Da representação à perspectivação de(s)colonial do conhecimento: a ontologia informacional sob a tez ameríndia

Autores

  • Vinícios Souza de Menezes Departamento de Ciência da Informação, Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, SE, Brasil https://orcid.org/0000-0003-4511-4477

DOI:

https://doi.org/10.18617/liinc.v17i2.5778

Palavras-chave:

Representação do conhecimento, Perspectivismo ameríndio, Multinaturalismo, Ontologia da informação, Decolonialidade

Resumo

O texto se move através do debate da ontologia da informação entre os campos da Biblioteconomia, da Ciência da Informação e da Antropologia, em especial, os estudos indigenistas do pensamento ameríndio. Dentro desta geografia conceitual, o texto aborda três questões centrais: i) a representação do conhecimento, ii) a perspectivação multinaturalista do conhecimento e iii) a decolonidade. A representação do conhecimento é analisada por meio da ontologia informacional e seus gestos ontológicos de exclusão, seja em Platão e a expiação dos dessemelhantes, em Aristóteles e a exceção da univocidade decisão do sentido até a Modernidade e a realização dos contornos da metafísica da colonialidade e da colonialidade da metafísica. A partir desta estância americanista propõe-se uma perspectiva de(s)colonial da informação. Sob a tez ameríndia apresenta-se elementos de perspectivação do conhecimento, como uma alternativa de alteração radical dos regimes coloniais de captura dos seres, dos saberes e dos poderes. Por fim, perante os argumentos acionados, fica a sugestão propositiva do informe como uma diferença informacional para desver o mundo em novas coisas de ver, uma tarefa de perspectivar em saberes, outros seres. Nas dobras do corpo, a pele de outros mundos germina uma filosofia da informação outra outra. Encontrar as veredas do que está em vias de brotar é a contraconduta de(s)colonial do texto.

Biografia do autor

Vinícios Souza de Menezes, Departamento de Ciência da Informação, Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, SE, Brasil

Graduado em Biblioteconomia e Documentação (UFBA)

Mestre em Ciência da Informação (PPGCI UFBA)

Doutor em Ciência da Informação (PPGCI IBICT UFRJ)

Pós-Doutor em Ciência da Informação (PPGCI IBICT UFRJ)

Referências

AGAMBEN, Giorgio, 2011. O aberto: o homem e o animal. Lisboa, Portugal: Edições 70.

AGAMBEN, Giorgio, 2013. Opus Dei: arqueologia do ofício. São Paulo, Brasil: Boitempo.

ALIMONDA, Héctor ed., 2011. La naturaleza colonizada. Ecología política y minería em América Latina. Buenos Aires, Argentina: CLACSO.

ARISTÓTELES, 2002. Metafísica. São Paulo, Brasil: Loyola.

ARISTÓTELES, 1988. Política. Madrid, Espanha: Gredos.

AVELINO, Nildo, 2011. Foucault e a anarqueologia dos saberes. Em: Do governo dos vivos: curso no Collège de France, 1979-1980 (excertos). São Paulo, Brasil: Achiamé. p. 17-37.

BARROS, Manoel de, 2010. Poesia completa. São Paulo, Brasil: Leya.

BELTRÁN-BARRERA, Yilson J., 2019. La biocolonialidad: una genealogía decolonial. Nómadas [em linha]. 2019. vol. 50, p. 77-91. [Acesso em 24 de junho 2021]. Disponível em: http://www.scielo.org.co/pdf/noma/n50/0121-7550-noma-50-77.pdf DOI: https://doi.org/10.30578/nomadas.n50a5

BLACK, Edwin, 2001. IBM e o holocausto: a aliança estratégica entre a Alemanha nazista e a mais poderosa empresa americana. Rio de Janeiro, Brasil: Campus.

BOSI, Alfredo, 1992. Dialética da colonização. São Paulo, Brasil: Companhia das Letras.

CAJIGAS-ROTUNDO, Juan Camilo, 2007. La biocolonialidad del poder. Amazonía, biodiversidade y ecocapitalismo. Em: El giro decolonial. Reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá, Colômbia: Pontificia Universidad Javeriana. p. 169-194.

