O Método e a máquina
a produção da história e a projeção do futuro
DOI:
https://doi.org/10.21728/logeion.2021v8n1.p91-103Palavras-chave:
Método, Design, Máquina, História, FilosofiaResumo
Este artigo visa debater a ontologia do método a partir da noção de máquinas enquanto produtoras de realidade. Somos dominados pelas mesmas tecnologias que criamos, retroalimentando um aparato que funciona através de nós, que constitui o final da história como concebida por Marx: construída pela humanidade. Realizamos os projetos da modernidade, as potencialidades de nossa cultura ocidental nos provaram ser amedrontadoras. Nossa sociedade foi fabricada segundo regimes de registro, consumo e produção, de tal maneira que o processo nunca para. Quebrar com essa lógica do aparato implica em projetar novas formas e forças que permitam que se projetem novos futuros. Assim, para além do método enquanto ferramenta de trabalho do Real, a deontologia de novos mundos livres de maquinações perversas, do império do método da sociedade pós-industrial, a fim de produzir uma nova história.
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