Bibliotecas universitárias e a comunicação em rede
o uso de tecnologias infocomunicacionais
DOI:
https://doi.org/10.21728/logeion.2025v12n1e-7663Palavras-chave:
biblioteca universitária, comunicação digital, mídias sociais, comunicação em rede, tecnologias infocomunicacionaisResumo
Introdução: esta pesquisa aborda a comunicação digital e sua influência na sociedade contemporânea. Apresenta conceitos e características da ressignificação das bibliotecas universitárias no que se refere à comunicação na era da informação digital. Objetivo: identificar as mídias sociais nas quais as bibliotecas universitárias das instituições que obtiveram destaque na web, de acordo com o ranking Webometrics[1], edição de janeiro de 2024, estão utilizando para se comunicar e promover seus produtos e serviços de informação. Metodologia: A pesquisa é de natureza exploratória e possui abordagem qualitativa e quantitativa, tendo em vista que este tipo de abordagem visa quantificar dados coletados, bem como, identificar características, perfis e estruturas, respectivamente. Para analisar os dados coletados utilizou-se o método descritivo-compreensivo-interpretativo. Logo, o campo da pesquisa foi representado por dez bibliotecas universitárias das instituições da América Latina que obtiveram destaque na web, conforme o ranking Webometrics. Resultados: Constatou-se que as bibliotecas universitárias que fizeram parte do escopo da pesquisa têm utilizado as mídias sociais, a exemplo do Facebook, Instagram, YouTube e X para se comunicar com o público-alvo. Diante dessa constatação, interpreta-se que a utilização das mídias sociais por parte das bibliotecas universitárias constitui uma realidade. Acredita-se que as bibliotecas estão cientes da importância da presença digital no processo comunicativo com seus usuários. Conclusões: Logo, concluiu-se que o essencial para o sucesso do processo comunicativo digital entre a biblioteca e o usuário é estar se comunicando ativamente, de maneira que gere envolvimento com o público-alvo, por meio das plataformas de mídias sociais.
Downloads
Referências
BATTLES, M. O lugar que guardava livros. Entrevistador: Maurício Meireles. Entrevista concedida ao O Globo. 13 ago. 2013. Disponível em: https://abdf.org.br/arquivo/index.php?option=com_k2&view=item&id=939:o-lugar-que-guardava-livros&Itemid=595. Acesso em: 25 maio. 2025.
BENNER, P. (ed.). Interpretive phenomenology: Embodiment, caring, and ethics in health and illness. Thousand Oaks, CA: Sage, 1994.
BONILLA, M. H. Escola aprendente: para além da sociedade da informação. Rio de Janeiro: Quartet, 2005. 131 p.
CAPURRO, R. A dor e a delícia da Era digital. [Entrevista Concedida à] João Antonio de Moraes. Revista Filosofia Ciência & Vida. 26 mar. 2014. Disponível em: https://www.capurro.de/moraes2014.pdf. Acesso em: 24 maio. 2025.
CRESWELL, J. W.; LOPES, M. F.; SILVA, D. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. 3. ed. Porto Alegre: Bookman Artmed, 2010.
CUNHA, M. B. A biblioteca universitária na encruzilhada. DataGramaZero, v.11, n. 6. dez. 2010. Disponível em: https://cip.brapci.inf.br//download/7266. Acesso em: 25 maio. 2025.
DIAS, C. A. Hipertexto: evolução histórica e efeitos sociais. Ciência da Informação. Brasília, DF, v. 28, n. 3, p. 267-275, set./dez. 1999.
FELÍCIO, J. C. S. M. Serviço de Referência Educativo (SRE) em bibliotecas universitárias: análise das práticas voltadas ao desenvolvimento da competência em informação de usuários. 2014. 222 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) - Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação, UFSC, Florianópolis, 2014.
HOLANDA, R. J. A.; BARBALHO, C. R. S.; NASCIMENTO, M. R. Mapeamento de jornada em bibliotecas universitárias: uma abordagem metodológica a partir do Design Thinking. Investigación bibliotecológica, v. 38, n. 101, out./dez. 2024, México, p.125-144.
IBGE–INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua – PNAD Contínua.161,6 milhões de pessoas com 10 anos ou mais de idade utilizaram a Internet no país, em 2022. 2022. Disponível em: https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/38307-161-6-milhoes-de-pessoas-com-10-anos-ou-mais-de-idade-utilizaram-a-internet-no-pais-em-2022. Acesso em: 20 jun. 2025.
