Aspectos da inteligência artificial e o princípio da precaução de uso da ia no planejamento de comunidades urbanas
perspectivas de evolução na esfera pública política
DOI:
https://doi.org/10.21728/logeion.2024v11e-7369Palavras-chave:
Inteligência artificial. Planejamento urbano. Cidades. Cidades inteligentes. Bases de dados. Registros administrativos. Esfera públicaResumo
Este trabalho visa contribuir para o entendimento do conceito de inteligência artificial - IA, e estagio atual de desenvolvimento. Hoje esse campo do conhecimento se desenvolve muito rapidamente e existe ainda pouca massa crítica para o exercicio de ideias muito consolidadas. Nesse sentido observar experiências que usam de alguma forma inteligência artificial pode ser de utilidade. Para o exame dessas experiências este trabalho vai se concentrar na área de aplicação do planejamento de cidades e comunidades urbanas, incluindo o modelo baseado no uso de extensas bases de dados característica central dos projetos de IA e do que segue denominado de cidades inteligentes. Por outro lado, a apreensão gerada em torno da IA generativa com a possibilidade de desenvolvimentos sem controle pode conduzir ao uso do principio da precaução como forma de deter avanços muito acelerados em um caminho desconhecido em especial sobre as consequências para os seres humanos. A implementação desse princípio se daria a partir de um debate público sobre definição de objetivos e necessidade de monitoramento para uma possível regulação. O debate público sobre IA refletiria as possibilidades da esfera pública política e a luta hoje em defesa da democracia em um mundo dominado pelo uso de dados de forma privada pelas big techs. Por fim conclui com um breve exame sobre a situação brasileira e o uso de bases públicas de registros administrativos no campo da Inteligência Artificial.
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