CAPURRO, Rafael, 2003. Angeletics: a Message Theory. Em: Hierarchies of communication: an inter-institutional and international symposium on aspects of communication on different scales and levels. Karlsruhe: Verlag ZKM. p. 58-71.

CAPURRO, Rafael, 1992. What is Information Science for? a philosophical reflection. Em: Conceptions of Library and Information Science: historical, empirical and theoretical perspectives. London, England: Taylor Graham. p. 82-96.

CAPURRO, Rafael, HJØRLAND, Birger, 2007. O conceito de informação. Perspectivas em Ciência da Informação [em linha]. 2007. vol. 12, no. 1, p. 148-207. [Acesso em 23 de setembro de 2015]. Disponível em: http://portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/index.php/pci/article/view/54/47 DOI: https://doi.org/10.1590/S1413-99362007000100012

CASSIN, Barbara, 2005. O efeito sofístico. São Paulo, Brasil: Ed. 34.

CASSIN, Barbara, 2017. Jacques, o sofista: Lacan, logos e psicanálise. Belo Horizonte, Brasil: Autêntica.

CASSIN, Barbara, 1993. Que quer dizer: dizer alguma coisa? Discurso [em linha]. 1993. vol. 20, p. 19-39. [Acesso 29 de março 2016]. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/discurso/article/view/37955/40682 DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2318-8863.discurso.1993.37955

CASTRO, Eduardo Viveiros de, 2017. A inconstância da alma selvagem e outros ensaios de antropologia. São Paulo: Cosac Naify.

CASTRO, Eduardo Viveiros de, 2018. Metafísicas canibais: elementos para uma antropologia pós-estrutural. São Paulo, Brasil: Ubu.

CASTRO, Eduardo Viveiros de, 2002. O nativo relativo. Mana [em linha]. 2002. vol. 8, no. 1, p. 113-148. [Acesso em 07 de janeiro 2017]. Disponível em: https://www.scielo.br/j/mana/a/ZcqxxhqhZk9936mxW5GRrhq/?lang=pt DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-93132002000100005

CASTRO, Eduardo Viveiros de, 2012. “Transformação” na Antropologia, transformação da “Antropologia”. Mana [em linha]. 2012. vol. 18, no. 1, p. 151-171. [Acesso em 23 de setembro de 2015]. Disponível em: https://www.scielo.br/j/mana/a/GNFYDzH8dn9XWW4Sf9VjSpH/abstract/?lang=pt DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-93132012000100006

CASTRO GÓMEZ, Santiago, GROSFOGUEL, Ramón, eds, 2007. El giro decolonial. Reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Pontificia Universidad Javeriana.

CESARINO, Pedro Niemeyer, 2012. A escrita e os corpos desenhados: transformações do conhecimento xamanístico entre os Marubo. Revista de Antropologia [em linha]. 2012, vol. 55, no. 1, p. 75-137. [Acesso em 29 de março 2020]. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/ra/article/view/47583 DOI: https://doi.org/10.11606/2179-0892.ra.2012.47583

CLIFFORD, James, 1988. The predicament of culture: twentieth century ethnography, literature and art. Cambridge, USA: Harvard University Press. DOI: https://doi.org/10.2307/j.ctvjf9x0h

CURIEL, Ochy, 2007. Crítica poscolonial desde las prácticas políticas del feminismo antirracista. Nó madas [em linha]. 2007. no. 26, p. 92-101. [Acesso em 8 de março 2021]. Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/1051/105115241010.pdf

DAY, Ronald, 2005. PoststructuraIism and Information Studies. Annual Review of Information Science and Technology [em linha]. 2005. vol. 39, no.1, p. 575-609. [Acesso em 24 de junho 2017]. Disponível em: https://asistdl.onlinelibrary.wiley.com/doi/abs/10.1002/aris.1440390121 DOI: https://doi.org/10.1002/aris.1440390121

DELEUZE, Gilles, 2006. Diferença e repetição. Rio de Janeiro, Brasil: Graal.

DELEUZE, Gilles, GUATTARI, Félix, 1992. O que é a filosofia? São Paulo, Brasil: Ed. 34.

DIDI-HUBERMAN, Georges, 2013. A semelhança informe, ou, o gaio saber visual segundo Georges Bataille. Rio de Janeiro, Brasil: Contraponto.

