THE END OF CAPITALISM AND THE RETURN OF KOINONÍA
DOI:
https://doi.org/10.21721/p2p.2015v1n2.p01-27Abstract
The financial crisis has not changed the economic structure of capitalism and critics of capitalism have increasingly turned to Marx for solutions. It is argued here that Hegel provides a better theoretical framework than Marx when it comes to understanding current alternatives. Hegel envisioned a society that transcends its capitalistic basis and reactivates communal energies. Thus Hegel can be considered to restore the Platonic ideal of koinonía which refers to the idea of a society organised around the needs of communities rather than individuals. The term has been used in the analysis of early Christianity and has been taken up by the Catholic Church; it is useful now because it has both a deeply metaphysical sense and a political and social reference which gives rise to ideas of right and justice. With this in mind, alternatives to capitalism are discussed which are based on the concept of ‘the collaborative commons’. Three recent examples are considered which underpin current activist movements: the peer-to-peer movement of Michel Bauwens, the convivialist movement of Alain Caillé and the common-good movement of Christian Felber. For Hegel and for the modern collaborative commons a community-based society marks the end of capitalism.
O FIM DO CAPITALISMO E O RETORNO DA KOINONIA
Resumo
A crise financeira não mudou a estrutura econômica do capitalismo e críticos do capitalismo têm cada vez mais se voltado para Marx buscando soluções. O argumento em destaque propõe que Hegel oferece enquadramento teórico melhor que o de Marx quando se trata de compreender as atuais alternativas. Hegel pressupunha uma sociedade que transcendesse sua base capitalista e reativasse energias em comum. Desse modo, Hegel pode ser considerado o restaurador do ideal platônico de koinonia, que se refere à ideia de uma sociedade organizada tendo em vista as necessidades das comunidades em vez daquelas individuais. O termo foi usado na análise dos primeiros tempos da Cristandade e foi retomado pela Igreja Católica; é útil agora porque apresenta tanto um sentido profundamente metafísico quanto uma referência social e política que traz à tona ideias de direito e de justiça. Com isto em mente, alternativas para o capitalismo são discutidas com base no conceito de ‘os comuns colaborativos’. Três exemplos recentes são considerados por apoiar os atuais movimentos de ativistas: o movimento “peer-to-peer” de Michel Bawens, o movimento de convivência de Alain Caillé e o movimento do bem-comum de Christian Felber. Para Hegel e para os comuns colaborativos modernos, uma sociedade baseada em comunidades marca o fim do capitalismo.
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