OCUPAR: ZONAS AUTÔNOMAS TEMPORÁRIAS E PARTILHA DO COMUM
DOI:
https://doi.org/10.21721/p2p.2016v3n1.p37-50Abstract
O protagonismo da cultura nas redes de ocupações culturais de resistência ao golpe parlamentar de 2016. Em um contexto de ataque jurídico e político ao campo cultural, que se iniciou com a extinção do Ministério da Cultura, explode um ciclo de ocupações culturais e urbanas de disputa simbólica, no campo das linguagens e do imaginário. As ocupações são o embrião de um movimento político-cultural de novo tipo. A estética da nova política do Brasil que emergiu nesses 13 anos aparece na cena cultural de forma contundente: a cena musical negra, trans, gay, feminina, pop e experimental. A cultura de base comunitária dos Pontos de Cultura, a cultura digital e a cultura de redes, os grupos culturais exige cada vez mais participação nas decisões e na gestão pública.
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