Apresentação
DOI:
https://doi.org/10.21728/logeion.2015v1n2.pi-ivResumo
À crescente valorização do estatuto da informação, pelo menos desde o final do século XIX, articularam-se diferentes momentos de seu exame, uso e entendimentos. Pode-se dizer que a trajetória das interrogações e respostas sobre a informação co-responderam, no sentido de que responderam juntamente e em cada tempo, aos modos de sociabilidade, de produção e distribuição de bens e conhecimentos, às inovações tecnológicas e ao pensamento filosófico. A afirmação de Nietzsche (1994, p. 100, tradução livre nossa) de que "[...] só se pode definir o que não tem história", parece indicar, como no caso da informação, uma historicidade própria dos conceitos, que condensam, apresentam e ocultam disputas de construção de realidade por significações.
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