Estudo comparativo da abrangência geográfica dos mecanismos de qualificação profissional no Brasil
Palavras-chave:
Qualificação profissional, Contratualização, Convênios, Escola do trabalhadorResumo
A literatura da contratualização de serviços sociais defende que esse instrumento aumenta a capilaridade da oferta de serviços públicos. Pesquisas empíricas recentes apontaram para a necessidade de ampliar os canais de oferta de qualificação. Como alternativa à crescente demanda de qualificação profissional do país, surge a Escola do Trabalhador, que oferta cursos on-line, gratuitos e não concorrentes. O objetivo da pesquisa é comparar a abrangência geográfica dos cursos de qualificação oferecidos pela Escola do Trabalhador em relação aos ofertados pelos instrumentos de contratualização firmados pela Secretaria de Políticas Públicas de Emprego (SPPE) entre 2008 e 2012. Foram coletados os dados referentes aos municípios onde foram qualificados ou não trabalhadores por uma das alternativas. Para elaboração dos resultados, foram aplicadas estatísticas. O alcance geográfico da Escola do Trabalhador é superior ao da política de qualificação por contratualização. O IDH médio dos municípios alcançados pela Escola do Trabalhador é inferior àquele abrangido pelos convênios da SPPE. Os resultados das regressões mostram que o IDH e o número de vínculos (ou população) são fatores que explicam a presença das duas alternativas para a mesma política pública. Para os cursos realizados na Escola do Trabalhador, os resultados obtidos evidenciaram que o número de cursos por habitantes é afetado pelo IDH, pela população, pela densidade e vínculos formais de emprego. Um teste adicional mostrou que a velocidade da Internet do município não afeta a quantidade de trabalhadores qualificados.Downloads
Publicado
04/06/2019
Edição
Seção
Metodologias para monitoramento e construção de indicadores sobre mercado de trabalho, emprego e desemprego no Brasil
Licença
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Como Citar
Estudo comparativo da abrangência geográfica dos mecanismos de qualificação profissional no Brasil. (2019). Inclusão Social, 12(2). https://revista.ibict.br/inclusao/article/view/4666