An Extended ecological point of view to evaluate technological innovations

Autores

  • Giovanni Moura de Holanda Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP
  • Carolina Vaghetti Mattos Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer - CTI
  • Angela Maria Alves Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer - CTI

DOI:

https://doi.org/10.21721/p2p.2021v7n2.p221-252

Palavras-chave:

Avaliação de projeto, Cooperação, Inovação, Desenvolvimento sustentável, Política de pesquisa

Resumo

Este artigo descreve uma abordagem baseada em uma perspectiva ecológica não convencional para avaliar a qualidade de projetos de inovação tecnológica. A abordagem é semi-qualitativa e focaliza os aspectos de cooperação em projetos e empresas com condições favoráveis em termos de avanço tecnológico e maturidade de aprendizagem, destacando contribuições desses aspectos para a sustentabilidade de projetos de P&D. Ademais, considera a multidimensionalidade de um projeto no sentido de classificar como suas inovações alinham-se com princípios de sustentabilidade, no que se refere ao equilíbrio das necessidades de todos os stakeholders. Além da tecnologia, as múltiplas dimensões associadas a um projeto e seus impactos compreendem, por exemplo, as esferas econômica, social, humana e ambiental; similarmente ao arranjo de forças para a sobrevivência e evolução em ecossistemas abrangentes, daí a alusão ao termo “perspectiva ecológica estendida”. A presente abordagem analítica das inovações resultantes dos esforços de P&D é orientada pela teoria da complexidade e pela inter-relação dos conceitos de sustentabilidade, cooperação, aprendizagem e multidimensionalidade.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do autor

Giovanni Moura de Holanda, Universidade Estadual de Campinas, UNICAMP

Mestre em Engenharia Elétrica (eletrônica e comunicações) pela UNICAMP e graduado em Engenharia Elétrica pela UFPB.

Carolina Vaghetti Mattos, Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer - CTI


Mestra em Política de Ciência e Tecnologia; graduação em Ciências Econômicas, ambos pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Angela Maria Alves, Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer - CTI

Doutora em Tecnologia da Informação pela USP. Mestre em Qualidade pela Universidade Estadual de Campinas. Engenheira Elétrica/Eletrônica pela Fundação Educacional de Barretos.

Referências

ALVES, A. M. CERTICS Assessment Methodology for Software Technological Development and Innovation. In: INTERNATIONAL IEEE QUATIC CONFERENCE, 9, 2014, Guimaraes, Portugal. 2014. Conference Preoceeding [...], p. 174-177.

ALVES, A. M. Proposta de uma estrutura de medição para qualidade do SPB: Software Público Brasileiro. Tese de doutorado – Escola Politécnica, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2013. Disponível em: http://dx.doi.org/10.11606/T.3.2013.tde-11072014-001021. Acesso em:

ANTONELLI, C. (ed.) Handbook on the economic complexity of technological change. Cheltenham: Edward Elagar Publishing, 2011.

BEERS, C.; ZAND, F. R&D cooperation, partner diversity, and innovation performance: An empirical analysis. The Journal of Production and Innovation Management, v. 31, n. 2, p. 292-312, 2014. http://dx.doi.org/10.1111/jpim.12096

BELDERBOS, R.; CARREE, M.; LOKSHIN, B. Cooperative R&D and firm performance. Research Policy, v. 33, p.1477–1492, 2004.

BELLEN, H. M. Indicadores de sustentabilidade: Uma análise comparativa. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2006.

BUENO, B.; BALESTRIN, A. Inovação colaborativa: Uma abordagem aberta no desenvolvimento de novos produtos. Revista Adm. de Empresas - RAE, v. 52, n. 5, p. 517-530, 2012. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-75902012000500004

CAMARGO, L. S.; BECKER, M. L. R. O percurso do conceito de cooperação na epistemologia genética. Educação & Realidade, v. 37, n. 2, p. 527-549, 2012.

CHESBROUGH, H. Open innovation: Where we've been and where we're going. Research-Technology Management, v. 55, n. 4, 2012. http://dx.doi.org/10.5437/08956308X5504085

CHRISTENSEN, C. The inventor’s dilema. Londres: Routledge, 2003.

COAD, N.; PRITCHARD, P. Leading sustainable innovation. Routledge. 2013

COCCO, G. Indicadores de inovação e capitalismo cognitivo. In: CENTRO DE GESTÃO E ESTUDOS ESTRATÉGICOS. Bases conceituais em pesquisa, desenvolvimento e inovação: Implicações para políticas no Brasil. Brasília: Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, 2010. p. 33-68.

