Entre cantos e chibatas

da Diáspora Africana no Museu Histórico Nacional (1922-1959)

Autores

  • Aline Montenegro Magalhães USP

DOI:

https://doi.org/10.18225/inc.soc.v16i2.6378

Resumo

Embora o Museu Histórico Nacional tenha sido criado como lugar de “culto da saudade” das forças armadas, do Estado Nacional – especialmente o período monárquico, da aristocracia branca e masculina e da Igreja Católica, ao longo das gestões do seu primeiro diretor, Gustavo Barroso (1922-1930 e 1932-1959), foram adquiridos objetos relacionados à experiência afrodiaspórica no período da escravidão e no pós-abolição. O objetivo do presente artigo é analisar como esses artefatos foram expostos e tratados entre as décadas de 1920 e 1950 e refletir sobre os usos que dele podem ser feitos atualmente, inspirados por uma perspectiva decolonial e exusíaca (RUFINO, 2019) para ampliação de representatividade preta e aprofundamento das reflexões sobre protagonismos geralmente silenciados e invisibilizados em museus.

Biografia do Autor

  • Aline Montenegro Magalhães, USP

    Historiadora com mestrado e doutorado em História Social (PPGHIS/UFRJ). Bolsista de Pós-doutorado sênior do CNPq, em Museologia, pelo PPGPMUS entre 2018 e 2020. Foi pesquisadora no Museu Histórico Nacional, por mais de 20 anos, tendo assumido o cargo de diretora substituta entre fevereiro e julho de 2022. É docente do Museu Paulista da USP desde agosto de 2022.
    Cf.: http://mhn.museus.gov.br/index.php/o-museu/

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Publicado

20/12/2024

Como Citar

Entre cantos e chibatas : da Diáspora Africana no Museu Histórico Nacional (1922-1959). (2024). Inclusão Social, 16(2). https://doi.org/10.18225/inc.soc.v16i2.6378