Arroz no Marajó: a impunidade do agronegócio
Keywords:
Amazônia, Grilagem, Marajó, Povos e comunidades tradicionais, QuilombolasAbstract
Neste artigo o autor procura resumir cinco anos de trabalho como diretor do Instituto Peabiru, organização da sociedade civil que dirige, no monitoramento da implantação da monocultura do arroz irrigado na Mesorregião do Marajó. Busca elencar os impactos mais mencionados nas audiências públicas, sejam ambientais, sociais ou econômicos, com especial atenção para o principal grupo atingido pela atividade arrozeira – a comunidade Quilombola e seus territórios. Mostra, como seu processo de licenciamento foi falho e, como a especulação imobiliária gera insegurança fundiária a comunidades tradicionais. A metodologia adotada foi o registro de reuniões, audiências públicas, eventos diversos, entrevistas em visitas a comunidades atingidas e acompanhamento da temática na imprensa e na academia. Para o autor, a chegada dos arrozeiros nos campos do Marajó se constitui na maior tragédia socioambiental desde a invasão dos europeus nas Américas.Downloads
Published
20/12/2017
Issue
Section
Prêmio Samuel Benchimol 2014
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How to Cite
Arroz no Marajó: a impunidade do agronegócio. (2017). Inclusão Social, 7(2). https://revista.ibict.br/inclusao/article/view/1869