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Senciência e epistemologia

um estudo fenomenológico em vista à percepção do pesquisador epistemólogo

Autores

  • Sérgio Rodrigues de Santana UFPB
  • Eliane Epifane Martins
  • Annebelle Pena Lima Magalhães Cruz

DOI:

https://doi.org/10.21728/logeion.2024v11n1e-7059

Palavras-chave:

Senciência, Epistemologia, Fenomenologia, Ciência da Informação, Epistemólogo

Resumo

O desafio da epistemologia é compreender o que é o conhecimento científico e como o cientista chega a ele, do mesmo modo tudo que orbita este caráter, o que inclui a senciência, logo a relação epistemólogo e sua condição de ‘estar-no-mundo’ que podem ser suspensos, refletido e analisado. A senciência é capacidade dos seres humanos e alguns organismos mais simples de perceber e sentir as emoções, sentimentos e afetações positivas e negativas de forma consciente e impostar-se sobre os excedentes esta relação. O epistemólogo é um filósofo e um pesquisador acadêmico especialista em fazer reflexões, críticas, reduções e reavaliações das identidades estabelecida nas bases do fazer científico. Neste sentido, qual é o lugar da senciência na epistemologia quanto à percepção do pesquisador epistemólogo? O objetivo visualizar o papel da senciência na epistemologia. A justificativa versa em compreender a senciência na vida mental dos cientistas na construção do conhecimento científico, pois mesmo nas mentes lúcidas, há zonas obscuras. Adotou-se o método fenomenológico, é essencialmente de inclinação qualitativa e descritiva, logo trata das discrições de fenômenos da consciência, da experiência e vivências, ações e comportamentos. O lugar da senciência na epistemologia versa no descontentamento da percepção pueril/realista e professoral/cientista do pesquisador epistemólogo, uma vez que a senciência se figura para além da consciência de autoconsciência.

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Biografia do Autor

  • Sérgio Rodrigues de Santana, UFPB

    Doutor e Mestre em Ciência da Informação pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Graduado em Psicologia (UFPB) e Biblioteconomia (Uniasselvi), é graduando em Arquivologia e Museologia (Uniasselvi), especialista em 'Ensino e Interdisciplinaridade' (Uniasselvi) e especialista em Arquivologia (Faculdade Domínios). É líder do Grupo de Estudos em  Interdisciplinaridades e Epistemologias  (GintEpis) e  integra o grupo de pesquisa Núcleo de Estudos e Pesquisas em Informação, Educação e Relações Étnico-raciais (NEPIE-RE/GEINCOS-CCSA/UFPB) e realiza pesquisa na área de Epistemologia.

  • Eliane Epifane Martins

    Mestra em Ciência da Informação pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Graduada em Biblioteconomia pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Atua como docente no Curso Técnico em Biblioteconomia do Instituto de Educação Estadual do Pará (IEEP) e bibliotecária na Companhia de Desenvolvimento da Área Metropolitana de Belém/PA (CODEM). Realiza pesquisas na área da Ciência da Informação, memória e patrimônio cultural.

  • Annebelle Pena Lima Magalhães Cruz

    Doutora em Educação (ULBRA/RS, 2024). Mestre em Gestão Social, Educação e Desenvolvimento Local (Centro Universitário UNA/BH/2013). Graduada em Psicologia (UNINCOR/MG/2009), Pedagogia (FBN/AM/2023) e Ciências Sociais (ÚNICA, 2024). Formação Complementar em Pedagogia (FCE/2022). Especialista em áreas interdisciplinares (Psicologia, Gestão, Direitos Humanos, Educação Especial, outros). Membro do Grupo de Pesquisa "Cultura e Educação" (CAPES/ULBRA, 2020). 

     

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Publicado

04/07/2024

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Como Citar

Senciência e epistemologia: um estudo fenomenológico em vista à percepção do pesquisador epistemólogo. Logeion: Filosofia da Informação, Rio de Janeiro, RJ, v. 11, n. 1, p. e-7059, 2024. DOI: 10.21728/logeion.2024v11n1e-7059. Disponível em: https://revista.ibict.br/fiinf/article/view/7059. Acesso em: 21 nov. 2024.

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