avaliação de desmpenho da inovação e sustentabilidade

 

Regina Cleide Figueiredo da Silva Teixeira[1]

Universidade da Amazônia

rcleide@uol.com.br

Ivandi Silva Teixeira[2]

Universidade da Amazônia

ivandi@uol.com.br

Ana Maria Vasconcellos[3]

Universidade da Amazônia

annavasc@aol.com

Mário Vasconcellos Sobrinho[4]

Universidade da Amazônia

mariovasc25@gmail.com

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Resumo

A inovação e o desenvolvimento sustentável apresentado neste estudo, contemplam a percepção da necessidade de trabalhos de natureza técnica e científica os quais estejam direcionados para a mensuração de resultados planejados pela gestão nas suas rotinas. Isto se dá em decorrência da inexistência de estudos voltados para mensurar qualitativamente, em nível das doutrinas e filosofias, e quantitativamente onde os resultados são aferidos de acordo com os impactos percebidos e quantificados de maneira a propiciar a criação de indicadores de referência para avaliar as relações entre causas e efeitos produzidos. O estudo portanto apresenta, de forma pontual alguns dos principais problemas encontrados quanto a execução de procedimentos de forma tempestiva de maneira que se estabeleçam patamares para discussões salutares em prol da redução de problemas ambientais, os quais ocorrem provocando danos irreparáveis, e os efeitos de possíveis multas aplicadas, não são percebidos pelas comunidades afetadas, as quais precisam se acostumar com os efeitos nocivos de planejamentos na maioria das vezes bem elaborados e bem fundamentados, mas os resultados quase sempre não são mensurados. A partir de então se apresenta um roteiro temático construído com base em literatura pertinente ao tema e com o auxílio da expertise adquirida pelos autores ao longo de atividades desenvolvidas em Instituições públicas e privadas. O estudo contempla o seu objetivo com a construção fundamentada de um modelo de aplicativo de avaliação elaborado na plataforma Excel, propiciando a leitura, interpretação e mensuração das variáveis que preceituam a inovação e a sustentabilidade de forma relacionada e conjunta.

Palavras-chave: Inovação. Sustentabilidade. Indicadores. Impactos ambientais. Mensuração.

INNOVATION AND SUSTAINABILITY PERFORMANCE ASSESSMENT

Abstract

The innovation and sustainable development presented in this study contemplate the perception of the need for works of a technical and scientific nature which are directed to the measurement of results planned by the management in their routines. This is due to the lack of studies aimed at measuring qualitatively, at the level of doctrines and philosophies, and quantitatively where the results are measured according to the perceived and quantified impacts in order to provide the creation of reference indicators to evaluate the relationships between causes and effects produced. The study therefore presents, in a punctual way, some of the main problems found regarding the execution of procedures in a timely way in order to establish levels for healthy discussions in favor of reducing environmental problems, which occur causing irreparable damage, and the effects of possible fines applied, are not noticed by the affected communities, which need to get used to the harmful effects of planning that are often well-designed and well-founded, but the results are almost always not measured. From then on, a thematic roadmap is presented, built on the basis of literature relevant to the theme and with the help of the expertise acquired by the authors, acquired during activities carried out in public and private institutions. The study contemplates its objective with the grounded construction of an evaluation application model elaborated on the Excell platform, providing the reading, interpretation and measurement of the variables that prescribe Innovation and sustainability in a related and joint way.

Keywords: Innovation. Sustainability. indicators. Environmental impacts. measurement.

1  INTRODUÇÃO

Em um cenário que experimenta mudanças, alterações, disfunções e disrupturas diversas, aonde as atividades inerentes a produção de bens e serviços apresenta cada vez mais a tendência de utilizar em seus processos cada vez menos materiais e matérias primas por unidade riqueza gerada. É notável contudo que em função do crescimento da população e do consumo a pressão sobre estes recursos continua sua marcha de crescimento, relacionado diretamente a expansão do consumo e consequente uso dos recursos naturais, na maioria das vezes não renováveis. Portanto é imperioso que sejam desenvolvidos e materializados pressupostos de inovação em seu sentido lato, capazes de correlacionar as dimensões dos sistemas econômicos com os limites impostos pelos ecossistemas e que estes estejam compatíveis com a realidade geopolítica de modo a produzir os saudáveis resultados na forma como possam ser originados pelos preceitos da sustentabilidade e possar vir a garantir o bem estar e a melhor qualidade de vida para a comunidade global de modo perene e renovável em seu processo evolutivo. Desta maneira, com um olhar técnico e profissional percebe-se que é fundamental o estabelecimento, em níveis mais abrangentes possíveis, de uma governança que seja capaz de compreender e ponderar quantitativamente os limites e as restrições impostas pelos ecossistemas na forma como se torna cada vez mais imprescindível o trabalho efetivo para a redução a um mínimo aceitável das desigualdades entendidas como fatores próprios das decisões econômicas públicas e privadas (Abramovay, 2012). Até porque, deve ainda ser considerado o fato de que, conforme argumenta Cavalcanti (2012) é necessário que sejam trabalhados processos comprometidos com a redução de impactos ambientais indesejados bem como da definição de parâmetros para a utilização responsável dos recursos econômicos na forma como devem conciliar o necessário crescimento econômico com o desenvolvimento sustentável. Pela extrema necessidade de direcionar todos os esforços na realização de ações cujos resultados possam ser avaliados em conforme com os preceitos da materialidade e relevância, é que se torna oportuno o estabelecimento de indicadores de sustentabilidade capazes de avaliar os resultados em função do estabelecimento de padrões para a resiliência ecossistêmica, qualidade de vida e desempenho econômico Cavalcanti (2012). Nesta releitura deve ser enfatizado que as mudanças climáticas se constituem ainda em enormes desafios globais que devem ser considerados na condição de riscos inerentes que devem ser cuidadosamente trabalhados com mais ênfase ao cumprimento do Acordo de Paris no que tange as mudanças climáticas envolvendo em torno dos países-membro da Convenção do Clima das Nações Unidas (United Nations Framework Convention on Climate Change - UNFCCC, em inglês), que tem como objetivo viabilizar a redução das emissões de gases causadores do efeito estufa no planeta, e ainda, limitar o aumento da temperatura média do planeta em torno de 2 °C acima do nível pré-industrial, com esforços para manter em 1,5 °C. Mesmo porque o atual modelo tradicional de regulação ambiental, baseado no controle da poluição, possui restrições quanto das insuficiências na solução de alguns problemas causados, tais como a saturação da qualidade do ar em centros urbanos.