DUSSEL, Enrique, 1993. 1492: o encobrimento do outro: a origem do mito da modernidade. Petrópolis, Brasil: Vozes.

DUSSEL, Enrique, 1996. Modernity, Eurocentrism, and Trans-Modernity: In Dialogue with Charles Taylor. Em: The Underside of Modernity: Apel, Ricoeur, Rorty, Taylor, and the Philosophy of Liberation. Atlantic Highlands: Humanities.

ESCOBAR, Arturo, 2005. Más allá del Tercer Mundo. Globalización y diferencia. Bogotá, Colômbia: Instituto Colombiano de Antropología e Historia - Universidad del Cauca.

FANON, Frantz, 1968. Os condenados da Terra. Rio de Janeiro, Brasil: Civilização brasileira.

FOUCAULT, Michel, 2011. Do governo dos vivos: curso no Collège de France, 1979-1980 (excertos). São Paulo, Brasil: Achiamé.

FLORIDI, Luciano, 2011. The philosophy of information. Oxford, England: Oxford University Press. DOI: https://doi.org/10.1002/9781444396836.ch10

FROHMANN, Bernd, 2004. Documentation redux: prolegomenon to (another) philosophy of information. Library Trends [em linha]. 2004. vol. 52, no. 3, p. 387-407. [Acesso em 23 de setembro 2020]. Disponível em: https://www.ideals.illinois.edu/handle/2142/1683

FROHMANN, Bernd, 1992. The power of images: a discourse analysis of the cognitive viewpoint. Journal of Documentation [em linha]. 1992. vol. 48, no. 4, p. 365-386. [Acesso em 3 de maio 2013]. Disponível em: https://www.emerald.com/insight/content/doi/10.1108/eb026904/full/html DOI: https://doi.org/10.1108/eb026904

GODDARD, Jean-Christophe, 2016. Notas sobre A queda do céu de Davi Kopenawa y Bruce Albert por un lector blanco. ClimaCom [em linha]. 2016. vol. 5, p. 75-83. [Acesso em 24 de junho 2021]. Disponível em: http://climacom.mudancasclimaticas.net.br/notas-sobre-a-queda-do-ceu-de-davi-kopenawa-y-bruce-albert-por-un-lector-blanco/

GONZÁLEZ DE GÓMEZ, Maria Nélida, 1999. O caráter seletivo das ações de informação. Informare [em linha]. 1999. vol. 5, no.2, p. 7-31. [Acesso em 1 de agosto 2014]. Disponível em: https://ridi.ibict.br/handle/123456789/126

GONZÁLEZ DE GÓMEZ, Maria Nélida, 2002. Dos estudos sociais da informação aos estudos do social desde o ponto de vista da informação. Em: O campo da Ciência da Informação: gênese, conexões e especificidades. João Pessoa, Brasil: Ed. UFPB. p. 25-48.

GONZÁLEZ DE GÓMEZ, Maria Nélida, 2012. Regime de informação: construção de um conceito. Informação & Sociedade: Estudos [em linha]. 2012. vol. 22, no. 3, p. 43-60. [Acesso em 17 de abril de 2015]. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/ies/article/view/14376

GORDON, Lewis R., 2000. Existentia Africana: Understanding Africana Existential Thought. New York, USA: Routledge.

GUÉDON, Marie-Françoise, 1984. An introduction to the Tsimshian world view and its practitioners. Em: The Tsimshian: images of the past, views for the present. Vancouver, Canadá: University of British Columbia Press. p. 137-159.

HEIDEGGER, Martin, 2011. Conceitos fundamentais da metafísica: mundo, finitude, solidão. Rio de Janeiro, Brasil: Forense Universitária.

HEIDEGGER, Martin, 1987. Introdução à metafísica. Rio de Janeiro, Brasil: Tempo Brasileiro.

HOLBRAAD, Martin, PEDERSEN, Morten Axel, 2017. The ontological turn: an anthropological exposition. London, England: Cambridge University Press. DOI: https://doi.org/10.1017/9781316218907

HOLLANDA, Chico Buarque de [CD-áudio], 1984. Brejo da Cruz. Em: Chico Buarque. Rio de Janeiro, Brasil: Polygram.