EDWARDS-SCHACHTER, M.; CASTRO-MARTÍNEZ, E.; FERNÁNDEZ-DE-LUCIO, I. International co-operation between firms on innovation and R&D: Empirical evidence from Argentina and Spain. Journal of Technology Management & Innovation, v. 6, n. 3, 2011.

EUROPEAN COMMISSION. Science, research and innovation performance of the EU: A contribution to the open innovation, open science and open to the world agenda. Luxembourg: European Union, 2016. http://dx.doi.org//10.2777/427046. Acesso em: 12 jan. 2021.

FAEMS, D.; VAN LOOY, B.; DEBACKERE, K. Interorganizational collaboration and innovation: Toward a portfolio approach. Journal of Product Innovation Management, v. 22, p. 238–250, 2005.

FISCHER, M. M.; DIEZ, J. R.; SNICKARS, F. Metropolitan innovation systems: Theory and evidence from three metropolitan regions in Europe. Berlin: Springer-Verlag, 2001.

FRANCO, M. J.; BARBEIRA, M. Uma análise conceptual de relacionamentos inter-empresas a partir do enfoque da análise estrutural das redes sociais [A conceptual analysis of inter-company relationships based on the structural analysis of social networks]. In: FRANCO, M. J. B. et al. (org.) Cooperação entre empresas, clusters, redes de negócios e inovação tecnológica. Anápolis: Ed. da Universidade Estadual de Goiás, 2009. p. 39-54.

FREEMAN, C. The ‘National System of Innovation’ in historical perspective. Cambridge Journal of Economics, v. 19, p. 5-24, 1995.

HARLEY, J.; BLISMAS, N. An anatomy of collaboration within the online environment”. In: ANANDARAJAN, M.; ANANDARAJAN, A. (ed.). e-Research collaboration: theory, techniques and challenges. Berlin: Springer-Verlag, 2010.

HOLANDA, G. M.; MATTOS, C. V.; ALVES, A. M. A conceptual and methodological framework for evaluating R&D projects. P2P & Inovação, v. 4, n. 1, p. 141-163, 2017. http://dx.doi.org//10.21721/p2p.2017v4n1.p141-163. Acesso em: 12 jan. 2021.

JOLIVET, E.; LAREDO, P.; SHOVE, E. Managing breakthrough innovations: The SOCROBUST methodology. In: ANNUAL CONFERENCE R&D MANAGEMENT, 2002, Leuven.

KATES, R.W.; PARRIS, T. M.; LEISEROWITZ, A. A. What is sustainable development? Goals, indicators, values, and practice. Environment, v. 47, n. 3, p. 9–21, 2005.

KUPFER, D.; AVELLAR, A. P. Innovation and cooperation: Evidences from the Brazilian innovation survey. In: ENCONTRO NACIONAL DE ECONOMIA DA ANPEC, 37, Dec. 2009, Foz do Iguaçu, Brasil.

LAI, E. R. Collaboration: A literature review. Research Report, Pearson, 2011.

LATOUR, B. Nous n'avons jamais été modernes: Essai d'anthropologie symétrique. Paris: La Découverte, 1991.

LUO, X.; RINDFLEISCH, A.; TSE, D. K. Working with rivals: The impact of competitors alliances on financial performance. Journal of Marketing Research, v. 44, n. 1, p. 78-83, 2007.

MALAINA, A. Tecnología y complejidad: Una aproximación multidimensional desde el “pensamiento complejo” de Edgar Morin [Technology and complexity: A multidimensional approach from the "complex thinking" of Edgar Morin]. In: AGNADO, J. M.; SCOTT, B.; BUCHINGER, E. (coord.). Technology and social complexity Murcia. Universidad de Murcia, 2009. p. 63-79.

MATEI, A.; ANTOINE, C. Complexity theory and the development of the social innovation. Procedia - Social and Behavioral Sciences, v. 185, p. 61-66, 2015. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1877042815021643?via%3Dihub. Acesso em: 12 jan. 2021.

MATURANA, H.; VARELA, F. De máquinas y seres vivos: Una teoría sobre la organización biológica. Santiago, Chile: Editorial Universitária, 1973.

MIRANDA, E. C.; FIGUEIREDO, P. N. Dinâmica da acumulação de capacidades inovadoras: evidências de empresas de software no Rio de Janeiro e em São Paulo [Dynamics of accumulation of capability for innovation: Evidence from software firms in Rio de Janeiro and São Paulo]. ERA - Revista Adm. de Empresas, v. 50, n. 1, p. 75-93, 2010.