Este estudo tem como objetivo estruturar conjuntos de variáveis componentes da sustentabilidade em seus respectivos blocos referentes as tipologias de Inovações através do desenvolvimento de um aplicativo para realizar a avaliação o desempenho do conjunto Inovação e sustentabilidade desenvolvido na plataforma Excel.

O aplicativo foi desenvolvido, a partir de revisão de literatura pertinente ao tema, contando com expertise adquirida em trabalhos anteriores, utilizando das técnicas de correlação entre Tipologias de Inovação e variáveis de sustentabilidade, sendo os dados avaliativos mensurados quantitativamente com a escala de likert, tendo os valores compreendidos entre 1 a 5, e auto totalização ponderada possui a mesma métrica estabelecida. O aplicativo que poderá rodar on-line, inclusive, está composto por seis telas, uma para cada tipo de Inovação com o correspondente conjunto de variáveis de sustentabilidade compondo cada tela.

 

2  o desenvolvimento sustentável

O desenvolvimento sustentável deve ser entendido na condição de uma modalidade de desenvolvimento relacionado diretamente com a evolução do ser humano em todas as nuanças de seu cotidiano na condição de agente transformador em toda a sua existência, independentemente de seu cotidiano uma vez que para satisfazer as suas necessidades básicas é indispensável a utilização de forma permanente ininterrupta de alimentos em todas as suas categorias, indumentária ou vestimentas para as mais distintas ocasiões ou momentos, bem como da habitação e todos os insumos básicos para manter aceitáveis níveis de qualidade de vida, sem comprometer a capacidade das gerações futuras satisfazerem plenamente as suas necessidades.

Este desenvolvimento pode ainda ser compreendido como um processo de transformação com base na exploração dos recursos renováveis ou não, direcionando os investimentos orientados para o desenvolvimento tecnológico necessário no qual as inevitáveis transformações institucionais possam estar harmonizadas com relação causal em períodos temporais distintos, buscando atender os anseios e construir valores na forma como serão adicionados às necessidades e projeções futuras da humanidade.

Pode ser compreendido ainda, o desenvolvimento sustentável de acordo com Elkington (1999) mediante o conceito do Triple Bottom Line (TBL) que busca ajudar as organizações plurais entrelaçarem as dimensões de sustentabilidade: econômica, social e ambiental em suas operações. Neste entendimento Sikdar (2003), ressalta que o desenvolvimento sustentável pode ser compreendido como um balanço entre desenvolvimento econômico, gestão ambiental e igualdade social,  com a finalidade de satisfazer objetivos sociais, econômicos e ecológicos, buscando novas formas ou opções de soluções para os problemas globais que extrapolam a degradação ambiental envolvendo dimensões outras, tais como aquelas de cunho social, político e cultural, onde, a Agenda 2030, destaca sobre maneira de forma pontual a erradicação da pobreza (ODS01) e exclusão social (ODS10) como ainda o combate à corrupção e proteção ambiental.

Merece igual destaque o entendimento de que o desenvolvimento sustentável é compatível com a promoção do desenvolvimento econômico fundamentado em práticas capazes de conservar as bases de recursos indispensáveis ao desenvolvimento das comunidade que devem tomar medidas que estabeleçam direcionadores para manutenção da paz e harmonia entre os povos, a liberdade ampla e irrestrita da população na forma como possam manter condições em busca de melhorias contínuas das condições de vida e de um meio ambiente saudável e feliz.

Considerando ainda o fato de que ao longo dos tempos se perdem vários estudos e tratados, entre eles, por exemplo os preâmbulos da Agenda 21 os quais se constituíram em orientações para a consecução dos objetivos do desenvolvimento sustentável, mas que, infelizmente continuam na condição de ideais e que os problemas ocorrem ainda em magnitudes mais intensas, é notória a necessidade de se materializar vetores na alçada dos objetivos socias planejados de forma que estes possam sem concretizados mediante o incremento de renda per capita, indicadores capazes de orientar para a melhoria no estado da saúde pública, elevação da qualidade nos diferentes níveis educacionais, potencialidade para o acesso aos recursos para uso e transformação bem como de parâmetros para uma distribuição de renda equitativa e de elementos para garantir elevação nos níveis de liberdade fundamentais.

Cabe, portanto o oportuno entendimento de que é fundamental a inserção de um novo paradigma de sustentabilidade que seja capaz de avaliar e reavaliar os relacionamentos dos preceitos da economia e da sociedade com a natureza considerando a inserção do ser humano em sua plenitude, na forma como o Estado deverá estar afinado com a abrangência das necessidades das sociedades plurais.

Para uma maior efetividade do desenvolvimento sustentável é importante a discursão da manutenção do respeito público e zelo pela infraestrutura de todo o processo produtivo que permeia toda a sociedade humana no contexto atual, considerando que a voracidade humana sem limites é um fator contundente para o êxito de toda e qualquer situação que envolva interesses pessoais ou coletivos, principalmente em abordagens onde o clientelismo e o fisiologismo sejam preponderantes. Daí, ser fundamental que a gestão de todo o complexo relacionamento entre sujeitos e objetos dos processos inter-relacionados em busca do bem-estar comum possam ser devidamente gerenciados e mensurados quantitativamente de modo que exista um mediador entre os comportamentos altruístas e os oportunistas para os quais os fins justificam os meios.

Portando, para coibir práticas danosas e comprometedoras das estruturas conceituais e filosóficas, as quais preceituamos, se torna necessário a formalização de documentos com teor esclarecedor e normativo orientador contendo as características essências da conduta humana para estabelecer e criar rotinas sobre a arte de viver em um planeta, com um elevado nível de qualidade de vida.

Para tanto deve ser elaborado uma estratégia por meio da qual comunidades possam alcançar um desenvolvimento que também beneficie igualmente o meio ambiente local e a qualidade de vida através de um importante guia para que as comunidades descubram também que os métodos tradicionais de planejamento e desenvolvimento sejam reconstruídos em bases concretas e reais, na abrangência de seus anseios, uma vez que os atuais, na maioria das vezes, estão criando e estimulando a prática de problemas sociais e ambientais, ao invés de resolvê-los ou contê-los.

A Biodiversidade deve ser acima de tudo mais bem trabalhada, em seu potencial produtivo de recursos e de oportunidades para o crescimento e desenvolvimento de comunidades capazes de valorizar o espaço territorial rural e urbano de maneira que possa vir a atuar verdadeiramente na condição de gerador e disseminador de recursos econômicos na abrangência de seus elementos multiplicadores, independente da forma ou maneira como possam estar gerando e agregando valores.

Ressalta nesta percepção então a necessidade de introjetar os objetivos sociais e ambientais nas metas do desempenho econômico através de uma governança que venha propiciar ações concretas de apoio aos programas públicos da gestão pública em sua abrangência voltados para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Realmente o desafio é gigantesco, contudo, todos os conceitos já devidamente estruturados e publicados nas esferas públicas e sociais, devem ser devidamente praticados de modo a ser possível a verificação se realmente podem contribuir ou não para a Agenda que referência os pilares para o desenvolvimento sustentável.

De acordo com os propósitos do estudo é recomendável que a sustentabilidade passe a ser compreendida em seu sentido lato, no que diz respeito aos diferentes segmentos e contextos em que pode estar sendo estruturada as dinâmicas e procedimentos para o estabelecimento dos referenciais em suas respectivas nuances e perspectivas que segundo (Bellem, 2002) se apresentam com os significados próprios a sua expansão, contexto e atuação se encontram assim descritas:

·    Sustentabilidade da perspectiva econômica: encontra-se  no contexto segundo ao qual coexiste na abrangência da alocação e distribuição eficiente dos recursos naturais devidamente segmentada nos limites de uma escala compatível com o segmento na qual se insere, e estruturada a partir das variáveis do contexto, considerando sobremaneira o acúmulo e o respectivo fluxo de capital em suas particularidades, tais como se classifique em monetário ou econômico, ambiental e/ ou natural, humano e social.

• Sustentabilidade da perspectiva social: neste contexto cabe o devido destaque a presença do ser humano na biosfera, aonde a condição de vida do ser humano passa a ser preocupação constante tendo o bem-estar humano como foco central a condição humana e todos os meios utilizados para melhorar a qualidade de vida com ênfase na manutenção e uso dos recursos essenciais para a existência humana, de forma plena e digna.

• Sustentabilidade da perspectiva ambiental: pode ser compreendida em seu contexto mais abrangente na condição de atitudes, ações e possibilidades relacionadas com o principal foco de atenções, qual seja o entendimento relativa aos próprios impactos das atividades humanas sobre o meio ambiente, aonde a percepção ambiental possa também ser definida como um construto de consciência do ambiente pelo ser humano, sempre que este possa perceber o contexto em sua complexidade natural do ambiente no qual esteja localizado, aprendendo a utilizar os recursos de forma responsável e ponderada, ao ponto de assumir condutas próprias de proteção e ações relacionadas aos cuidados, uma vez que este ator, constante e ininterruptamente estará agindo sobre o meio de modo a poder sanas as suas necessidades, anseio e desejos.

• Sustentabilidade da perspectiva geográfica: é importante a compreensão dos impactos que podem vir a serem produzidos a partir da maneira como o uso e ocupação territorial deve ser utilizada. Esta sustentabilidade deverá ser alcançada dependendo como as concessões aos usos e utilizações estejam permitindo e orientando as a realização das ações capazes de (re)produzir modificações no ambiente, como ainda de um criteriosa distribuição de assentamentos humanos, sempre que se fizer necessário, bem como da realização das atividades (bio)econômicas; sempre se fazendo necessária uma configuração rural-urbana melhor adequada para o exercício da proteção da diversidade orgânica biológica, no momento em que se busca como primordial., a melhora da qualidade de vida do ser humano.

• Sustentabilidade da perspectiva cultural: igualmente da maior importância para a qualidade de vida no planeta, uma vez que se encontra relacionada aos efeitos naturais provocados pela disrupção dos fatores tecnológicos impulsionadores da modernização. Fato este que deve acontecer se evitando que o rompimento da identidade cultural dentro de contextos espaciais específicos possa vir acontecer, de forma brusca e abrupta. É notório, porém, que a problemática do Desenvolvimento Sustentável no âmbito governamental ficou reduzida a planos e agendas que, na maioria das vezes, se constituem em simples retórica. Na ocasião da Conferência da ONU de 2002 (World Summit on Sustainable Development), por exemplo, foi verificado que, desde a Rio 92, na prática não se havia verificado qualquer avanço nos compromissos e pactos firmados há dez anos.

 

Há para isto, o entendimento de que há uma grande dificuldade de se implementar os conceitos próprios ao desenvolvimento sustentável para os níveis nacional, regional, local, e muito mais ainda nos níveis institucionais, que de fato é onde os efeitos são construídos e distribuídos. No entendimento mais efetivo fica claro que além dos problemas naturais provocados pelo desenvolvimento natural, há ainda o problema crucial de materializar os belos e fundados conceitos do discurso em práticas passível de mensuração e respectivas avaliações de desempenho das dimensões espaciais do desenvolvimento sustentável, de forma clara, transparente e inequívoca, de modo a se tornar possível as devidas providências para avaliar e corrigir os desvios apresentados, em relação às metas propostas.

 

 

 

3  inovação

As modificações de comportamentos e hábitos ao longo dos tempos têm forçado o mundo a procurar um melhor entendimento destas mudanças, que na verdade são originadas pelo avanço na abrangência dos mais diferentes modos e maneira como os recursos na condição de satisfatores são apresentados, para uma demanda cada vez mais eclética e que também se modifica como consequência de uma oferta cada vez mais diferenciada e diversificada.

Desde muito tempo, uma organização para manter-se viva e competitiva, deve acompanhar estas tendências e se adaptar às novas demandas cada vez mais diversificadas, uma vez que são oriundas de novas necessidades, desejos e anseios que são decorrentes de diversos fatores, tais como as mudanças tecnológicas, culturais, sociais, comportamentais e econômicas.

Com o intuito de melhor compreender este fenômeno é necessário portanto que se busque na abrangência da Inovação, seguir a trilha da evolução, uma vez que esta corresponde a um conjunto de fatores que favorecem a elaboram produtos e processos com diferenciais competitivos incrementais em contextos que se faziam necessários, más que ainda não existiam, ou ainda, proporcionar modificações ou adaptações daqueles que já existem, más que, através de adaptações de natureza estrutural ou incremental passam a otimizar e potencializar diferenciais competitivos aqueles produtos e processos que serviram de base para que novos valores fossem criados adicionados e percebidos como incremento aos satisfatores das necessidades, anseios e desejos de usuários, clientes e consumidores.

De uma maneira mais objetiva pode ser compreendido que o aparato tecnológico em suas diversas configurações se apresenta como um fator preponderante para a efetividade da inovação.

É oportuno que se estabeleça, portanto, uma aproximação entre os tipos de inovação na forma como já é senso comum, entre as suas classificações, uma vez que os elementos que norteiam, estratificam e categorizam a inovação, estão cumprindo o seu fluxo de forma harmoniosa e dependentes entre si em uma consequente relação de causa e efeito, quais sejam: Inovação em Modelo de Negócio; Inovação Capital humano; Inovação Tecnológica; Inovação Social; Inovação Ambiental.

É importante ressaltar, que de acordo com Henrique (2018), a inovação se compreende em quatro tipos de Inovação que variam no âmbito, tempo de execução e impacto organizacional e social, que são respectivamente:

Figura 1 – Tipos de Inovação

Fonte: Adaptado de HENRIQUE, 2018.

 

Então, cabe apresentar a característica de cada tipo de inovação:

·         Inovação de Processos – é focada em recursos, tecnologias, procedimentos e habilidades para produção de um produto ou serviço. Desta forma, se enfatiza que a inovação de processos, favorece a disrupção e viabiliza mudanças tecnológicas, técnicas, instrumental e o ato de ideação e implementação de soluções centradas no desenvolvimento de software para suprirem as demandas de diversos usuários.

·         Inovação de Produtos e Serviços – este tipo de inovação está diretamente relacionado com o ciclo de vida dos produtos e serviços, e, principalmente da compreensão da dinâmica de aceitação do produto ou serviço pelos clientes e potenciais clientes. Este tipo de inovação dialoga com os tipos de revitalização do produto/serviço incremental e estrutural.

·         Inovação Organizacional – tem relação com o ciclo de vida do negócio e sua percepção da dinâmica do mercado competitivo, ou seja, neste tipo de inovação evidencia as necessidades de mudança na filosofia de gestão, cultura organizacional, modelo de negócio e redirecionamentos no segmento de atuação do negócio.

·         Marketing – é direcionada para municiar o negócio dos impactos positivos e negativos da dinâmica de mercado, assim, o negócio tem agilidade para realizar mudanças nas estratégias de marketing e ter conectividade para redirecionar estratégias e manter as metas da empresa. 

 

Com base nos pressupostos apresentados, foi possível a ideação de um instrumento de avaliação de sustentabilidade organizacional.

 

4  instrumento de avaliação

O modelo construído intitulado “Procedimento de Avaliação – Inovação e Desenvolvimento Sustentável”, é um instrumento para realizar os procedimentos avaliativos nas organizações com o propósito de compreender o desempenho das atividades organizacionais planejadas de forma estratégica, tática e operacional, quanto Inovação e Desenvolvimento Sustentável. O instrumento foi desenvolvido com o aplicativo Microsoft Excel com a finalidade de viabilizar ao avaliador a compreensão das variáveis conforme descritas no modelo, de modo a propiciar melhor relação entre Inovação e o Desenvolvimento Sustentável.

O Modelo contempla os seis tipos ou classes de Inovação, seus respectivos Blocos e os conjuntos de variáveis conforme apresentado ao longo da leitura, quais sejam:

 

4.1  inovação em visão e estratégia

Enfatiza como a organização inova na utilização de recursos, processos, pessoas a favor da realização de ações de inovação organizacional de curto, médio e longo prazo, que, viabilizem a estratégia e visão da empresa, e está estruturada em quatro Blocos e cada um dos blocos com o seu conjunto de variáveis, quais sejam:

Bloco 1- Contribuição específica da ação de inovação para os processos/trabalho da empresa - Avaliar o nível estratégico, tático e operacional do projeto, e como contribuiu para o desempenho da empresa, seja facilitando comercialização, melhorando processos, dificultando a concorrência etc.

 

 

 

Variáveis Bloco 1

1.      Sustentabilidade do modelo de negócio.

2.      Produto/serviço se enquadra como um ecologicamente correto ou sustentável.

3.      Acompanhamento dos impactos das operações e gestão de riscos.

 

Bloco 2- Grau de dificuldade e interdependência - Avaliar as condições adversas para a realização do trabalho e o grau de iniciativa requerido, e considerar a capacidade de coordenar e motivar parceiros, ou outras áreas e fornecedores externos. - Dificuldades e barreiras para realizar a inovação

Variáveis Bloco 2

1.  Sustentabilidade do modelo de negócio

2.  Produto/serviço se enquadra como um ecologicamente correto ou sustentável.

3.  Acompanhamento dos impactos das operações e gestão de riscos.

 

Bloco 3 - Inovação - Avaliar a contribuição na abertura de novas oportunidades de negócio, com novas ideias e melhorias, na forma e conteúdo.

Variáveis Bloco 3

1.      Inovação organizacional

2.      Inovação do produto

3.      Inovação do processo

4.      Inovação de marketing

 

Bloco 4 – Avaliar e analisar os fatores relacionados as questões relacionadas a cultura organizacional, missão, valores, objetivos e metas que validam o reconhecimento dos resultados organizacionais.

Variáveis Bloco 4

1.      Resultados obtidos.

2.      Percepção do Mercado.

3.      Fator Inspiração/impacto para o mercado geral.

4.      Geração de conhecimento para ser replicado em outros setores.

 

A seguir será apresentada a figura 2 intitulada “Inovação em Visão e Estratégia”, que viabiliza a compreensão da gestão da organização e sua relação de aproximação ou afastamento de uma gestão socioambiental organizacional.

Figura 2 - Inovação em Visão e Estratégia

Fonte: autores. Elaborado pelos autores (2022), a partir do aplicativo da Microsoft Excel.

 

4.2  inovação em modelo de negócio

Trata-se da integração dos atributos de sustentabilidade organizacional nos processos de gestão da empresa e em seu modelo de negócios, ação esta que não se restringe à escolha dos insumos, na medida em que os inclui na cadeia de valor com vistas a promover a conciliação do lucro e sucesso da empresa com a geração de valor para a sociedade, e está estruturada em quatro Blocos e cada um dos blocos com o seu conjunto de variáveis, quais sejam:

 

Bloco 1- Contribuição específica da ação de inovação para os processos de trabalho da empresa – Busca avaliar o nível estratégico, tático e operacional do projeto, e como contribuiu para o desempenho da empresa, seja facilitando comercialização, melhorando processos e serviços, dificultando a concorrência, potenciais entrantes etc.

 

 

Variáveis Bloco 1

1-      Relação com os colaboradores

2-      Compromisso com o desenvolvimento profissional

3-      Gestão dos Impactos da empresa na sociedade e seu entorno

 

Bloco 2- Grau de dificuldade e interdependência - Avaliar as condições adversas para a realização do trabalho e o grau de iniciativa requerido, e considerar a capacidade de coordenar e motivar parceiros, ou outras áreas e fornecedores externos. – Este bloco é fundamental para a compreensão do grau de dificuldades, limitações e barreiras para realizar a inovação

Variáveis Bloco 2

1-      Relação com os colaboradores

2-      Compromisso com o desenvolvimento profissional

3-      Gestão dos Impactos da empresa na sociedade e seu entorno

 

Bloco 3 - Inovação - Avaliar a contribuição na abertura de novas oportunidades de negócio, com novas ideias e melhorias, na forma e conteúdo.

Variáveis Bloco 3

1.      Inovação organizacional

2.      Inovação do produto

3.      Inovação do processo

4.      Inovação de marketing

 

Bloco 4 – Compreender os impactos e resultados obtidos com relação a Inovação no Mercado

Variáveis Bloco 4

1.      Resultados obtidos.

2.      Percepção do Mercado.

3.      Fator Inspiração/impacto para o mercado geral.

4.      Geração de conhecimento para ser replicado em outros setores.

 

A próxima figura 3 evidencia o instrumento idealizado para avaliar a “Inovação em Modelo de Negócio”, que favorece a empresa analisar a compatibilidade do modelo atual de gestão com relação a possibilitar a perenidade do negócio, analisar as necessidades de ajustes no modelo atual de gestão para se adequar estrategicamente a uma gestão socioambiental organizacional, que propicie ser competitiva e sustentável.

 

Figura3 - Inovação em Modelo de Negócio

Fonte: autores. Elaborado pelos autores (2022), a partir do aplicativo da Microsoft Excel.

 

4.3  inovação em capital humano

Encontra-se diretamente relacionada com as estratégias utilizadas no sentido de captar, treinar, qualificar e manter talentos e competências na condição de aplicações de recursos no sentido de extrai o melhor dos colaboradores valorizando a experiência, habilidades, conhecimentos e maturidade profissional. Está estruturada em quatro Blocos e cada um dos blocos com o seu conjunto de variáveis, quais sejam:

 

Bloco 1- Contribuição específica da ação de inovação para os processos/trabalho da empresa – enfatiza a avaliação dos níveis estratégico, tático e operacional com relação as suas diretrizes e políticas direcionadas para o processo de gestão de pessoas na perspectiva da diversidade, incluso e equidade, como a finalidade de compreender, como as dimensões deste bloco contribuem para o desempenho da empresa.

 

Variáveis Bloco 1

1.      Qualidade de vida do trabalho – infraestrutura

2.      Qualidade de vida no trabalho – clima organizacional

3.      Promoção da diversidade e equidade

 

Bloco 2- Grau de dificuldade e interdependência - Avalia as condições adversas para a realização das atividades laborais e o grau de iniciativa requerido dos construtos da organização para realizar as rotinas de forma integrada, participativa e colaborativa, e assim, ser possível compreender a capacidade de coordenar e motivar parceiros, ou outras áreas e fornecedores externos em todos os níveis da organização. Este bloco é fundamental para entendimento das dificuldades e barreiras que impactam a dinâmica para a realização do ato de inovação.

Variáveis Bloco 2

1.      Qualidade de vida do trabalho – infraestrutura

2.      Qualidade de vida do trabalho – clima organizacional

3.      Promoção da diversidade e equidade

Bloco 3 - Inovação – O entendimento do potencial das equipes de trabalho nos diversos setores da organização, são cruciais para que se possa entender o grau de sinergia e de ideação presente no cotidiano da dinâmica de soluções de problemas. Este bloco ressalta a importância da valorização do capital humano no sucesso da organização, uma vez que, avaliar a contribuição e participação destes colaboradores no processo de abertura de novas oportunidades de negócio, mediante a construção de novas práticas de gestão, novas ideias para potencializar a participação da empresa no mercado competitivo mediante melhorias, na forma e conteúdo, reflete a dinâmica organizacional inovadora.

Variáveis Bloco 3

1.      Inovação organizacional

2.      Inovação do produto

3.      Inovação do processo

4.      Inovação de marketing

 

Bloco 4 – Refere-se à visualização do nível de contribuição do capital humano da empresa para o êxito organizacional em relação aos concorrentes e participação no mercado e, além disso, ressaltar os impactos evidenciados pela sociedade plural com relação a sustentabilidade do negócio e imagem da empresa no mercado.

