Perspectivas e práticas da aprendizagem organizacional no ambiente do trabalho em uma ONG
DOI:
https://doi.org/10.21721/p2p.2021v7n2.p23-45Palavras-chave:
Aprendizagem informal, Aprendizagem formal, Organização não governamentalResumo
O objetivo deste artigo é identificar e compreender os processos formais em informais de aprendizagem organizacional dos colaboradores de uma ONG e suas práticas profissionais. A estratégia de pesquisa é qualitativa exploratória de natureza aplicada como técnicas de coleta de dados foi utilizado entrevista semiestruturada, observação não participante e pesquisa documental. Foram entrevistados 9 colaboradores de diferentes formações e setores da ONG. A aprendizado informal, se deu por meio de conversas, experiências em outros projetos, trocas de informação e experiências decorridas de trabalhos anteriores. Quanto aos formatos de aprendizagem formal, acontecem na forma de leitura, treinamentos, reuniões, palestras e projetos.
Downloads
Referências
ABAAD, G.; BORGES-ANDRADE, J. Aprendizagem humana nas organizações e trabalho. In: ZANELLI, J. C.; BORGES-ANDRADE, J. E.; BASTOS, A. V. B. (orgs.). Psicologia, organizações e trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2004. p. 237-275.
ANESE, V.; COSTA, C.; COELHO, E. A. Impacto social das ações em uma organização sem fins lucrativos. Revista pensamento contemporâneo em administração, Niteroi, v. 12, n. 1, p. 61-75, 2018
ANTONELLO, C. S. Saberes no singular? Em discussão a falsa fronteira entre Aprendizagem Formal e Informal. In: ANTONELLO, C. S.; GODOY, A. S. (orgs.) Aprendizagem organizacional no Brasil. Porto Alegre: Bookman, 2011. p. 225-245.
ANTONELLO, C. S.; GODOY, A. S. A encruzilhada da aprendizagem organizacional: uma visão paradigmática. Revista de Administração Contemporânea, Maringá, v. 14, n. 2, p. 310-332, 2010.
ANTONELLO, C. S.; GODOY, A. S. Uma agenda brasileira para os estudos em aprendizagem organizacional. Revista de Administração de Empresas, Rio de Janeiro, v. 49, n. 3, p. 266-281, 2009.
ARGYRIS, C.; SCHON, D. A. Organizational learning II: theory, method and practice. New York: Addison-Wesley, 1996.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ORGANIZAÇÕES NÃO-GOVERNAMENTAIS (ABONG). O que é uma ONG? São Paulo: Abong, [2020?]. Disponível em: www.abong.org.br. Acesso em: 4 fev. 2019.
BARDIN, L. Análise de conteúdo. 4. ed. Paris: PUF, 2009
BEDNALL, T.C.; SANDERS, K. D. Opportunities for Formal Learning Stimulate Follow-Up Participation in Informal Learning? A Three-Wave Study. Human Resource Management, [s. l.], v. 56, n. 5, p. 803-820, 2017.
BORGES-ANDRADE, J. E.; ABBAD, G. dá S.; MOURÃO, L (orgs.). Treinamento, desenvolvimento e educação em organizações e trabalho: fundamentos para a gestão de pessoas. Porto Alegre: Bookman, 2006
BOUD, D.; GARRICK, J. Understandings of workplace learning. In: GARRICK, J. Informal Learning in the Workplace: Unmasking Human Resource Development. London: Routledge, 1998. p. 1-11.
BRANDI, U.; ELKJAER, B. Organizational Learning Viewed from a Social Learning Perspective. In: EASTERBY-SMITH, M.; LYES, M. A. Handbook of Organizational Learning and Knowledge Management. New York City: Wiley Publication, 2011. p. 23-38
DABBAGH, N.; KITSANTAS, A. Personal Learning Environments, social media, and self-regulated learning: A natural formula for connecting formal and informal learning. The Internet and Higher Education, [s. l.], n. 15, v. 1, p. 3–8. 2012.
DENZIN, N. K.; LINCOLN, N, Y. S. Collecting and interpreting qualitative materials. 3. ed. Thousand Oaks, Calif: Sage, 2008. Disponível em: https://us.sagepub.com/enus/sam/collecting-and-interpreting-qualitative-materials/book237870. Acesso em: 10 jan. 2019.
DUTRA, J. S. (Org). Gestão por competências. São Paulo: Gente, 2001.
EASTERBY-SMITH, M.; ARAÚJO, L. Aprendizagem Organizacional: Oportunidades e Debates Atuais. In: EASTERBY-SMITH, M.; BURGOYNE, J; ARAÚJO, L. (coords.) Aprendizagem Organizacional e Organização de Aprendizagem: Desenvolvimento na Teoria e na Prática. São Paulo: Atlas, 2001. p. 15-38.
FLICK, U. Challenges for a New Critical Qualitative Inquiry: Introduction to the Special Issue. Qualitative Inquiry, [s. l.], v. 23, n. 1, p. 3-7, 2016
FLICK, U. Desenho da Pesquisa Qualitativa. Porto Alegre: Bookman Artmed, 2009.
GODOY, A. S. Refletindo sobre Critérios de Qualidade da Pesquisa Qualitativa. Revista Eletrônica de Gestão Organizacional, Recife, v. 3, n. 2, p. 86-94, 2005.
GUERRA, M. T. T; MARTINS, C. F. D; PICOSQUE, G. Didática do Ensino da Arte: A língua do mundo, poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo: FTD, 1998.
HITT, M. A.; IRELAND, R. D.; HORKISSON, R. E. Administração estratégica: competitividade e globalização. 2. ed. São Paulo: Thomson Learning, 2008.
MALCOM, J.; HODKISON, P.; COLLEY, H. The interrelationships between informal and formal learning. Journal of Workplace Learning, [s. l.], v. 15, n. 7/8, p. 313-318, 2003.
MARCH, J. Exploration and exploitation in organizational learning. In: COHEN, M.; SPROLL, L. Organizational Learning. California: Sage, 1995.
MARSICK, V. J., WATKINS, K. E. Informal and Incidental Learning. New Directions for Adult and Continuing Education, [s. l.], v. 89, p. 25-34, 2001.
MARSICK, V. J.; WATKINS, K. E. Demonstrating the Value of an Organization’s Learning Culture: The Dimensions of the Learning Organization Questionnaire. Advances in. Developing Human Resources, [s. l.], v. 5, n. 2, p. 132-151, 2003.
MARSICK, V. J.; WATKINS, K. Informal and incidental learning in theworkplace. London: Routledge, 1990.
MARSICK. J.; YATES, J. L. Informal Learning and Complex Problem Solving of Radiologic Technologists Transitioning to the Workplace. In: HOU, H. New Research on Knowledge Management Applications and Lesson Learned. Croatia: InTech, 2012. p. 171-194.
MINAYO, M. C. de S. Scientificity, generalization and dissemination of qualitative studies. Ciência e saúde coletiva, Rio de Janeiro, v. 22, n. 1, p. 16-17, 2017.
PETERS, M.; ROMERO, M. Lifelong learning ecologies in online higher education: Students’ engagement in the continuum between formal and informal learning. British Journal of Educational Technology, London, v. 50, n. 4, p. 1729–1743, 2019.
RACKUS, D. G. et al. Learning on a chip: Microfluídicos para educação científica formal e informal. Biomicrofluidics, [s. l.], n. 13, v. 4, 2019.
REATTO, D. Os processos de Aprendizagem Informal no local de trabalho: um estudo com técnicos-administrativos numa faculdade pública estadual. Dissertação (Mestrado em Administração de Empresas). Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2014.
REATTO, D; GODOY, A. S. A produção sobre Aprendizagem Informal nas organizações no Brasil: mapeando o terreno e rastreando possibilidades futuras. Revista Eletrônica de Administração, Porto Alegre, v. 21, n. 1, p. 57-88, 2015.
RIBEIRO, A. M. V.; LUZ, T. R. O sentido do trabalho para trabalhadores de organizações não governamentais. In: HELAL, D. H.; GARCIA, F. C.; HONÓRIO, L. C. (orgs.). Relações de poder e trabalho no Brasil contemporâneo. Curitiba: Juruá, 2010. p. 75-107.
SCHEIN, E. Organizational and managerial culture as a facilitator or inhibitor of organizational learning. MIT Sloan School of Management, may.1994.
SHIRIVASTAVA, P. A typology of organizational learning systems. Journal of Management Studies, [s. l.], v. 20, n. 1, 1983.
SOUR, R. H. Poder cultura e ética nas organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999.
SOUZA, Y. S. Organizações de aprendizagem ou aprendizagem organizacional. RAE eletrônica, São Paulo, v. 3, n. 1, 2004.
STAKE, R. E. The art of case study research. Thousand Oaks: Sage, 1995.
TOURÉ, C.; MICHEL, C.; MARTY, J.C. How to promote informal learning in the workplace? The need for incremental design methods. Anals. Porto, Portugal: International Conference on Computer Supported Education, 2017.
YAP, J. B. H. et al. Collaborative model: Managing design changes with reusable project experiences through project learning and e ffective communication. International Journal of Project Management [s. l.], p. 1253–1271, 2017.
YIN, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 4. dd. Porto Alegre: Bookman, 2010.
Publicado
Como citar
Edição
Seção
Licença
A revista é publicada sob a licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não Comercial - Partilha nos Mesmos Termos 4.0 Internacional.
O trabalho publicado é considerado colaboração e, portanto, o autor não receberá qualquer remuneração para tal, bem como nada lhe será cobrado em troca para a publicação.
Os textos são de responsabilidade de seus autores.
É permitida a reprodução total ou parcial dos textos da revista, desde que citada a fonte.