Comunicação museal na cibercultura
Refletindo sobre a tecnologia social, a inclusão e a participação dos públicos no ambiente digital
DOI:
https://doi.org/10.18225/inc.soc.v17i1.6450Keywords:
cibercultura, tecnologia social, inclusão digital, participação dos públicosAbstract
Diante das potencialidades comunicacionais da cibercultura, fazer uso das tecnologias digitais em rede nos museus torna-se um desafio, na medida em que a participação e interatividade não são automáticas a partir do momento que o museu se presentifica digitalmente. Este artigo busca investigar a participação dos públicos nas dinâmicas museais no ambiente digital, sob a ótica da Tecnologia Social (TS). Para tanto, realizamos o levantamento de referenciais teóricos e apontamento de exemplos de instituições brasileiras por meio do Instagram. Primeiramente são apresentadas as características e a contextualização da TS, articulando-a com a inclusão social e as políticas públicas desenvolvidas no cenário brasileiro para atingir a inclusão digital. Em seguida, partimos para a perspectiva comunicacional museológica na cibercultura, analisando o museu como meio e espaço de mediações, apresentando o caráter sociotécnico contemporâneo e articulando as diferentes possibilidades da linguagem cibercultural nos museus com a TS. Para que os museus façam uso das redes sociais online de forma a promover a participação e a interatividade com seus usuários, é necessário que a instituição abdique de seu posto de único emissor, dispondo-se a produzir significações e narrativas com os públicos.
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