INTERNATIONAL FEDERATION OF LIBRARY ASSOCIATIONS AND INSTITUTIONS. IFLA Trend Report 2021 Update: 20 political, economic, social, cultural and technological trends to shape the future of our field and the communities we serve, as identified by emerging library leaders. [s. l.]: IFLA, 2022. 30 p. Disponível em: https://repository.ifla.org/handle/123456789/1830. Acesso em: 21 maio 2025.
KING, D. L. Managing Your Library’s Social Media Channels. Library Technology Reports, Chicago, v. 51, n. 1, 2015.
LANKES, D. R. Beyond the bullet points: bad libraries build collections, good libraries build services, great libraries build communities. 11 mar. 2012. Disponível em: https://www.librarianshipstudies.com/2019/03/bad-libraries-build-collections-good.html. Acesso em: 26 maio. 2025.
LÉVY, P. O que é virtual. São Paulo: Ed. 34, 2011.
MACNAMARA, J. Public communication practices in the Web 2.0-3.0 mediascape: the case for PRevolution. PRism, v. 7. n. 3, 2010.
PINHEIRO, A.C.; PEREIRA, F. C. M. A divulgação de produtos e serviços acessíveis para as pessoas com deficiencia nas bibliotecas universitárias federais da região Norte do Brasil. Ibersid. v. 18, n. 2, jul. 2024. p. 31-38.
SANTOS, F. E. P.; SALES, E. L. L.; OLIVEIRA, L. A. S.; PAIVA, R. A. O.; ARAÚJO, B. P. Cocriação em biblioteca universitária: uma proposta de implantação do serviço de comunidades através do WhatsApp. Ciência da Informação em Revista, Maceió, v. 11, e15914, 2024. Disponível em: https://www.seer.ufal.br/index.php/cir/article/view/15914. Acesso em: 20 jul. 2024.
SANTOS, R. N. Ser-sendo-cego-no-mundo-com: descrição fenomenológica compreensiva-interpretativa sobre percepções e vivências cognitivas do ler, escrever, pesquisar e produzir conhecimento de intelectuais que não dispõem do sentido da visão. Tese (Doutorado) –Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Educação, Salvador, 2018. Disponível em: https://repositorio.ufba.br/handle/ri/29230. Acesso em: 1 jun. 2022.
SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2017.
SILVA, T. B.; SOUSA, A. C. M. Perfil de mídia social de biblioteca como dispositivo de mediação cultural, de memória e de representatividade. Biblionline, João Pessoa, v. 19, n. 1, p. 130-145, 2023. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/index.php/biblio/article/view/66145. Acesso em: 20 jul. 2025.
WE ARE SOCIAL. Digital 2024 april global statshot report. 24 abr. 2024. Disponível em: https://wearesocial.com/uk/blog/2024/04/digital-2024-april-global-statshot-report/. Acesso em: 06 jun. 2024.
WE ARE SOCIAL. Digital 2025 Global Overview Report. Fev. 2025. Disponível em: https://wearesocial.com/uk/blog/2025/02/digital-2025/ Acesso em: 30 maio. 2025.
WEBER, M. Economia e sociedade: fundamentos da sociologia compreensiva. v. 2. Brasília, DF: Editora Universidade de Brasília; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 1999.
ZANON, J.; BEDIN, J.; SENA, P. M.B. Ações das bibliotecas universitárias de Santa Catarina para o combate à desinformação. Brazilian Journal of Information Science: research trends, v. 17, publicação contínua, p. e023011, 2023. Disponível em: https://doi.org/10.36311/1981-1640.2023.v17.e023011. Acesso em: 22 jul. 2025.
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Walqueline da Silva Araújo, Gustavo Henrique de Araújo Freire

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
A revista é publicada sob a licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não Comercial - Partilha nos Mesmos Termos 4.0 Internacional.
O trabalho publicado é considerado colaboração e, portanto, o autor não receberá qualquer remuneração para tal, bem como nada lhe será cobrado em troca para a publicação.
Os textos são de responsabilidade de seus autores.
É permitida a reprodução total ou parcial dos textos da revista, desde que citada a fonte.
