Conselho Profissional de Arquivologia

percepção dos arquivistas sobre a sua criação

Autores

  • Natanael Vitor Sobral Instituto de Ciência da Informação da Universidade Federal da Bahia https://orcid.org/0000-0003-2410-494X
  • Paulo Roberto Meireles da Silva Lessa Instituto de Ciência da Informação da Universidade Federal da Bahia

DOI:

https://doi.org/10.21728/logeion.2020v6n2.p157-177

Resumo

Buscou analisar as percepções dos profissionais arquivistas sobre a elaboração de um Conselho Profissional de Arquivologia em âmbito nacional. Sobre os procedimentos metodológicos, distinguem-se as seguintes etapas: 1) Levantamento de literaturas bibliográficas; 2) Pesquisa documental sobre os Conselhos de Classe; 3) Desenvolvimento e aplicação de um questionário com o propósito de conhecer as percepções dos Arquivistas acerca do assunto. Após os envios eletrônicos, obtiveram-se 43 questionários respondidos; 4) Análise das informações obtidas no questionário. Enquanto principais resultados, percebeu-se, que: 95,3% dos entrevistados são a favor de um Conselho Profissional de Arquivologia, enquanto 4,7% não tem uma opinião formada sobre o tema. Dentre os principais pontos positivos para a criação de um Conselho, destacaram-se: impedir que ocorra o exercício ilegal da profissão; e ter uma representação política da classe. Sobre os negativos, sobressaíram-se: possibilidade de baixo índice de associativismo, dada a baixa quantidade de profissionais formados; e pagar anuidade e encargos.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Natanael Vitor Sobral, Instituto de Ciência da Informação da Universidade Federal da Bahia
    Bacharel em Gestão da Informação pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Especialista em Administração de Marketing pela Faculdade de Ciências Administrativas da Universidade de Pernambuco (FCAP/UPE), Mestre em Ciência da Informação pela UFPE e Doutor em Ciência da Informação pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Atualmente é Professor do Instituto de Ciência da Informação da UFBA.
  • Paulo Roberto Meireles da Silva Lessa, Instituto de Ciência da Informação da Universidade Federal da Bahia
    Possui graduação em Gestão em Instituições de Saúde pela Universidade Salvador; Graduação em Arquivologia pela Universidade Federal da Bahia; Especialização em Gestão de Projetos pelo SENAI - Departamento Regional da Bahia. Atualmente é gestor de projetos dos Serviços de Imunologia e de Hepatologia do Hospital Universitário Professor Edgar Santos.

Referências

BARROS, G. da S. Arquivistas e os desafios profissionais: um estudo empírico. Ágora, Florianópolis, v. 29, n. 58, jan./jun. 2019. Disponível em: https://agora.emnuvens.com.br/ra/article/view/785/pdf. Acesso em: 6 nov. 2019.

BRASIL. Lei nº 6.546, de 4 de julho de 1978. Dispõe sobre a regulamentação das profissões de Arquivista e de Técnico de Arquivo, e dá outras providências. Brasília, DF: Presidência da República, 1978. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/1970-1979/L6546.htm. Acesso em: 6 nov. 2019.

BRASIL. Projeto de Lei 4.426/1989. Estabelece e define normas de relacionamento entre empregadores e empregados que percebem remuneração complementar no sistema de comissões sobre vendas. Brasília, DF: Câmara dos Deputados, 1989. Disponível em: https://www.camara.leg.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=221437. Acesso em: 4 de nov. 2019.

BRASIL. Arquivo Nacional. Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 2005. Disponível em: http://www.arquivonacional.gov.br/images/pdf/Dicion_Term_Arquiv.pdf. Acesso em: 25 out. 2019.

BRASIL. Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Brasil. Classificação das áreas de conhecimento. Brasília, DF: CNPq, 2019?. Disponível em: http://www.cnpq.br/documents/10157/186158/TabeladeAreasdoConhecimento.pdf. Acesso em: 2 de nov. 2019.

BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Presidência da República, [2016]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 7 nov. 2019.

