A tecnologia produtiva do pau-rosa (Aniba rosaeodora Ducke) como aliada ao desenvolvimento sustentável da região amazônica
Palavras-chave:
Desenvolvimento sustentável, Linalol, Óleo essencialResumo
Apesar de ser considerada como o mais rico reservatório de diversidade biológica do planeta, a Amazônia tem sofrido constantes incursões estrangeiras e bioprospecção ilegal. Podemos observar ainda, nesta região, franco processo de desmatamento, ameaçando número inestimável de espécies à extinção. Dentre as principais espécies ameaçadas de extinção está o pau-rosa (Aniba rosaeodora Ducke) (DUCKE,1938), e algumas espécies relacionadas. O óleo essencial de pau-rosa é alvo de grande interesse das indústrias de cosméticos e farmacêuticas, utilizado em formulações de perfumes finos e por suas atividades terapêuticas. Devido à exploração desordenada, as populações naturais de pau-rosa foram praticamente dizimadas, existindo pequeno número de indivíduos remanescentes em reservas florestais, com consequente enfraquecimento de atividade econômica importante para a região. Entre as principais limitações para o desenvolvimento de tecnologia produtiva de pau-rosa, podemos citar a escassez de informações sobre a variabilidade natural da espécie e a dificuldade para a produção de mudas. O projeto visa estudar a variabilidade genética e química remanescente da espécie, a montagem de uma coleção representativa da espécie, a seleção de progênies superiores quanto ao teor e qualidade de óleo essencial, o desenvolvimento de uma tecnologia eficiente para a produção de mudas em larga escala, e a articulação para a aplicação das tecnologias geradas aos segmentos produtivos do óleo essencial de pau-rosa. Este é um projeto inovador para espécies nativas da Amazônia, de importância estratégica, ecológica, social e econômica.Downloads
Publicado
13/11/2018
Edição
Seção
Artigos
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Como Citar
A tecnologia produtiva do pau-rosa (Aniba rosaeodora Ducke) como aliada ao desenvolvimento sustentável da região amazônica. (2018). Inclusão Social, 12(1). https://revista.ibict.br/inclusao/article/view/4404