Curiosidade, ambição intelectual e conhecimento
"que sais-je?"
DOI:
https://doi.org/10.21728/logeion.2022v9n1.p47-61Palavras-chave:
Curiosidade, Intelecto, Conhecimento, FilosofiaResumo
A curiosidade recebe diferentes considerações ao longo dos tempos: mau hábito, luxuria, vício, e virtude. As análises de diferentes épocas e autores perpassa a religião, preconceitos e, finalmente a ciência, que a consagra. É a faculdade mais ativa na infância e adolescência e possibilita o desenvolvimento das aptidões gerais da mente. No passado remoto foi condenada pela religião e considerada a responsável pela queda da civilização adâmica assim como o infortúnio da mítica Pandora. Na atualidade, pesquisadores apontam que a curiosidade aumenta com a incerteza e desperta a busca por conhecimento. Compreender a base neural da curiosidade têm importantes implicações substantivas permitindo observar que a busca de informações é evolutivamente adaptativa. As modernas tecnologias modernas e a internet ampliam a quantidade de informações disponíveis, aumentando, portanto, os efeitos potenciais da curiosidade. O arquétipo ambição intelectual e o conceito de conhecimento são utilizados para compreender o aprimoramento do intelecto juntamente com a curiosidade.
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