Políticas públicas em EaD no Brasil: marcas da técnica e lacunas educacionais

Autores

  • Eucidio Pimenta Arruda

Palavras-chave:

Educação a Distância, Universidade Aberta do Brasil, Técnica e tecnologia, Políticas públicas

Resumo

Este artigo possui um caráter ensaístico, visto que a proposta é de discorrer sobre as políticas públicas em educação a distância, de maneira a compreender as iniciativas históricas, suas relações com as políticas educacionais emergenciais do Brasil e o crescimento de um argumento técnico, em substituição do argumento tecnológico. Inicialmente problematizamos conceitualmente técnica, tecnologia e a Educação a Distância, a partir do disposto no Decreto nº 9057 de 2017. Em seguida, estabelece-se uma análise crítica à forma como a EaD foi e tem sido implantada, de maneira a substanciar argumentos que, para além das críticas às transformações educacionais oriundas das tecnologias, elaborem contribuições teóricas necessárias a um momento em que o Brasil financia, de forma mais contundente, o crescimento da oferta educacional em nível profissional e ensino superior, por meio da EaD, sobretudo pelo sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB). Os caminhos interpretativos que, talvez, possam se abrir, envolvem uma ampliação conceitual acerca dos sentidos e significados da tecnologia e da própria educação, de maneira que não falemos de distâncias ou proximidades, ausências ou presenças, mas de Educação que, em diferentes momentos históricos, é mediada por algum tipo de tecnologia.

Biografia do autor

Eucidio Pimenta Arruda

Doutor em Educação pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) - Belo Horizonte, MG - Brasil. Professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) - Brasil.

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Publicado

04/04/2018

Como citar

Arruda, E. P. (2018). Políticas públicas em EaD no Brasil: marcas da técnica e lacunas educacionais. Inclusão Social, 10(1). Recuperado de https://revista.ibict.br/inclusao/article/view/4175