OS SENTIDOS DO TERMO VIRTUAL EM PIERRE LÉVY

Autores

  • Cleyton Leandro Galvão

DOI:

https://doi.org/10.21728/logeion.2016v3n1.p108-120

Palavras-chave:

Virtual. Pierre Lévy. Digital. Cibercultura.

Resumo

A intenção do trabalho é comparar os sentidos atribuídos ao virtual nas obras O que é o Virtual? (1995) e Cibercultura (1997) do filósofo francês Pierre Lévy. Para tal tarefa foi utilizada a metodologia da filosofia analítica da linguagem para distinguir os possíveis significados e sentidos que o termo virtual pode possuir.  Na obra de 1995 o virtual é entendido então como potência, oposto ao atual, não ao real. Na obra de 1997 o virtual passa a ter ao menos três sentidos: o comum, o filosófico e o tecnológico. Numa escala de virtualidade, estes sentidos se desdobram em cinco posições, sendo o mais forte a Realidade Virtual e o mais fraco o do Senso Comum. A análise mostrou que o sentido de virtual atribuído em 1995 perde poder explicativo na obra de 1997 por desconsiderar o processo de digitalização como fator fundamental para a geração de elementos virtuais. A conclusão é que o conceito de 1995 é tão amplo que se torna estéril quando se trata de explicar as novas tecnologias da informação e comunicação, por isso ele é relegado a penúltimo lugar na escala dos sentidos do virtual na obra de 1997.

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Referências

CRAIA, Eladio. O virtual: destino da ontologia de Gilles Deleuze. Revista de Filosofia Aurora, Curitiba, v. 21, n. 28, p. 107-123, jan./jun. 2009.

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Publicado

30/09/2016

Como citar

LEANDRO GALVÃO, C. OS SENTIDOS DO TERMO VIRTUAL EM PIERRE LÉVY. Logeion: Filosofia da Informação, Rio de Janeiro, RJ, v. 3, n. 1, p. 108–120, 2016. DOI: 10.21728/logeion.2016v3n1.p108-120. Disponível em: https://revista.ibict.br/fiinf/article/view/3013. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos