Perspectivas e práticas da aprendizagem organizacional no ambiente do trabalho em uma ONG

Autores

  • Luiz Fernando Moreira Universidade de Caxias do Sul
  • Carlos Eduardo Schlindwein Universidade de Caxias do Sul
  • Uiliam Hahn Biegelmeyer Universidade de Caxias do Sul

DOI:

https://doi.org/10.21721/p2p.2021v7n2.p23-45

Palavras-chave:

Aprendizagem informal, Aprendizagem formal, Organização não governamental

Resumo

O objetivo deste artigo é identificar e compreender os processos formais em informais de aprendizagem organizacional dos colaboradores de uma ONG e suas práticas profissionais. A estratégia de pesquisa é qualitativa exploratória de natureza aplicada como técnicas de coleta de dados foi utilizado entrevista semiestruturada, observação não participante e pesquisa documental. Foram entrevistados 9 colaboradores de diferentes formações e setores da ONG. A aprendizado informal, se deu por meio de conversas, experiências em outros projetos, trocas de informação e experiências decorridas de trabalhos anteriores. Quanto aos formatos de aprendizagem formal, acontecem na forma de leitura, treinamentos, reuniões, palestras e projetos.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do autor

Luiz Fernando Moreira, Universidade de Caxias do Sul

Doutorando em Administração na Universidade de Caxias do Sul. Mestre em Administração. Engenheiro de Produção.

Carlos Eduardo Schlindwein, Universidade de Caxias do Sul

Mestre em Administração pela Universidade de Caxias do Sul. Graduação em Administração.

Uiliam Hahn Biegelmeyer, Universidade de Caxias do Sul

Doutorado e Pós doutorado em Administração na Universidade de Caxias do Sul. Mestrado e Graduação em Administração pela Universidade de Caxias do Sul.

Referências

ABAAD, G.; BORGES-ANDRADE, J. Aprendizagem humana nas organizações e trabalho. In: ZANELLI, J. C.; BORGES-ANDRADE, J. E.; BASTOS, A. V. B. (orgs.). Psicologia, organizações e trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2004. p. 237-275.

ANESE, V.; COSTA, C.; COELHO, E. A. Impacto social das ações em uma organização sem fins lucrativos. Revista pensamento contemporâneo em administração, Niteroi, v. 12, n. 1, p. 61-75, 2018

ANTONELLO, C. S. Saberes no singular? Em discussão a falsa fronteira entre Aprendizagem Formal e Informal. In: ANTONELLO, C. S.; GODOY, A. S. (orgs.) Aprendizagem organizacional no Brasil. Porto Alegre: Bookman, 2011. p. 225-245.

ANTONELLO, C. S.; GODOY, A. S. A encruzilhada da aprendizagem organizacional: uma visão paradigmática. Revista de Administração Contemporânea, Maringá, v. 14, n. 2, p. 310-332, 2010.

ANTONELLO, C. S.; GODOY, A. S. Uma agenda brasileira para os estudos em aprendizagem organizacional. Revista de Administração de Empresas, Rio de Janeiro, v. 49, n. 3, p. 266-281, 2009.

ARGYRIS, C.; SCHON, D. A. Organizational learning II: theory, method and practice. New York: Addison-Wesley, 1996.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ORGANIZAÇÕES NÃO-GOVERNAMENTAIS (ABONG). O que é uma ONG? São Paulo: Abong, [2020?]. Disponível em: www.abong.org.br. Acesso em: 4 fev. 2019.

BARDIN, L. Análise de conteúdo. 4. ed. Paris: PUF, 2009

BEDNALL, T.C.; SANDERS, K. D. Opportunities for Formal Learning Stimulate Follow-Up Participation in Informal Learning? A Three-Wave Study. Human Resource Management, [s. l.], v. 56, n. 5, p. 803-820, 2017.

BORGES-ANDRADE, J. E.; ABBAD, G. dá S.; MOURÃO, L (orgs.). Treinamento, desenvolvimento e educação em organizações e trabalho: fundamentos para a gestão de pessoas. Porto Alegre: Bookman, 2006

BOUD, D.; GARRICK, J. Understandings of workplace learning. In: GARRICK, J. Informal Learning in the Workplace: Unmasking Human Resource Development. London: Routledge, 1998. p. 1-11.

BRANDI, U.; ELKJAER, B. Organizational Learning Viewed from a Social Learning Perspective. In: EASTERBY-SMITH, M.; LYES, M. A. Handbook of Organizational Learning and Knowledge Management. New York City: Wiley Publication, 2011. p. 23-38

DABBAGH, N.; KITSANTAS, A. Personal Learning Environments, social media, and self-regulated learning: A natural formula for connecting formal and informal learning. The Internet and Higher Education, [s. l.], n. 15, v. 1, p. 3–8. 2012.

DENZIN, N. K.; LINCOLN, N, Y. S. Collecting and interpreting qualitative materials. 3. ed. Thousand Oaks, Calif: Sage, 2008. Disponível em: https://us.sagepub.com/enus/sam/collecting-and-interpreting-qualitative-materials/book237870. Acesso em: 10 jan. 2019.

DUTRA, J. S. (Org). Gestão por competências. São Paulo: Gente, 2001.

EASTERBY-SMITH, M.; ARAÚJO, L. Aprendizagem Organizacional: Oportunidades e Debates Atuais. In: EASTERBY-SMITH, M.; BURGOYNE, J; ARAÚJO, L. (coords.) Aprendizagem Organizacional e Organização de Aprendizagem: Desenvolvimento na Teoria e na Prática. São Paulo: Atlas, 2001. p. 15-38.

FLICK, U. Challenges for a New Critical Qualitative Inquiry: Introduction to the Special Issue. Qualitative Inquiry, [s. l.], v. 23, n. 1, p. 3-7, 2016

FLICK, U. Desenho da Pesquisa Qualitativa. Porto Alegre: Bookman Artmed, 2009.

GODOY, A. S. Refletindo sobre Critérios de Qualidade da Pesquisa Qualitativa. Revista Eletrônica de Gestão Organizacional, Recife, v. 3, n. 2, p. 86-94, 2005.

GUERRA, M. T. T; MARTINS, C. F. D; PICOSQUE, G. Didática do Ensino da Arte: A língua do mundo, poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo: FTD, 1998.

HITT, M. A.; IRELAND, R. D.; HORKISSON, R. E. Administração estratégica: competitividade e globalização. 2. ed. São Paulo: Thomson Learning, 2008.

MALCOM, J.; HODKISON, P.; COLLEY, H. The interrelationships between informal and formal learning. Journal of Workplace Learning, [s. l.], v. 15, n. 7/8, p. 313-318, 2003.

MARCH, J. Exploration and exploitation in organizational learning. In: COHEN, M.; SPROLL, L. Organizational Learning. California: Sage, 1995.

MARSICK, V. J., WATKINS, K. E. Informal and Incidental Learning. New Directions for Adult and Continuing Education, [s. l.], v. 89, p. 25-34, 2001.

MARSICK, V. J.; WATKINS, K. E. Demonstrating the Value of an Organization’s Learning Culture: The Dimensions of the Learning Organization Questionnaire. Advances in. Developing Human Resources, [s. l.], v. 5, n. 2, p. 132-151, 2003.

MARSICK, V. J.; WATKINS, K. Informal and incidental learning in theworkplace. London: Routledge, 1990.

MARSICK. J.; YATES, J. L. Informal Learning and Complex Problem Solving of Radiologic Technologists Transitioning to the Workplace. In: HOU, H. New Research on Knowledge Management Applications and Lesson Learned. Croatia: InTech, 2012. p. 171-194.

MINAYO, M. C. de S. Scientificity, generalization and dissemination of qualitative studies. Ciência e saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 22, n. 1, p. 16-17, 2017.

PETERS, M.; ROMERO, M. Lifelong learning ecologies in online higher education: Students’ engagement in the continuum between formal and informal learning. British Journal of Educational Technology, London, v. 50, n. 4, p. 1729–1743, 2019.

RACKUS, D. G. et al. Learning on a chip: Microfluídicos para educação científica formal e informal. Biomicrofluidics, [s. l.], n. 13, v. 4, 2019.

REATTO, D. Os processos de Aprendizagem Informal no local de trabalho: um estudo com técnicos-administrativos numa faculdade pública estadual. Dissertação (Mestrado em Administração de Empresas). Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2014.

REATTO, D; GODOY, A. S. A produção sobre Aprendizagem Informal nas organizações no Brasil: mapeando o terreno e rastreando possibilidades futuras. Revista Eletrônica de Administração, Porto Alegre, v. 21, n. 1, p. 57-88, 2015.

RIBEIRO, A. M. V.; LUZ, T. R. O sentido do trabalho para trabalhadores de organizações não governamentais. In: HELAL, D. H.; GARCIA, F. C.; HONÓRIO, L. C. (orgs.). Relações de poder e trabalho no Brasil contemporâneo. Curitiba: Juruá, 2010. p. 75-107.

SCHEIN, E. Organizational and managerial culture as a facilitator or inhibitor of organizational learning. MIT Sloan School of Management, may.1994.

SHIRIVASTAVA, P. A typology of organizational learning systems. Journal of Management Studies, [s. l.], v. 20, n. 1, 1983.

SOUR, R. H. Poder cultura e ética nas organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

SOUZA, Y. S. Organizações de aprendizagem ou aprendizagem organizacional. RAE eletrônica, São Paulo, v. 3, n. 1, 2004.

STAKE, R. E. The art of case study research. Thousand Oaks: Sage, 1995.

TOURÉ, C.; MICHEL, C.; MARTY, J.C. How to promote informal learning in the workplace? The need for incremental design methods. Anals. Porto, Portugal: International Conference on Computer Supported Education, 2017.

YAP, J. B. H. et al. Collaborative model: Managing design changes with reusable project experiences through project learning and e ffective communication. International Journal of Project Management [s. l.], p. 1253–1271, 2017.

YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 4. dd. Porto Alegre: Bookman, 2010.

Downloads

Publicado

15/03/2021

Como citar

MOREIRA, L. F.; SCHLINDWEIN, C. E.; BIEGELMEYER, U. H. Perspectivas e práticas da aprendizagem organizacional no ambiente do trabalho em uma ONG . P2P E INOVAÇÃO, Rio de Janeiro, RJ, v. 7, n. 2, p. 23–45, 2021. DOI: 10.21721/p2p.2021v7n2.p23-45. Disponível em: https://revista.ibict.br/p2p/article/view/5529. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)