Entre cantos e chibatas
da Diáspora Africana no Museu Histórico Nacional (1922-1959)
DOI:
https://doi.org/10.18225/inc.soc.v16i2.6378Resumo
Embora o Museu Histórico Nacional tenha sido criado como lugar de “culto da saudade” das forças armadas, do Estado Nacional – especialmente o período monárquico, da aristocracia branca e masculina e da Igreja Católica, ao longo das gestões do seu primeiro diretor, Gustavo Barroso (1922-1930 e 1932-1959), foram adquiridos objetos relacionados à experiência afrodiaspórica no período da escravidão e no pós-abolição. O objetivo do presente artigo é analisar como esses artefatos foram expostos e tratados entre as décadas de 1920 e 1950 e refletir sobre os usos que dele podem ser feitos atualmente, inspirados por uma perspectiva decolonial e exusíaca (RUFINO, 2019) para ampliação de representatividade preta e aprofundamento das reflexões sobre protagonismos geralmente silenciados e invisibilizados em museus.
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