Terêncio, Tertuliano e Agostinho
um olhar para a África romana
DOI:
https://doi.org/10.21728/logeion.2025v12n1e-7601Palavras-chave:
Palavras-chave: Pensamento africano; Terêncio; Tertuliano; Agostinho; África Romana.Resumo
Com este trabalho, pretendemos trazer contribuições para ampliar o conhecimento sobre a participação do continente africano na construção do pensamento ocidental. Assim, consideramos o evento histórico da relação entre Roma e a denominada África do Norte, focando em três escritores africanos da referida região: Terêncio, Tertuliano e Agostinho. Os dois primeiros eram cartagineses, o último nasceu em Tagaste. Para uma melhor compreensão desses autores, e da importância do pensamento e obra de cada um deles, consideramos o fato de que cada um viveu em um contexto histórico próprio: Terêncio (século II a.C.) numa Cartago que se negava a ser subjugada pela República Romana; Tertuliano (século II-século III d.C.) conheceu uma Cartago anexada ao Império Romano; Agostinho de Hipona (354-430 d.C.) experimentou a dissolução do referido Império. Estes três intelectuais africanos, cada um a seu modo, deixaram suas fortes marcas no pensamento que nos ensinaram a chamar de ocidental.
Downloads
Referências
ALFARIG, Prosper. L'evolution intellectuelle de saint augustin du manichéisme au néoplatonisme. Paris: Émile Nourry Éditeur, 1918.
ALEXANDRE, Jérôme. Tertullien théologien. In. Revue d'éthique et de théologie morale, n. 283, p. 129-132, 2015. Disponível em: < https://www.cairn.info/revue-d-ethique-et-de-theologie-morale-2015-1.htm > Acesso: 2 nov. 2023.
AUGUSTINUS, S. Aurelius. De Trinitate. (Documenta Catholica Omnia), p. 819-1698. Disponível em: <>. Acesso em: 6 set. 2024.
BETTINI, Maurizio et al. Cultura e letteratura a Roma: profilo storico e testi. Florença: La Nuova Italia, 1996.
CANALI, Luca. I testi della letteratura latina: dalle XII tavole a Catone. 8 ed. Milão: Einaudi Scuola, 2002. v. 1.
CANALI, Luca. I testi della letteratura latina: dalle XII tavole a Catone. 8 ed. Milão: Einaudi Scuola, 2002. v. 3.
CHAÏEBE, Marie-Laure. Tertullien théologien. In. Revue d'éthique et de théologie morale, n. 283, p. 129-132, 2015. Disponível em: < https://www.cairn.info/revue-d-ethique-et-de-theologie-morale-2015-1.htm > Acesso: 2 nov. 2023.
CALBOLI, Gualtiero. I termini della critica letteraria in Terenzio: appunti per un prolegômeno. In. Voces: Revista de Filología Latina Tardoantigua, v. 4, p. 41-53, 1993. Disponível em: < https://revistas.usal.es/dos/index.php/1130-3336/article/view/5346/5383 > Acesso: 8 abr. 2024.
CORASSIN, Maria Luiza. MAZZARINO, Santo: O fim do mundo antigo. In. Classica: Revista Brasileira de Estudos Clássicos, v. 5/6, p. 278-280, 1992/1993. Disponível em: < https://revista.classica.org.br/classica/article/view/570 > Acesso: 6 fev. 2024.
DEL COL, José Juan. Terencio y su teatro. Bahía Blanca (Argentina): Instituto Superior Juan XXIII, 2009. Disponível em: < https://juan23.edu.ar/delcol/pdf/Terencio_y_su_Teatro.pdf > Acesso: 9 set. 2024.
GENOVESE, Armando. Tertulliano e agostino due approcci al sogno nel cristianesimo antico. In. Medicina nei Secoli arte e Scienza: Journal of History of Medicine and Medical Humanites, p. 531-549, n. 21, v. 2, 2009. Disponível em: < https://rosa.uniroma1.it/rosa01/medicina_nei_secoli/issue/view/35 > Acesso: 1 mai. 2024.
