GESTÃO DO CONHECIMENTO APLICADO À AMBIENTES PROMOTORES DE INOVAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.21728/p2p.2024v11n1e-7289Palavras-chave:
gestão do conhecimento, ambientes promotores de inovação, inovaçãoResumo
Ambientes Promotores de Inovação surgem e formalizam-se por intermédio do Decreto 9.283/2018, como espaços oportunos para a concepção da inovação. Considerando-se a Sociedade do Conhecimento associada ao processo de transformação da informação, os referidos ambientes configuram-se como indutores da competitividade e de desenvolvimento socioeconômico. Assim, visa-se apresentar a relevância da aplicabilidade da Gestão do Conhecimento junto a Ambientes Promotores de Inovação, além de compreender a inter-relação das mesmas. Em linhas gerais, desenvolveu-se uma pesquisa exploratória e descritiva, com delineamento bibliográfico. Por fim conclui-se que a aplicação da Gestão do Conhecimento contribui estrategicamente para o desenvolvimento dos referidos ambientes
Downloads
Referências
ADNER, Ron. Match your innovation strategy to your innovation ecosystem. Harvard business review, v. 84, n. 4, p. 98, 2006.
ANDER-EGG, E. Introducción a las técnicas de investigación social: Para trabajadores sociales. 7. ed. Buenos Aires: Humanitas, 1978.
ALVARENGA NETO, R. C. D. Gestão do conhecimento em organizações: proposta de mapeamento conceitual integrativo. 2008. 400 f. Tese (Doutorado em Ciência da Informação) – PPGCI, Escola de Ciência da Informação da UFMG, Belo Horizonte, 2008.
AUCAR, Bruna Santana. A publicidade no Brasil: agências, poderes e modos de trabalho (1914 – 2014). 333f. Tese (Doutorado em Comunicação Social ). Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2016. Disponível em: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/27769/27769.PDF . Acesso em: 11 jun. 2024.
BACON, Emily; WILLIAMS, Michael D.; DAVIES, Gareth H. Recipes for success: Conditions for knowledge transfer across open innovation ecosystems. International Journal of Information Management, v. 49, p. 377-387, 2019.
BALKIN, Jack. Um quadro teórico para um novo movimento social. In: Conferência sobre Acesso ao Conhecimento: Organização Internacional da Francofonia. EUA: Universidade de Yale, 21 - 23 abr. 2006. Conferências...EUA: Universidade de Yale, 2006
BARBOSA, C. M. de M. Ambientes Promotores de Inovação. In: PORTELA, B. M.; BARBOSA, C. M. M.; MURARO, L. G.; DUBEUX, R. Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil. Salvador: Editora JusPODIVM, 2019. p.115-44.
BHATT. G. D. Management strategies for individual knowledge and organizational knowledge. Journal of Knowledge Management, 6(1), 31-39. 2002. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1108/13673270210417673 Acesso em: 12 jun. 2024
BUKOWITZ, W. R.; WILLIAMS, R. L. Manual de gestão do conhecimento: ferramentas e técnicas que criam valor para a empresa. São Paulo: Bookman, 2002.
CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. Tradução Roneide Venâncio Majer. 17 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2016.
CHESBROUGH, H.W. Open Innovation: The new imperative for creating and profiting. From. Harvard Business, 2006.
CHOO, C. W. A organização do conhecimento: como as organizações usam a informação para criar significado, construir conhecimento e tomar decisões. São Paulo: SENAC, 2003
COMITÊ EXECUTIVO E-GOV. Dois anos de governo eletrônico: balanço de realizações e desafios futuros. Brasília: Casa Civil da Presidência da República, Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, Secretaria Executiva, 2002.
DOSI, G.; PAVITT, K. & SOETE, L. The economics of technical change and international trade. London: Harvester Wheatsheaf, 1990.
ETZKOWITZ, Henry; LEYDESDORFF, Loet. The dynamics of innovation: from National Systems and “Mode 2” to a Triple Helix of university–industry–government relations. Research policy, v. 29, n. 2, p. 109-123, 2000.
ETZKOWITZ, Henry; SOLÉ, Francesc; PIQUÉ, Josep M. The creation of born global companies within the science cities: An approach from triple helix. Engevista, 2007.
FIGUEIREDO, Saulo Porfírio. Gestão do Conhecimento: estratégias competitivas para a criação e mobilização do conhecimento na empresa: descubra como alavancar e multiplicar o capital intelectual e o conhecimento da organização. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2005.
FIGUEIREDO, Paulo N. Gestão da inovação: conceitos, métricas e experiências de empresas no Brasil. GEN, LTC, 2015
FOLZ, Christian Julius; CARVALHO, FHT de. Ecossistema inovação. 2014
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
GOMES, Henriette Ferreira. A dimensão dialógica, estética, formativa e ética da mediação da informação. Informação & Informação, Londrina, v. 19, n. 2, p. 46–59, maio/ago. 2014. Disponível em: https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/informacao/article/view/19994/19090. Acesso em: 10 fev. 2024.
GONSALVES, E. P. Iniciação à pesquisa científica. 3. ed. Campinas: Alínea, 2003.
GORZ, André. O imaterial: conhecimento, valor e capital. Ed. -. São Paulo: Annablume, 2005.
IANSITI, Marco; LEVIEN, Roy. Strategy as ecology. Harvard business review, v. 82, n. 3, p. 68-78, 126, 2004.
JIN-FU, Wang. Framework for university-industry cooperation innovation ecosystem: Factors and countermeasures. In: 2010 International Conference on Challenges in Environmental Science and Computer Engineering. IEEE, 2010. p. 303-306.
JOHANNESSEN, J.; OLSEN, B; LUMPKIN, G.T. European Journal of Innovation Management. vol. 4 . n. 1 . 2001
JULIEN, Pierre-André. Empreendedorismo Regional e a economia do conhecimento. Tradução Márcia Freire Ferreira Salvador. Ed. - . São Paulo: Saraiva, 2010.
KELLEY, T. The Ten Faces of Innovation, IDEO´s strategies for beating the devil´s advocate & driving creativity throughout your organization. 1 ed.New York: Doubleday, 2005.
LAM, Alice. Organizational Innovation. In: FAGERBERG, J; MOWERY, D. C.; NELSON, Richard R. (Orgs). The Oxford Handbook of Innovation. Oxford: Oxford University Press, 2005. p. 116-47.
MACIEL, M. L. Inovação e conhecimento. In: SOBRAL, F. et al. (Orgs.). A alavanca de Arquimedes: ciência e tecnologia na virada do século. Brasília: Paralelo 15, 1997.
MARCONI, M. de A., & LAKATOS, E. M. (2003). Fundamentos de metodologia científica (5ª ed.). Atlas.
MAZZUCATO, M.; ROBINSON, D. K. R. Co-creating and directing Innovation Ecosystems? NASA’s changing approach to public-private partnerships in low-earth orbit. Technological Forecasting and Social Change, Amsterdam, v. 136, p. 166-177, 2018. Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0040162517304122?via%3Dihub. Acesso em: 10 jun. 2024
Metodologia científica: teoria e aplicação na educação a distância /CARVALHO, Luis Osete Ribeiro. DUARTE, Francisco Ricardo. MENEZES, Afonso Henrique Novaes. SOUZA Tito Eugênio Santos [et al.]. – Petrolina-PE, 2019.
MOORE, J. The death of competition: leadership and strategy in the age of business ecosystems. Nova York: Harper Business, 1993.
Organização para Cooperação Econômica e Desenvolvimento - OCDE. Manual de Oslo: Diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação (4. Edição). Rio de Janeiro: FINEP. 2018
OLAISEN, Johan; REVANG, Oivind. The dynamics of intellectual property rights for trust, knowledge sharing and innovation in project teams. International Journal of Information Management, v. 37, n. 6, p. 583-589, 2017.
PACHECO, Carlos Américo; ALMEIDA, JG de. A política de inovação. texto para Discussão, v. 1, 2013.
Presidência da República. Decreto nº 9.283, de 7 de fevereiro de 2018. 2018. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2018/decreto/d9283.htm#:~:text=II%20%2D%20a%20gera%C3%A7%C3%A3o%20de%20inova%C3%A7%C3%A3o,pol%C3%ADtica%20industrial%20e%20tecnol%C3%B3gica%20nacional. Acesso em: 10 fev. 2024
Presidência da República. Lei no 13.243, de 11 de janeiro de 2016. 2016 Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2016/Lei/L13243.htm Acesso em: 11 11 fev. 2024.
PIQUÉ, J.; AUDY, J. L. N. Dos parques científicos e tecnológicos aos ecossistemas de inovação: Desenvolvimento social e econômico na sociedade do conhecimento. Brasília, DF: ANPROTEC, 2016. 26 p. Disponível em: http://anprotec.org.br/site/wpcontent/themes/betheme/ebook_frame.php?id=15608. Acesso em 16 dez 2021
RODRIGUES, Leonel Cezar; RICCARDI, Riccardo. Inteligência competitiva: nos negócios e organizações. Maringá: Unicorpore, 2007.
SAWATANI, Yuriko et al. Innovation patterns. In: IEEE international conference on services computing (SCC 2007). IEEE, 2007. p. 427-434.
SCARABELLI, Bruna Hernandes; SARTORI, Rejane; MENEGASSI, Cláudia Herrero Martins. Práticas de Gestão do Conhecimento em pequenas e médias empresas. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE CONHECIMENTO E INOVAÇÃO–CIKI. [S.l.], v.1, n.1, novembro 2019. Disponível em: http://proceeding.ciki.ufsc.br/index.php/ciki/article/view/674. Acesso em: 20 set. 2024
SCHUMPETER, J. A. (1997). Teoria do Desenvolvimento Econômico São Paulo: Editora Nova Cultural.
SILVA, Marcio José; MENEGASSI, Cláudia Herrero Martins; TATTO, Luiz. Ciclos de gestão do conhecimento: um estudo aplicado ao setor de compras de uma empresa de moda e vestuário. Revista de Ciências da Administração, v. 20, n. 52, p. 95-108, 2018. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/adm/article/view/2175- 8077.2018V20n52p95. Acesso em: 20 set. 2024.
SPINOSA, Luiz Marcio; SCHLEMM, Marcos Muller; REIS, Rosana Silveira. Brazilian innovation ecosystems in perspective: Some challenges for stakeholders. REBRAE, v. 8, n. 3, p. 386-400, 2015.
STEINER, João E.; CASSIM, Marisa Barbar; ROBAZZI, Antonio Carlos. Parques tecnológicos: ambientes de inovação. Revista IEA. USP. São Paulo, 2008.
SUZIGAN, W., & ALBUQUERQUE, E. D. M. A interação entre universidades e empresas em perspectiva histórica no Brasil. Belo Horizonte: UFMG/Cedeplar. 2008
TERRA, J. C. Gestão do conhecimento, o grande desafio empresarial: uma abordagem baseada do aprendizado e na criatividade. São Paulo: Negócio Editora, 2000
VIGINIER, P. La France dans l’économie du savoir: pour une dynamique collective. Paris: La Documentation Française, 2002.
WESSNER, Charles W. (Ed.). Innovation policies for the 21st century: Report of a symposium. National Academies Press, 2007.
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Yuri Shirado, Letícia Gorri Molina

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
A revista é publicada sob a licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não Comercial - Partilha nos Mesmos Termos 4.0 Internacional.
O trabalho publicado é considerado colaboração e, portanto, o autor não receberá qualquer remuneração para tal, bem como nada lhe será cobrado em troca para a publicação.
Os textos são de responsabilidade de seus autores.
É permitida a reprodução total ou parcial dos textos da revista, desde que citada a fonte.







