Organizações saudáveis, organizações diversas
mecanismos em face da integralidade humana
Resumo
São novos tempos organizacionais. A ultrapassada máxima do “deixe tudo o que for de sua vida pessoal lá fora” já não cabe mais nos contextos atuais. O bem-estar deixa de ser um simples aspecto relacionado a atividades paralelas e toma o centro do palco na atualidade: não há como ser uma pessoa saudável, não há como gozar do bem-estar, sem que a atenção esteja voltada à existência integral das pessoas. Atentar-se à integralidade é, sobretudo, compreender as diferenças, constructos singulares, individuais e subjetivos, que devem ser geridas pelas organizações. No momento em que se estabelecem as diferenças e suas expressões, adentra-se ao campo da diversidade. Diante deste cenário é que surge o presente estudo, tendo por finalidade responder a pergunta: de que maneira os conceitos de organizações saudáveis e diversidade contribuem para na busca pela integralidade humana nas organizações? Com abordagem qualitativa, por meio de uma revisão bibliográfica, o estudo analisou o MoDOS - Modelo conceitual para o desenvolvimento de organizações saudáveis - e suas conexões com outros textos da literatura acadêmica, a fim de analisar de que maneira os conceitos de organizações saudáveis e diversidade contribuem na busca pela integralidade humana nas organizações. O estudo evidencia que tais constructos estão entrelaçados, tornando-se necessária uma perspectiva de atuação sistêmica e que centralize a pedra fundamental das organizações - as pessoas em suas singularidades - em seus processos de gestão, além de fornecer instrumentos teóricos e problematizar recursos metodológicos possíveis para este fim.
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Copyright (c) 2022 William Roslindo Paranhos , Édis Mafra Lapolli
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