BRASIL. Tribunal de Contas da União. Orientações para os Conselhos de Fiscalização das Atividades Profissionais. Brasília, DF: TCU, 2014. Disponível em: https://portal.tcu.gov.br/biblioteca-digital/orientacao-para-os-conselhos-de-fiscalizacao-das-atividades-profissionais.htm. Acesso em: 6 nov. 2019.

CONSELHO DE ARQUITETURA E URBANISMO. Benefícios oferecidos pelas entidades nacionais de arquitetura e urbanismo em todo Brasil. Brasília, DF: CAU/BR, 2017. Disponível em: https://www.caubr.gov.br/confira-os-beneficios-oferecidos-pelas-entidades-nacionais-de-arquitetura-e-urbanismo-em-todo-o-brasil/. Acesso em: 8 nov. 2019.

CÔRTE, A. R. O papel dos Conselhos de Fiscalização Profissional e sua importância para a sociedade. Brasília, DF: Parlamento Consultoria, 2016. Disponível em: http://www.parlamentoconsultoria.com.br/2018/wp-content/uploads/2016/02/O-papel-dos-Conselhos.pdf. Acesso em: 6 nov. 2019.

GARCIA, C. L. L. M. Conselhos Profissionais em tempos de Educação Continuada: a proposta do Conselho Federal de Enfermagem. 2012. 118 f. Tese (Doutorado em Políticas Públicas e Formação Humana) – Faculdade de Educação, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2012

GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

HAJE, L. Projeto cria limites para regulamentação de novas profissões. Brasília, DF: Câmara dos Deputados, 2011. Disponível em: https://www.camara.leg.br/noticias/219361-projeto-cria-limites-para-regulamentacao-de-novas-profissoes/. Acesso em: 1 jan. 2019.

LIMA, E. dos. S. O perfil do profissional arquivista formado pela Universidade Federal de Santa Maria. 2012. 141 f. Monografia (Especialização em Gestão em Arquivos) – Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2012. Disponível em: https://repositorio.ufsm.br/bitstream/handle/1/2686/Lima_Eliseu_dos_Santos.pdf?sequence=1&isAllowed=y. Acesso em: 4 fev. 2020.

SANDOVAL, S. A. M. Algumas reflexões sobre cidadania e formação de consciência política no Brasil. In: SPINK, Mary Jane Paris (Org.). A cidadania em construção: uma reflexão transdisciplinar. São Paulo: Cortez, 1994. p. 59-74.

SILVA, A. S. da. A Identificação de Adversários, de Sentimentos Antagônicos e de (In)Eficácia Política na formação da Consciência Política no MST Paulista. Estudos e Pesquisas em Psicologia, Rio de Janeiro, v. 7, n. 1, p.105-126, 2007. Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/4518/451844613012.pdf. Acesso em: 5 fev. 2020.

SOUZA, K. I. M. Arquivista, visibilidade profissional: formação, associativismo e mercado de trabalho. Brasília, DF: Starprint, 2011.

SOUZA, F. A. C. R.; SOUZA, A. D. C. R. A natureza jurídica dos conselhos de fiscalização profissional, a prestação de contas do TCU e o desvio de poder. Brasília, DF: Jusbrasil, 2016. Disponível em: https://franciscocamargosouza.jusbrasil.com.br/artigos/365809114/a-natureza-juridica-dos-conselhos-de-fiscalizacao-profissional-a-prestacao-de-contas-ao-tcu-e-o-desvio-de-poder. Acesso em: 6 nov. 2019.

VERGARA, S. C. Métodos de coleta de dados no campo. São Paulo: Atlas, 2000.

VERGARA, S. C. Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2006.

Downloads

Publicado

24/03/2020

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Conselho Profissional de Arquivologia: percepção dos arquivistas sobre a sua criação. Logeion: Filosofia da Informação, Rio de Janeiro, RJ, v. 6, n. 2, p. 157–177, 2020. DOI: 10.21728/logeion.2020v6n2.p157-177. Disponível em: https://revista.ibict.br/fiinf/article/view/5152. Acesso em: 4 nov. 2024.