KANT, Immanuel, 2005. Antropologia de um ponto de vista pragmático. São Paulo, Brasil: Iluminuras.

KANT, Immanuel, 1986. Ideia de uma história universal de um ponto de vista cosmopolita. São Paulo, Brasil: Brasiliense.

KOJÈVE, Alexandre, 2002. Introdução à leitura de Hegel. Rio de Janeiro, Brasil: Contraponto.

KOPENAWA, Davi, ALBERT, Bruce, 2015. A queda do céu: palavras de um xamã Yanomami. São Paulo, Brasil: Companhia das Letras.

LANDER, Edgardo ed., 2000. La colonialidad del saber: eurocentrismo y ciencias sociales. Perspectivas latinoamericanas. Buenos Aires, Argentina: CLACSO.

LANDER, Edgardo, 2002. La utopía del mercado total y el poder imperial. Revista Venezolana de Economía y Ciencias Sociales [em linha]. 2002. vol. 8, no. 2, p. 51-79. [Acesso em 24 de junho 2021]. Disponível em: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=17780203

LEÃO, Emmanuel Carneiro, 2010. Filosofia grega: uma introdução. Teresópolis, Brasil: Daimon editora.

LOAIZA, Estefanía Peñafiel, 2010. Cartographies 1. La crise de la dimension. Galerie Alain Gutharc [em linha]. 2010. [Acesso em 23 setembro 2020]. Disponível em: https://loop-barcelona.com/artist-video/cartographies-1-the-crisis-of-dimension/

LUGONES, María, 2008. Colonialidad y género: hacia un feminismo descolonial. Em: Género y descolonialidad. Buenos Aires, Argentina: Del Signo. p. 13-54.

MALDONADO-TORRES, Nelson, 2008. Against War: views from the Underside of Modernity. Durham, England: Duke University Press. DOI: https://doi.org/10.2307/j.ctv11smnhg

MALDONADO-TORRES, Nelson, 2007. Sobre la colonialidad del ser: contribuciones al desarrollo de un concepto. Em: El giro decolonial. Reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá, Colômbia: Pontificia Universidad Javeriana. p. 127-167.

MENEZES, Vinícios Souza de, 2015. Informação, um excurso crítico-filológico. Perspectivas em Ciência da Informação [em linha]. 2015. vol. 20, no. 1, p. 3-18. [Acesso em 29 de março 2016]. Disponível em: http://portaldeperiodicos.eci.ufmg.br/index.php/pci/article/view/2074/1579 DOI: https://doi.org/10.1590/1981-5344/2074

MENEZES, Vinícios Souza de, 2018b. A mulher como informe: uma maculatura desclassificada na tipografia do informar. Liinc em Revista [em linha]. 2018b. vol. 14, no. 2, p. 136-151. [Acesso em 31 de julho 2019]. Disponível em: http://revista.ibict.br/liinc/article/view/4303/3942 DOI: https://doi.org/10.18617/liinc.v14i2.4303

MENEZES, Vinícios Souza de, 2018a. O sertão da palavra informação: o informe em língua de brincar. Em: Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação [em linha]. Londrina, PR: Ancib; UEL. 2018. [Acesso em 07 de janeiro 2019]. 19. Disponível em: https://brapci.inf.br/index.php/res/download/124822

MIGNOLO, Walter, 2017. Colonialidade: o lado mais escuro da modernidade. Revista Brasileira de Ciências Sociais [em linha]. 2017. vol. 32, no. 94, p. 1-17. [Acesso em 24 de junho 2021]. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbcsoc/a/nKwQNPrx5Zr3yrMjh7tCZVk/?format=pdf&lang=pt DOI: https://doi.org/10.17666/329402/2017

MIGNOLO, Walter, 1995. Decires fuera de lugar: sujetos dicentes, roles sociales y formas de inscripción. Revista de crítica literaria latino-americana [em linha]. 1995. vol. 21, no. 41, p. 9-31. [Acesso em 29 de março 2021]. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/4530794 DOI: https://doi.org/10.2307/4530794

MIGNOLO, Walter, 2008. Desobediência epistêmica: a opção descolonial e o significado de identidade em política. Cadernos de Letras da UFF [em linha]. 2008. no. 34, p. 287-324. [Acesso em 29 de março 2021]. Disponível em: http://professor.ufop.br/sites/default/files/tatiana/files/desobediencia_epistemica_mignolo.pdf

MOSTAFA, Solange Puntel, 2013. Filosofia da diferença e a Ciência da Informação. Rio de Janeiro, Brasil: E-papers.

PALERMO, Zulma, 2006. Inscripción de la crítica de gênero en procesos de descolonización. Em: Cuerpo(s) de mujer: representación simbólica y crítica cultural. Córdoba: Universidad Nacional de Salta. p. 237-65.

PLATÃO, 1992. Filebo, Timeo, Critias. Madrid, Espanha: Grecos.

PLATÃO, 2017. A República. Lisboa, Portugal: Fundação Calouste Gulbenkian.

PLATÃO, 1988. Teeteto e Crátilo. Belém, Brasil: Ed. UFPA.

POMBO, Olga, 1998. Da classificação dos seres à classificação dos saberes. Revista da Biblioteca Nacional de Lisboa [em linha]. 1998. no. 2, p. 19-33. [Acesso em 1 de agosto 2015]. Disponível em: https://webpages.ciencias.ulisboa.pt/~ommartins/investigacao/opombo-classificacao.pdf

QUIJANO, Aníbal, 2000. Colonialidad del poder, eurocentrismo y América Latina”. Em: La colonialidad del saber: eurocentrismo y ciencias sociales. Perspectivas latinoamericanas. Buenos Aires, Argentina: CLACSO. p. 203-241.

QUIJANO, Aníbal, 2007. Colonialidad del poder y clasificación social. Em: El giro decolonial. Reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá, Colômbia: Pontificia Universidad Javeriana. p. 93-126.

QUIJANO, Aníbal, 1991. Colonialidad y modernidad / racionalidad. Perú indígena [em linha]. 1991. vol. 13, no. 29, p. 11-20. [Acesso em 13 de junho 2021]. Disponível em: https://www.lavaca.org/wp-content/uploads/2016/04/quijano.pdf

QUINTERO, Pablo, FIGUEIRA, Patricia, ELIZALDE, Paz Concha, 2019. Uma breve história dos estudos decoloniais. MASP Afterall [em linha]. 2019. p. 1-11. [Acesso em 13 de junho 2021]. Disponível em: https://masp.org.br/uploads/temp/temp-QE1LhobgtE4MbKZhc8Jv.pdf

SEEGER, Anthony, DA MATTA, Roberto, CASTRO, Eduardo Viveiros de, 1979. A construção da pessoa nas sociedades indígenas brasileiras. Boletim do Museu Nacional [em linha]. 1979. vol. 32, p. 2-19. [Acesso em 23 de setembro 2016]. Disponível em: http://www.ppgasmn-ufrj.com/uploads/2/7/2/8/27281669/boletim_do_museu_nacional_32.pdf

SEGATO, Rita, 2010. Gênero y colonialidad: en busca de claves de lectura y de un vocabulário estratégico descolonial. Em: La cuestión descolonial. Lima: Universidad Ricardo Palma.

STRATHERN, Marilyn, 2006. O gênero da dádiva: problemas com as mulheres e problemas com a sociedade na Melanésia. Campinas, Brasil: Unicamp.

THESAURUS linguae latinae, 1934. Leipzig, Alemanha: editvs ivssv et avctoritate consilii ab academiis societatibvsqve diversarvm nationvm electi.

WARBURG, Aby, 2013. A renovação da Antiguidade pagã: contribuições científico-culturais para a história do Renascimento europeu. Rio de Janeiro, Brasil: Contraponto.

WRIGHT, Alex, 2014. Cataloging the world: Paul Otlet and the birth of the information age. New York, USA: Oxford University Press.

Downloads

Publicado

30/11/2021

Como citar

MENEZES, V. S. de. Da representação à perspectivação de(s)colonial do conhecimento: a ontologia informacional sob a tez ameríndia. Liinc em Revista, [S. l.], v. 17, n. 2, p. e5778, 2021. DOI: 10.18617/liinc.v17i2.5778. Disponível em: https://revista.ibict.br/liinc/article/view/5778. Acesso em: 20 abr. 2024.

Edição

Seção

Decolonialidade e Ciência da Informação: veredas dialógicas