A RAZÃO INVERTIDA: O TECNICISMO NA EDUCAÇÃO COMO VEÍCULO DE COLONIZAÇÃO DO MUNDO VIVIDO

Autores

  • Edna Gusmão de Góes Brennand
  • José Washington de Morais Medeiros

DOI:

https://doi.org/10.21721/p2p.2018v4n2.p6-28

Resumo

Subsidiado pelo conceito de racionalidade instrumental, o texto discute sobre a razão técnica e seu uso na educação, destacando como o tecnicismo fortalece as estratégias de colonização do mundo da vida da escola. Reflete sobre como a pedagogia tecnicista corrobora uma educação atrelada muito mais às ciências tecnoempiristas do que histórico-hermenêuticas. Metodologicamente, busca categorias habermasianas, como racionalidade, linguagem, mundo vivido, mundo sistêmico e patologias sociais, para estabelecer os liames entre razão técnica e educação. Sintetiza os benefícios que a colonização do mundo vivido traz ao mundo sistêmico, proporcionando ao Estado mais poder em sua governança político-econômica, livrando-o de pressões e de reivindicações por parte de extratos sociais. A ideia de desenvolvimento, como matriz funcional do fortalecimento dos sistemas, é confundida com o desenvolvimento da competência individual, o que torna o sujeito muito mais um agente reprodutor das diretrizes normativas da cultura invadida do que um agente do agir comunicativo.

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Publicado

21/03/2018

Como citar

BRENNAND, E. G. de G.; MEDEIROS, J. W. de M. A RAZÃO INVERTIDA: O TECNICISMO NA EDUCAÇÃO COMO VEÍCULO DE COLONIZAÇÃO DO MUNDO VIVIDO. P2P E INOVAÇÃO, Rio de Janeiro, RJ, v. 4, n. 2, p. 6–28, 2018. DOI: 10.21721/p2p.2018v4n2.p6-28. Disponível em: https://revista.ibict.br/p2p/article/view/4200. Acesso em: 20 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos