TECNOLOGIAS SOCIAIS COMO FERRAMENTA DE TRANSFORMAÇÃO SOCIAL NA EDUCAÇÃO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21728/p2p.2025v11n2e-7576

Palavras-chave:

Educação, Tecnologias Sociais, Competência socioemocional, Evolução Interpessoal

Resumo

Esta pesquisa, realizada em Santa Luzia do Itanhy, buscou investigar como as Tecnologias Sociais (TS) implementadas em uma instituição de ensino podem contribuir para o desenvolvimento de competências socioemocionais. Utilizou-se o Instrumento de Análise Sócioemocional (SENNA) para coletar os dados. Os resultados indicam que as intervenções de CLOC e Arte Naturalista impactaram de maneira distinta as características psicossociais dos alunos. O grupo tratado com CLOC apresentou maior comprometimento e esforço nas atividades escolares, com tendência positiva em conscienciosidade e extroversão, enquanto o grupo Arte Naturalista obteve resultados mais voláteis, mas teve um impacto positivo mais expressivo na amabilidade e na internalização das emoções. Ambos os grupos mostraram desafios semelhantes na estabilidade emocional, com dificuldades no controle de estresse e preocupações, mas o grupo Arte Naturalista teve um desempenho ligeiramente melhor. Quanto ao lócus de controle externo, ambos os grupos rejeitaram parcialmente a influência de fatores externos nas suas emoções, sendo que o grupo Arte Naturalista demonstrou maior tendência à internalização. Por fim, não houve grandes mudanças na abertura a novas experiências, com todos os grupos demonstrando forte interesse por novidades. Esses resultados sugerem que, embora as intervenções tenham gerado efeitos positivos, aspectos como estabilidade emocional e autocontrole podem ser mais bem trabalhados com estratégias complementares.

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Biografia do Autor

  • Samia Alvarenga, UFMG

    Pesquisadora no Laboratório de Estudos e Pesquisas em Economia Social (LEPES - FEA-RP/USP). Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Economia do Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da Universidade Federal de Minas Gerais (CEDEPLAR/UFMG). Mestra pelo Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal de Sergipe (NUPEC/UFS). Formada em Ciências Econômicas pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Durante a graduação foi bolsista de Iniciação Científica no Grupo de Pesquisa em Finanças (FIN/UFSM). Professora orientadora no Programa de Educação Continuada em Economia e Gestão de Empresas (PECEGE - MBA USP/ESALQ). Desenvolve estudos na área de Economia Social, Regional e Saúde. Possui interesse em análise de Políticas Públicas e pesquisas espacialmente aplicadas nas referidas áreas. Atualmente, dedica-se a investigar aspectos relacionados à vulnerabilidade à violência.

  • Alexandre Pedro Moreira, UFS

    Possui graduação em Economia pela Universidade Federal de Campina Grande - UFCG (2018). Tem Mestrado pelo Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal de Sergipe - PPGE/UFS (2022). Trabalhou como pesquisador no Laboratório de Economia Aplicada e Desenvolvimento Regional (LEADER/UFS) e no Laboratório de Pesquisa em Economia Aplicada (LAPEA/UFCG).

     
     
     
  • Luiz Carlos de Santana Ribeiro , UFS

    Professor do Departamento de Economia e do Programa Acadêmico de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal de Sergipe. É bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq e coordenador do Laboratório de Economia Aplicada e Desenvolvimento Regional - LEADER. 

Referências

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Publicado

05-06-2025

Edição

Seção

Inovação Social, Economias Colaborativas e Sustentabilidade

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