BALBÚRDIA, O TROPEL DOS SERES INFORMES
DOI:
https://doi.org/10.21728/logeion.2019v6n1.p209-233Palavras-chave:
Informe. Seres informes. Marginalização. Universidade.Resumo
Tem como contexto o Brasil atual, em seus circuitos helênicos e disposições modernas. O Brasil dos fluxos da máquina antropológica ocidental. Entretanto, é também uma escritura a contrapelo, de um Brasil contemporâneo inatual, rodeado por existências virtuais que habitam a orla marginal das falas essenciais. Fora do sentido e da univocidade de um conservadorismo colonial travestido nas roupas do Estado, o inatual é não-oficial (aquele que diz “preferiria não” à ordem), um acidente que irrompe em veredas multivocais nos sulcos escriturais do ofício e, em contingentes toares, aquebrantam as barreiras da língua universal. Este inatual é o ruidoso Brasil dos seres informes e das palavras selvagens, o tropel dos doces bárbaros que avançam através dos grossos portões simbólico-materiais da antiga pólis e seus modernos aparelhos de Estado em busca dos festins da linguagem, dos seus jogos germinantes de alteridade, das suas balbúrdias gramaticais que fertilizam vidas impertinentes ao sentido único. Por esta maneira, este texto é con–temporâneo, ao mesmo tempo, inatual, antigo, moderno e atual. Simultaneamente, carnaval.Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Logeion: Filosofia da Informação
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
A revista é publicada sob a licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não Comercial - Partilha nos Mesmos Termos 4.0 Internacional.
O trabalho publicado é considerado colaboração e, portanto, o autor não receberá qualquer remuneração para tal, bem como nada lhe será cobrado em troca para a publicação.
Os textos são de responsabilidade de seus autores.
É permitida a reprodução total ou parcial dos textos da revista, desde que citada a fonte.