Usuário e recuperação da informação
hiato ou ditongo?
DOI:
https://doi.org/10.21728/logeion.2022v9nesp.p482-495Palabras clave:
Ciência da informação. Bibliotecas. Bibliotecários.Resumen
No âmbito da Biblioteconomia e da Ciência da Informação o usuário é visto, em teoria, como a direção, como o norteador de todas as ações desenvolvidas pelos equipamentos informacionais. Esse é apenas um discurso, destoante da prática do profissional bibliotecário em seu trabalho com a informação. O usuário, a partir dessa concepção, é entendido como o sujeito principal do processo não só de referência, mas abrangendo todas as ações das bibliotecas ou, ampliando, dos equipamentos informacionais. Um pretenso encobrimento das interferências, tanto do espaço como dos que nele atuam, tende a defender uma impossível neutralidade. Tal neutralidade, a partir do olhar da área da Biblioteconomia e da Ciência da Informação, ficaria evidenciada sob a escolha do usuário como o fim último do fazer das bibliotecas e dos bibliotecários. Com esse olhar em perspectiva, precisamos apontar e discutir, mais pormenorizadamente, alguns itens: - O primeiro deles, e não necessariamente em ordem de importância, é a ideia de que tudo é feito para o sujeito informacional (ou qualquer outra denominação presente na literatura da área e empregada pelos que nela atuam e os que a pesquisam formalmente) e a organização inteira da biblioteca está voltada para satisfazer as necessidades, desejos e interesses informacionais apresentados pelo usuário. Não é isso o que de fato ocorre e essa é uma das propostas a serem abordadas no presente texto.
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Referencias
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