KOCH, Isabelle. Augustin et l’usage du monde. In. Cahiers philosophiques, v. 2 n. 122, p. 21-42, 2010 (Dossier Augustin). Disponível em: < https://www.cairn.info/revue-cahiers-philosophiques1-2010-2.htm >. Acesso: 2 nov. 2023.
LAGOUANÈRE, Jérôme. Tertullien et la luttérature chrétienne d’Afrique: problèmatique et anjeux. In. LAGOUANÈRE, Jérôme; FIALON, Sabine. Tertullianus Afer: Tertullien et la luttérature chrétienne d’Afrique. Turnhout: Brepols, 2015, p. 9-17.
LAGOUANÈRE, Jérôme. Augustin, lecteur critique du De anima de Tertullien. In. LAGOUANÈRE, Jérôme; FIALON, Sabine. Tertullianus Afer: Tertullien et la luttérature chrétienne d’Afrique. Turnhout: Brepols, 2015, p. 231-258.
LAURENT, Jérôme. Peccatum nihil est: Remarques sur la conception augustinienne du péché comme néant. In. Cahiers Philosophiques, v. 2, n. 122, p. 9-20. 2010 (Dossier Augustin). Disponível em: < https://shs.cairn.info/revue-cahiers-philosophiques1-2010-2-page-9?lang=fr >. Acesso em: 28 jul. 2024.
SALAVILLE, Sévérien. La connaissance du grec chez saint Augustin. In: Échos d'Orient, tomo. 21, n.127-128, 1922. p. 387 393.
MAGALHÃES, Ana Paula. Agostinho de Hipona (354-430) entre a antiguidade clássica e o império romano: instrução, educação e ação. In. Acta Scientiarum: Education, v. 41, 2019.
MAZZARINO, Santo. O fim do mundo antigo. Trad. de Pier Luizi Cabra. São Paulo: Martins Fontes, 1991.
PAULA, Eurípedes Simões de. A urbanização do Magreb como forma de sedentarização: a colonização romana na África do Norte. In. A cidade e a história: Anais do VII Simpósio Nacional dos Professores Universitários de História – ANPUH, 1973, v. 1, p. 83-93. São Paulo: Revista de História, 1974. Disponível em: < https://anpuh.org.br/uploads/anais-simposios/pdf/2018-12/1545756192_bef6ab55af5816032da7a2f509006f50.pdf >. Acesso em 13 fev. 2025.
RIVIÈRE, Jean. Nature et grâce. Sur une citation de Tertullien dans Saint Augustin. In: Revue des Sciences Religieuses, tome 2, fascicule 1, 1922. p. 45-49. Disponível em: < https://www.persee.fr/doc/rscir_0035-2217_1922_num_2_1_1166 >. Acesso em: 5 jan. 2024.
RONCORONI, Angelo. Antiquam exequirite matrem: antologia di autori latini. ed. 10. Città di Castello: Carlo Signorelli Editore, 2001.
SALAVILLE, Sévérien. La connaissance du grec chez saint Augustin. In: Échos d'Orient, tomo. 21, n.127-128, 1922. p. 387 393.
SOUSA PIMENTEL, Maria Cristina de Castro-Maia de. Leituras de Terêncio nos autores clássicos. In. POÇIÑA, Andrés; RABAZA, Beatriz; SILVA, Maria de Fátima. Estudios sobre Terencio. Granada: Motril Granada 2006, p. 375-402. < https://repositorio.ul.pt/bitstream/10451/33531/1/Ter%C3%AAncio.pdf >. Acesso em: 23 nov. 2023.
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Francisco Antonio de Vasconcelos, Luiz Ayrton Silva Furtado

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
A revista é publicada sob a licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não Comercial - Partilha nos Mesmos Termos 4.0 Internacional.
O trabalho publicado é considerado colaboração e, portanto, o autor não receberá qualquer remuneração para tal, bem como nada lhe será cobrado em troca para a publicação.
Os textos são de responsabilidade de seus autores.
É permitida a reprodução total ou parcial dos textos da revista, desde que citada a fonte.