 

Variáveis Bloco 4

1.      Resultados obtidos.

2.      Percepção do Mercado.

3.      Fator Inspiração/impacto para o mercado geral.

4.      Geração de conhecimento para ser replicado em outros setores.

 

A seguir a figura 4, apresenta o modelo idealizado para realizar o processo de avaliação:

 

Figura 4 - Inovação em Capital Humano

Fonte: autores. Elaborado pelos autores (2022), a partir do aplicativo da Microsoft Excel.

 

4.4  inovação em tecnológica

Diz respeito ao conjunto de técnicas e aparatos que são utilizados como fator crítico de sucesso, sendo o grande responsável na maioria das vezes por taxas incrementais na competitividade, sendo compreendida como um fator crítico de sucesso, para produtos, processos e serviços inclusive na forma como permeia entre os demais tipos ou classes de inovação. e está estruturada em quatro Blocos e cada um dos blocos com o seu conjunto de variáveis, quais sejam:

 

Bloco 1- Está associado ao surgimento e ao processo de ideação, criações de novos inventos que podem ser na área de desenvolvimento de novos produtos ou serviços, e ainda, de propostas de novas ou melhorias nas práticas de gestão, que proporcionem a melhoria da qualidade de vida dos clientes internos e externos. Estas inovações tecnológicas devem viabilizar a organização ser vista pelos stakeholders como uma empresa que busca o equilíbrio das relações entre os fatores econômicos, sociais e ambientais.

Variáveis Bloco 1

1.      Redução de Custos

2.      Investimento em pesquisa e desenvolvimento

3.      Taxa de ideias por colaborador

 

Bloco 2- Visa analisar o grau de dificuldade e interdependência das inovações tecnológicas e como impacta as relações laborais e a dinâmica dos clientes diretos e indiretos, e dos stakeholders no processo de aderência e adequação as mudanças disruptivas centradas na tecnologia.

Variáveis Bloco 2

1.      Redução de Custos

2.      Investimento em pesquisa e desenvolvimento

3.      Taxa de ideias por colaborador

 

Bloco 3 - Inovação - Avaliar a contribuição das inovações baseada no tipo de inovação e a percepção do impacto positivo ou negativo no ciclo de vida dos produtos ou serviços e seus reflexos no ciclo de vida do negócio.

Variáveis Bloco 3

1.      Inovação organizacional

2.      Inovação do produto

3.      Inovação do processo

4.      Inovação de marketing

 

Bloco 4 – Viabiliza identificar e descrever a relação de causalidade das inovações tecnológicas na perenidade do negócio decorrente da aderência ou não pelos colaborados, clientes e sociedade plural das mudanças derivadas de novas tecnologias ou aprimoramentos tecnológicos nas atividades da organização ou de seus produtos e serviços.

Variáveis Bloco 4

1.      Resultados obtidos.

2.      Percepção do Mercado.

3.      Fator Inspiração/impacto para o mercado geral.

4.      Geração de conhecimento para ser replicado em outros setores.

 

Na seguir a figura 5, é apresentado o modelo referente a Inovação tecnológica:

 

Figura 5 - Inovação Tecnológica

Fonte: autores. Elaborado pelos autores (2022), a partir do aplicativo da Microsoft Excel.

 

4.5  inovação social

Possui como característica marcante a produção de resultados quase sempre pautados por fragilidades, gerando oportunidades para solucionar problemas de pessoas, ou da sociedade. As pessoas envolvidas devem participar do desenvolvimento, implementação e adoção de medidas, realizando ações em um processo de co-criação, sabendo-se que este processo também é capaz de provocar alterações no comportamento das pessoas envolvidas, propiciando um incremento na capacidade social das organizações envolvidas. E neste modelo apresentado também se encontra estruturada em quatro Blocos e cada um dos blocos com o seu conjunto de variáveis, quais sejam:

 

Bloco 1- Enfatiza o comprometimento social da empresa tanto com seus colaboradores, clientes e sociedade plural, no momento que este bloco, busca compreender se as ações sociais são direcionadas para o marketing de causal ou a empresa apresenta na sua filosofia de gestão um programa de responsabilidade social, que seja conhecido por todos os stakeholders e seja compreendido por todos como um diferencial positivo.

Variáveis Bloco 1

1.      Acompanhamento de impactos do negócio nos direitos humanos.

2.      Impactos decorrentes do uso do produto e ou serviço da empresa.

3.      Relacionamento com a sociedade e entorno.

 

Bloco 2- Analisa o nível de envolvimento e comprometimento de todos os atores sociais envolvidos nas atividades de responsabilidades social realizadas pela empresa tanto para o público interno como para o público externo.

Variáveis Bloco 2

1.      Acompanhamento de impactos do negócio nos direitos humanos.

2.      Impactos decorrentes do uso do produto e ou serviço da empresa.

3.      Relacionamento com a sociedade e entorno.

 

Bloco 3 - Inovação – Este bloco tem a finalidade de averiguar o nível de comprometimento das ações da empresa com relação ao equilíbrio ente os fatores econômico, social e ambiental, analisando os impactos das inovações com relação a qualidade organizacional, qualidade do produto e ou serviço, melhoria contínua nos processos e a concepção estratégica das estratégias de marketing com relação ao ato de inovar no âmbito da responsabilidade social.

