalism: new essays. Cambridge: Cambridge University Press, 2005. p. 127-149.Disponível em: <https://www.researchgate.net/publication/27703039_Autonomy_Vulnerability_Recognition_and_Justice>. Acesso em 04 set. 2017.

BARROSO, L. R. Judicialização, ativismo judicial e legitimidade democrática. (Syn)thesis. v.5, n. 1, p. 23-32, 2012.

FERRY, J-Marc. La raison et la foi. Paris: Agora, 2016.

FERRY, J-Marc. L’Étihque reconstructive. Paris: Les Étitions du CERF, 1996.

FORST, Rainer. Justificación y crítica. Buenos Aires: Katz Editores, 2015.

HIRSCHL, Ran. O novo constitucionalismo e a judicialização da política pura no mundo. Revista de Direito Administrativo. v. 251, p. 139-178, maio/ago. 2009. Disponível em: <http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rda/article/view/7533/6027>. Acesso em: 04 set. 2017.

HABERMAS, Jürgen. Teoría de la acción comunicativa. Madrid: Taurus, 1988, V. I.

______. Faciticidad y validez. Madrid: Trotta, 1998.

______. La inclusión del otro. Estudios de teoría política. Barcelona; Buenos Aires; México: Paidós, 1999.

______. Ay, Europa! Madrid: Trotta, 2009.

______. Mundo de la vida, política y religión. Madrid: Trotta, 2015.

______. Verbalizzare il sacro. Sul lascito religioso della filosofía. Roma: Editori Latterza, 2016a.

______. En la espiral de la tecnocracia. Madrid: Trotta, 2016a.

HONNETH, Axel. O direito da liberdade. São Paulo: Martins Fontes, 2015.

HONNETH, Axel; FRASER, Nancy. Redistribution or recognition: a political philosophical exchange. London: Verso, 2003.

KANT, I. Teoría y práctica. Madrid: Tecnos, 2000.

RODRIGUEZ, José Rodrigo. A fuga do direito: mm estudo sobre o direito contemporâneo a partir de Franz Neumann. São Paulo: Saraiva, 2009.

SALVATORELLI, Luigi. Jurisdicionalismo. In: BOBBIO, N.; MATTEUCCI, N.;

PASQUINO, G. (Coord.). Dicionário de política. v.1. 12 ed., Brasília: Editora Universidade de Brasília; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 2002.

PIZZI, J. O conteúdo moral do agir comunicativo. São Leopoldo: Editora Unisinos, 2005.

RICOEUR, Paul. O justo ou a essência da justiça. Lisboa: Instituto Piaget, 1997.

SIMÓN, Pablo; BARRIO, Inés M. ¿Quién decidirá por mí? Madrid: Editorial Triacastela, 2004.

Downloads

Publicado

10/10/2017

Como citar

PIZZI, J. A JUSTIÇA JUDICIALIZADA: A PRIMAZIA DO DIREITO POSITIVO. Logeion: Filosofia da Informação, Rio de Janeiro, RJ, v. 4, n. 1, p. 21–35, 2017. DOI: 10.21728/logeion.2017v4n1.p21-35. Disponível em: https://revista.ibict.br/fiinf/article/view/4000. Acesso em: 18 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)