MOORAR, R.; GALLOUJ, H.; HAMMADOU, H. Public-private innovation networks and innovation activities in French service firms. Journal of Innovation Economics & Management, v. 2, n. 10, p. 191-217, 2012.

NASCIMENTO, N. R.; SALVADO, L. R.; BORGES, F. F.; HOLANDA, G. M. Fabric Waste Applied to Low Cost Subsurface Irrigation. In: FIBER SOCIETY SPRING 2016 CONFERENCE, 2016, Mulhouse - France. p. 177-178.

OECD Fostering innovation for green growth. OECD Green Growth Studies. Paris: OECD Publishing, 2011b.

OECD. Frascati Manual: Proposed standard practice for surveys on research and experimental development. Paris: OECD Publications Service, 2002.

OECD. OECD Innovation Strategy 2015: An agenda for policy action. MEETING OF THE OECD COUNCIL AT MINISTERIAL LEVEL, 2015, Paris. Available from: https://www.oecd.org/sti/OECD-Innovation-Strategy-2015-CMIN2015-7.pdf. Access in: 12 jan. 2021.

OECD. Opportunities, challenges and good practices in international research cooperation between developed and developing countries. Global Science Forum, Report, 2011a. Available from: http://www.oecd.org/sti/inno/47737209.pdf. Access in: 12 jan. 2021.

OECD. Oslo Manual: Guidelines for collecting and interpreting innovation data. 3rd Ed. Paris: OECD Publications, 2005.

PASTOORS, S. et al. Towards sustainable innovation: A five step approach to sustainable change. Marburgo, Alemanha: Tectum Verlag, 2017.

PIAGET, J. Estudos sociológicos [Sociological studies]. Rio de Janeiro: Forense, 1973.

SIERRA, C. Managing global alliances key steps for successful collaboration. Boston, Massachusetts, EUA: Addison-Wesley Pub. Co. 1995.

STACEY, R. Complexity and creativity in organizations. Oakland, CA: Berrett-Koehler Publishers, 1996.

STERMAN, J. D. Business dynamics: Systems thinking and modeling for a complex world. USA: Irwin McGraw-Hill, 2000.

STODDART, H. A Pocket guide to sustainable development governance. Herne Bay UK: Stakeholder Forum, 2011.

STOKES, D. E. Pasteur’s quadrant: Basic science and technological innovation. Washington: The Brookings Institution Presse, 1997.

TETHER, B. S. Who co-operates for innovation, and why: An empirical analysis. Research Policy, v. 31, p. 947-967, 2002.

TORRES, R.; ALMEIDA, S.; TATSCH, A. L. Cooperação e aprendizado em arranjos produtivos locais: Aspectos conceituais e indicadores da Redesist [Cooperation and learning in local productive arrangements]. In: SEMINÁRIO MERCOSUL, 10, Rio de Janeiro, 2004. Disponível em: http://www.redesist.ie.ufrj.br/textos-e-slides-s10. Acesso em: 12 jan. 2021.

TSAI, W. Social structure of "coopetition" within a multiunit organization: coordination, competition, and intraorganizational knowledge sharing. Organization Science, v. 13, n. 2, p. 179-1902002.

UNITED NATIONS. Global Sustainable Development Report. 2015 Edition – Advanced unedited version. 2015. Retrieved from: https://sustainabledevelopment.un.org/globalsdreport/2015. Access in: 12 jan. 2021.

UNITED NATIONS. Report of the World Commission on Environment and Development: Our Common Future. Oxford: Oxford University Press, 1987. Retrieved from: https://sustainabledevelopment.un.org/

milestones/wced. Acesso em: 12 jan. 2021

WALKER, P. Working collaboratively: A practical guide to achieving more. Abingdon UK: Routledge, 2013.

WU, J. Cooperation with competitors and product innovation: Moderating effects of technological capability and alliances with universities. Industrial Marketing Management, v. 43, n. 2, p. 199–209, 2014. http://dx.doi.org/10.1016/j.indmarman.2013.11.002. Access in: 12 jan. 2021

Publicado

15/03/2021

Como citar

HOLANDA, G. M. de; MATTOS, C. V.; ALVES, A. M. An Extended ecological point of view to evaluate technological innovations. P2P E INOVAÇÃO, Rio de Janeiro, RJ, v. 7, n. 2, p. 221–252, 2021. DOI: 10.21721/p2p.2021v7n2.p221-252. Disponível em: https://revista.ibict.br/p2p/article/view/4821. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos