@article{Alves_2022, title={Crescimento demoeconômico no Antropoceno e negacionismo demográfico}, volume={18}, url={https://revista.ibict.br/liinc/article/view/5942}, DOI={10.18617/liinc.v18i1.5942}, abstractNote={<p>O mundo experimentou, nos últimos 250 anos, um crescimento econômico e demográfico, de tal ordem, que degradou a maioria dos ecossistemas do Planeta, provocou a perda de biodiversidade e desestabilizou o clima que havia apresentado uma impressionante estabilidade no Holoceno. Assim, gestou-se uma nova Era geológica, o Antropoceno, época em que as atividades antrópicas se constituem em uma força tão poderosa que tem sido capaz de sobrepassar a capacidade de carga da Terra. O objetivo deste artigo é mostrar como o impacto do crescimento econômico e demográfico influiu na sobrecarga ambiental e na elevação das emissões de carbono, que são vetores inequívocos do agravamento da crise climática e ambiental. Para tanto será utilizado, por um lado, a metodologia que relaciona a Pegada Ecológica e a Biocapacidade da Terra para mensurar, tanto o déficit ecológico global, quanto o déficit por categorias de renda. Por outro lado, serão avaliadas as correlações entre as emissões de CO2, a temperatura global e o crescimento da economia e da população. Ao contrário do que opinam os céticos e negacionistas, o artigo reforça o entendimento de que o aumento das atividades humanas sobre o meio ambiente, principalmente nos últimos 70 anos, tem rompido os limites das fronteiras planetárias. E, embora o aumento do volume global da produção de bens e serviços deva ser considerado o principal fator desestabilizador do Sistema Terra, não se pode desconsiderar a contribuição do crescimento demográfico para a ampliação do déficit ecológico global</p>}, number={1}, journal={Liinc em Revista}, author={Alves, José Eustáquio Diniz}, year={2022}, month={maio}, pages={e5942} }