Variáveis Bloco 3

1.      Inovação organizacional

2.      Inovação do produto

3.      Inovação do processo

4.      Inovação de marketing

Bloco 4 - Tem a finalidade de fazer uma análise dos impactos das atividades de responsabilidade social da empresa em relação a imagem do negócio no mercado competitivo perante os stakeholders e a melhoria dos resultados organizacionais.

Variáveis Bloco 4

1.      Resultados obtidos.

2.      Percepção do Mercado.

3.      Fator Inspiração/impacto para o mercado geral.

4.      Geração de conhecimento para ser replicado em outros setores.

 

A figura 6, evidencia as variáveis que sustentam a Inovação Social:

Figura 6 - Inovação Social

Tabela

Descrição gerada automaticamente

Fonte: autores. Elaborado pelos autores (2022), a partir do aplicativo da Microsoft Excel.

 

4.6  inovação ambiental

Refere-se ao conjunto de inovações ambientais em nível organizacional que visam desenvolver práticas de trabalhos, processos de produção com geração de produtos e serviços que utilizem tecnologias limpas, que gerem benefícios e soluções para a problemática ambiental.

Bloco 1- Enfatiza a utilização de processos produtivos/serviços e administrativos que utilizem tecnologias e pressupostos centrados no equilíbrio entre os fatores, ambiental, econômico e social, e assim, dirimir impactos ambientais nocivos aos colaboradores, ao meio ambiente e a sociedade plural.

Variáveis Bloco 1

1.      Uso sustentável de recursos naturais

2.      Uso sustentável de insumos para a produção e ou serviços

3.      Educação e conscientização ambiental

 

Bloco 2- Busca avaliar o grau de dificuldade e interdependência dos setores da organização de se adequarem aos preceitos do desenvolvimento sustentável com relação ao desenvolvimento econômico, gestão ambiental e igualdade social

Variáveis Bloco 2

1.      Uso sustentável de recursos naturais

2.      Uso sustentável de insumos para a produção e ou serviços

3.      Educação e conscientização ambiental

 

Bloco 3 - Inovação – Este bloco avalia a forma disruptiva que a empresa realiza o ato inovativo, sem deixar de manter a dinâmica do negócio em harmonia com os pressupostos do desenvolvimento sustentável.

Variáveis Bloco 3

1.      Inovação organizacional

2.      Inovação do produto

3.      Inovação do processo

4.      Inovação de marketing

 

Bloco 4 - Avaliar os impactos no desempenho organizacional com relação ao equilíbrio econômico/financeiro e gestão socioambiental como impulsionador do desempenho e fortalecimento da empresa no mercado.

Variáveis Bloco 4

1.      Resultados obtidos.

2.      Percepção do Mercado.

3.      Fator Inspiração/impacto para o mercado geral.

4.      Geração de conhecimento para ser replicado em outros setores.

A Inovação Ambiental apresenta a seguinte estrutura apresentada na figura 7.

Figura 7 - Inovação ambiental

Tabela

Descrição gerada automaticamente

Fonte: autores. Elaborado pelos autores (2022), a partir do aplicativo da Microsoft Excel.

 

5  considerações finais

O estudo ao contemplar de forma estruturada um conjunto de Blocos e Variáveis compatíveis com cada tipo de Inovação já recorrente no meio gerencial, em um modelo de contendo procedimentos avaliativos, vai ao encontro de uma necessidade nos meios gerenciais que subsiste aos tempos, no que se refere a mensuração de impactos ambientais, bem como do estudo da relação entre os diversificados patamares da inovação e os preceitos da sustentabilidade. Por contemplar os impactos Ambiental, Econômico, Social, Cultural e Tecnológico, segundo os tipos de impactos avaliados pela capes, pode ser compreendida esta contribuição para estudos posteriores podendo ser implementado, inclusive, um conjunto mais abrangente e aprofundado de variáveis em seus respectivos blocos de categorias e tipos de inovações e respectivos conjuntos de variáveis.

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SIKDAR, S. K., “Journey Towards Sustainable Development: Rolefor Chemical Engineers,” Environ. Prog., Berkeley, CA, vol. 22, pp. 227-232, Dec. 2003.  

VAN BELLEN, Hans Michael. Indicadores de sustentabilidade: uma análise comparativa. Santa Catarina, 2002. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) - Curso de Pós-Graduação em Engenharia de Produção. Universidade Federal de Santa Catarina, Santa Catarina, 2002. Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/84033.



[1] Doutora em Engenharia da Produção pela UFSC. Docente PPAD/UNAMA e UNINASSAU Belém.

[2] Doutor em Engenharia da Produção pela UFSC. Docente UNAMA e UNINASSAU Belém.

[3] Doutora em Desenvolvimento Local pela Swansea University (Reino Unido). Docente PPAD/UNAMA.

[4] Doutor em Estudos do Desenvolvimento pela Swansea University (Reino Unido). Docente PPAD/UNAMA.