DESEMPACOTANDO O PARADIGMA FÍSICO DA CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.21728/logeion.2018v4n2.p127-146Resumen
A organização da Ciência da Informação por paradigmas (físico, cognitivo e social), realizado por Rafael Capurro, respondia às demandas de unificação do campo por banimento de concepções que proliferaram no campo a partir dos anos 1980. Acalmado o receio de fragmentação, pode-se retomar as concepções que inauguraram a Ciência da Informação, examinando alguns de seus diferenciais, que correm o risco de ficar ocultados sob o termo “paradigma físico”. Na retomada de reconhecidos teóricos, historiadores e epistemólogos do campo nos anos 1960 e 1970, é possível identificar dois grupos na Ciência da Informação de origem americana, com diferentes objetivos de pesquisa. A estes dois objetivos correspondem duas abordagens e “tipos” de informação em exame: informação para ciência e tecnologia (abordagem documentalista) e informação sobre a ciência e tecnologia (abordagem matemática). No exame da Informátika soviética a bem de seus diferenciais teóricos e conceituais, os mesmos objetivos, assemelhando-se às duas abordagens americanas. A abordagem documentalista respondia às demandas de informação dos pesquisadores, remontando o pós-primeira guerra e a segunda, abordagem matemática, respondia às demandas dos estados americano e soviético pós segunda guerra.
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