REFLEXIONES SOBRE LAS NARRATIVAS DIFUNDIDAS POR LA EXTREMA DERECHA CONTEMPORÁNEA DESDE HANNAH ARENDT
DOI:
https://doi.org/10.21728/logeion.2024v11n1e-7071Palabras clave:
desinformación, Hannah Arendt, totalitarismo, más a la derechaResumen
El desorden informativo que permeó acontecimientos recientes como las elecciones brasileñas y estadounidenses, la crisis pandémica y la refutación de las cuestiones climáticas destacadas por varios científicos pone de relieve un fenómeno complejo que se presenta con características transnacionales, tal como se vive en sociedades de todos los continentes. Por lo tanto, este escenario ha llevado a actores sociales e internacionales a reflexionar sobre este entorno informativo, buscando comprender sus causas y características y señalar medidas que puedan mitigar los efectos nocivos que son capaces de provocar. El surgimiento de la extrema derecha en varios países contribuyó a que esta situación se estableciera y se mantuviera. Así, la comprensión de Hannah Arendt sobre la relación entre verdad, mentira y política, así como los aportes en materia de propaganda perpetrada por los regímenes totalitarios que estudió -el nazismo y el bolchevismo- resultan ser una referencia pertinente para abordar los fenómenos que provocan el desorden informacional en la sociedad. . presente. Este artículo pretende establecer un diálogo entre las interpretaciones de Arendt y el escenario contemporáneo, en el que hay una intensa difusión de contenidos falsos y desinformativos, como las fake news y el negacionismo. La intención de este trabajo es, por tanto, identificar en qué medida las conclusiones de Arendt sobre la propaganda totalitaria se acercan/lejan del modelo comunicacional de la extrema derecha contemporánea. La investigación es cualitativa y documental y tiene como objetivo realizar un análisis de contexto basado en comprensiones arendtianas. Al final, podemos ver puntos de acercamiento entre los dos movimientos: el totalitarismo y la extrema derecha contemporánea.
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