Ciudadanías de “papel”: poder, política y responsabilización social archivística

poder, política y responsabilización social archivística

Autores/as

  • Flávio Leal da Silva Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.18225/inc.soc.v16i1.7153

Palabras clave:

ética profesional archivística, ciudadanía, política y poder, responsabilización social

Resumen

La invisibilidad social de los documentos y archivos es una de las mayores dificultades para la formación de archiveros técnicamente competentes, socialmente comprometidos y políticamente conscientes del lugar que ocupan en las relaciones de poder que operacionalizan en las actividades técnicas de gestión de documentos administrativos. Para ayudar a superar estas dificultades, se propone habilitar lecturas más complejas que, no limitadas a los parámetros estrictamente disciplinares de la Archivología, permitan una reflexión interdisciplinaria consciente y necesaria para diagnosticar y proponer soluciones a los problemas técnicos a los que se enfrentan. Al comprender que los fenómenos sociales son el resultado de actores institucionales e intereses diversos, generalmente externos a la unidad administrativa en la que operan, podrán alcanzar una conciencia ética y profesional que justifique no solo un ejercicio profesional técnico competente, sino también la conciencia de que la amplitud y complejidad de los orígenes de los problemas que enfrentan, así como las acciones para corregirlos, son el resultado de dimensiones políticas más que de las limitaciones técnicas de los profesionales involucrados. Así, combinando las cuestiones teóricas con las demandas cotidianas de las personas de diferentes tipos de documentos, creemos que es posible contribuir al logro de una conciencia que permita a los estudiantes no solo identificarse como protagonistas, socialmente relevantes, de modo que se animen a invertir en una formación técnica competente y políticamente comprometida, sino también ser capaces de crear alternativas de diálogo con los movimientos sociales, las instituciones y las personas sobre el lugar de los documentos, registros y archivos como equipamiento social fundamental y el lugar de los archiveros, como sujetos políticos esenciales en el logro de una sociedad más justa, democrática y humana.

Biografía del autor/a

  • Flávio Leal da Silva, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

    Doutor e Mestre em Memória Social pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO; Especialista em Ciência da Informação pela ECO-UFRJ/IBICT-CNPq e Bacharel em Arquivologia pela UNIRIO. Professor Associado do Centro de Ciências Humanas e Sociais - Departamento de Arquivologia - UNIRIO; Diretor da Escola de Arquivologia da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO; Coordenador do Projeto de Pesquisa Cidadanias de Papel: formação, cooperação e responsabilização social Arquivística; Coordenador do Encontro Nacional de Arquivos e Movimentos Sociais; Coordenador do Sub Projeto Movimentos Sociais, Arquivos e Educação: diálogos múltiplos para cidadanias plenas, vinculado ao Grupo de Pesquisa CNPq: Arquivos, Educação e Práticas de Memória: diálogos transversais; Pesquisador do Laboratório de Pesquisas em Etnicidade, Cultura e Desenvolvimento - LACED - do Departamento de Antropologia do Museu Nacional da UFRJ; Membro dos Grupos de Pesquisas: Registro Visuais e Sonoros: Arquivo e Memória; Gênese Documental Arquivística; foi Diretor do Arquivo Central da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO. Interesse nas dimensões políticas e sociais decorrentes da produção e uso dos documentos, dos arquivos e das atividades técnicas desenvolvidas pelos arquivistas, sobretudo às relacionadas a formação Ética Profissional; documentos e arquivos como mediadores sociais na garantia de direitos fundamentais das pessoas e da qualidade dos serviços e obrigações do Estado; Arquivos e Movimentos Sociais; Arquivos e processos de regularização das Terras Indígenas; Documento Objeto Etnográfico; dos Documentos e Arquivos como elementos constitutivos das Memórias Coletivas; Áreas de interesse: Arquivologia, Memória Social, Ética Profissional Arquivística, Acesso a Documentos, Arquivos e Informações; Arquivos, Registros e Movimentos Sociais; Antropologia; Demarcação de Terras Indígenas e Administração Pública.

Referencias

AMARAL, S. Falsidade documental. 2. ed. rev. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1978. 254 p.

MIRANDA, M. P. Consultor Jurídico. Municípios devem ter arquivos públicos para preservar patrimônio. [S. l.], 19 mar. 2017. Site. Disponível em: https://www.conjur.com.br/2017-mar-04/ambiente-juridico-municipios-arquivos-publicos-preservar-patrimonio/. Acesso em: 3 jul. 2023.

NOVAES, A. (org). O esquecimento da política. Rio de Janeiro: Agir, 2007.

SILVA, F. L. Entre corpos e almas: complexidades de produção, usos e preservação de objetos na formação de arquivistas, bibliotecários e museólogos. Revista Fontes Documentais, Salvador, v. 5, n. especial, p. 47–49, 2023.

Publicado

29/07/2024

Cómo citar

Ciudadanías de “papel”: poder, política y responsabilización social archivística: poder, política y responsabilización social archivística. (2024). Inclusão Social, 16(1). https://doi.org/10.18225/inc.soc.v16i1.7153