Arroz no Marajó: a impunidade do agronegócio

Autores

  • João Carlos de Souza Meirelles Filho Instituto Peabiru

Palavras-chave:

Amazônia, Grilagem, Marajó, Povos e comunidades tradicionais, Quilombolas

Resumo

Neste artigo o autor procura resumir cinco anos de trabalho como diretor do Instituto Peabiru, organização da sociedade civil que dirige, no monitoramento da implantação da monocultura do arroz irrigado na Mesorregião do Marajó. Busca elencar os impactos mais mencionados nas audiências públicas, sejam ambientais, sociais ou econômicos, com especial atenção para o principal grupo atingido pela atividade arrozeira – a comunidade Quilombola e seus territórios. Mostra, como seu processo de licenciamento foi falho e, como a especulação imobiliária gera insegurança fundiária a comunidades tradicionais. A metodologia adotada foi o registro de reuniões, audiências públicas, eventos diversos, entrevistas em visitas a comunidades atingidas e acompanhamento da temática na imprensa e na academia. Para o autor, a chegada dos arrozeiros nos campos do Marajó se constitui na maior tragédia socioambiental desde a invasão dos europeus nas Américas.

Biografia do autor

João Carlos de Souza Meirelles Filho, Instituto Peabiru

Graduado em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV)-SP. Diretor geral do Instituto Peabiru - Belém, PA - Brasil.

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Publicado

20/12/2017

Como citar

Meirelles Filho, J. C. de S. (2017). Arroz no Marajó: a impunidade do agronegócio. Inclusão Social, 7(2). Recuperado de https://revista.ibict.br/inclusao/article/view/1869