LANGUAGE, DISCOURSE AND HUMANISM IN HEALTH ORGANIZATIONS

Autores

  • Clovis Ricardo Montenegro de Lima

DOI:

https://doi.org/10.21728/logeion.2015v1n2.p23-37

Resumo

In this article we wish to establishthe relationshipbetween discourse, as a special formofcommunicative action, and the humanization in health care organizations. This whole discussion has strong references in Jürgen Habermas´s theories of communicative action and discourse. It starts with thecriticismof thebureaucratizationof health organizations done bymedicalrationalization, which createsa profoundasymmetry betweenhealth professionals andpatients. This inequalityimplieslossof the human dimension in health care. It focuses onthe issue of powerand the possibilityofrational reconstructionof relationsfrom adiscourse ethics.  Itdiscussesthe issueof health policiesin the public sphere. We wonderhowthe average citizencaneffectively participate inthediscussion ofthese policies, if theydo not havethe expertiseof physicians. Thesame asymmetrybetween health professionals and patientsis reproducedin the public sphere, creating a political issue in democratic societies. Arational reconstructionof a health policyrequiresa formofdeliberativedecision.  The lossof the human dimension in health careand the healthpolicy decision-makingproblemseem tofindspaceinthecomplexity ofhealth care. The discussion about quality involves consideringthe indicators producedbyspecializedmedical knowledge, however,theyrequirethe mediationof interests ofhealthcare professionalsand patients.This diversityof perspectivesrequiresprocedures thatprovideunderstandingbetween the partiesfor the construction ofrationalagreementsfor common action. These procedures progress betweenethics and politics. We believe thatthese procedures shouldbe based on discourse.

 

LINGUAGEM, DISCURSO E HUMANISMO NAS ORGANIZAÇÕES DE SAÚDE

 

Resumo

Neste artigo pretende-se estabelecer relações entre o discurso, como uma forma especial de ação comunicativa, e a humanização nas organizações de cuidados com a saúde. A argumentação referencia-se fortemente nas teorias da ação da ação comunicativa e do discurso de  Jürgen Habermas. Inicia-se com uma abordagem crítica da burocratização das organizações de saúde pela racionalização médica, criando uma profunda assimetria entre profissionais e pacientes. Esta desigualdade implica na perda da dimensão humana no cuidado com a saúde. Focaliza-se a questão do poder e na possibilidade de uma reconstrução racional das relações a partir da ética do discurso. Discute a questão das políticas de saúde na esfera pública. Indaga-se como o cidadão médio pode efetivamente participar na discussão destas políticas uma vez que não possui a expertise dos médicos. A mesma assimetria entre profissionais de saúde e pacientes se reproduz na esfera pública, constituindo uma questão política em sociedades democráticas. Uma reconstrução da política de saúde requer uma forma deliberativa de decisão. A perda da dimensão humana no cuidado com a saúde e o problema das decisões em política de saúde parecem encontrar espaço na complexidade dos cuidado com a saúde. As discussões sobre qualidade devem ter em conta os indicadores produzidos pelo conhecimento médico especializado, entretanto, requerem mediações ente os interesses dos profissionais de saúde e dos pacientes. A diversidade de perspectivas requere procedimentos que provenham entendimento entre as partes para construção racional de argumentos para ação em comum. Estes procedimentos avançam entre ética e política. Acredita-se que estes procedimentos podem ser baseados no discurso.

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Biografia do Autor

  • Clovis Ricardo Montenegro de Lima
    Graduanda em Biblioteconomia pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Atuou projetos de extensão pela UNIRIO em biblioteca comunirária na formação de leitores. Possui curso EAD de Editor-gerente fornecido pelo IBICT. Interesse na área de mídias sociais e comunicação científica.

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Publicado

23/02/2015

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Seção

Artigos

Como Citar

LANGUAGE, DISCOURSE AND HUMANISM IN HEALTH ORGANIZATIONS. Logeion: Filosofia da Informação, Rio de Janeiro, RJ, v. 1, n. 2, p. 23–37, 2015. DOI: 10.21728/logeion.2015v1n2.p23-37. Disponível em: https://revista.ibict.br/fiinf/article/view/1484. Acesso em: 21 nov. 2024.