OCUPAR: ZONAS AUTÔNOMAS TEMPORÁRIAS E PARTILHA DO COMUM

Autores

  • Ivana Bentes

DOI:

https://doi.org/10.21721/p2p.2016v3n1.p37-50

Resumo

O protagonismo da cultura nas redes de ocupações culturais de resistência ao golpe parlamentar de 2016. Em um contexto de ataque jurídico e político ao campo cultural, que se iniciou com a extinção do Ministério da Cultura, explode um ciclo de ocupações culturais e urbanas de disputa simbólica, no campo das linguagens e do imaginário. As ocupações são o embrião de um movimento político-cultural de novo tipo. A estética da nova política do Brasil que emergiu nesses 13 anos aparece na cena cultural de forma contundente: a cena musical negra, trans, gay, feminina, pop e experimental. A cultura de base comunitária dos Pontos de Cultura, a cultura digital e a cultura de redes, os grupos culturais exige cada vez mais participação nas decisões e na gestão pública.

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Biografia do autor

Ivana Bentes

Professora e pesquisadora da Escola de Comunicação da UFRJ. Foi Secretária de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura do Brasil de 2015 até o golpe de maio de 2016.

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Publicado

19/09/2016

Como citar

BENTES, I. OCUPAR: ZONAS AUTÔNOMAS TEMPORÁRIAS E PARTILHA DO COMUM. P2P E INOVAÇÃO, Rio de Janeiro, RJ, v. 3, n. 1, p. 37–50, 2016. DOI: 10.21721/p2p.2016v3n1.p37-50. Disponível em: https://revista.ibict.br/p2p/article/view/2334. Acesso em: 25 abr. 2024.

Edição

Seção

Artigos