Folksonomia no contexto LGBTQIA+
descortinando o preconceito e a discriminação da informação gênero-sexualidade nos ambientes digitais
DOI:
https://doi.org/10.21728/logeion.2022v8n2.p151-173Palabras clave:
Folksonomia, Informação Gênero-sexualidade, Epistemologia, LGBTQIA*Resumen
Tem como objetivo refletir acerca del preconceito e da discriminação no âmbito das práticas colaborativas de representação de conteúdos por meio da Folksonomia. A pesquisa possui caráter qualitativo e a hermenêutica enquanto método, aliado à interdisciplinaridade de campos e de teorias. Quando não were no âmbito da Folksonomia, o preconceito e a discriminação emergem como uma gap epistêmica, uma vez que ambos podem se apropriar da Folksonomia para prosperar. Destaca que una Folksonomia sin presionar una imposição de grabaciones para una selección de etiquetas y serem utilizan pelos (as) usuários (as) en el ambiente web, haja vista o seu caráter colaborativo. Por isso ela pode ser usado através da lógica do preconceito e discriminação, aplicada por humanos e / ou robôs (autônomos ou assistidos) para una rápida popularización de fake news e da cultura do cancelamento- algumas das estruturas perversas que promovem a vertigem da Sociedade da Informação, e que têm refletido sobre os sujeitos LGBTQIA +.
Descargas
Referencias
ATKINSON, L. R. et al. Introdução à psicologia de Hilgard. Porto Alegre: Artes Médicas, 2002.
BACHELARD, G. A formação do espírito científico: contribuição para uma psicanálise do conhecimento. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996.
BISSOLI, B. S.; COVELLO, L. G.; PISSELI, B. I.; SANTOS, R. A. A. Identidade de gênero e diversidade sexual: proposta de elaboração de microtesauro. Múltiplos Olhares em Ciência da Informação, [S. l.], n. Especial, v.8, n.2, 2018. Disponível em: https://brapci.inf.br/index.php/res/download/106484. Acesso em: 06 maio 2021.
CABRÉ, M. T. La terminología: teoria, metodología, aplicaciones. Barcelona: Antártica/Empúres, 1993.
CALIXTO, A.A.; CÔRTES, G. R.; SOARES, G. S. Rompendo o silêncio: a informação no espaço LGBT do estado da Paraíba. Archeion Online, [S. l.], v. 4, n. 2, p. 83-105, 2016. Disponível em: http://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/archeion/article/view/32313. Acesso em: 18 fev. 2021.
CANDAU, J. Memória e identidade. Tradução Maria Letícia Ferreira. São Paulo: Contexto, 2012.
CARLOS, J. G. Interdisciplinaridade no Ensino Médio: desafios e potencialidades. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências) – Universidade de Brasília, 2007.
COSTA, F. C. S.; MELO, D. A. Racismo é (só) falta de Informação? Caminhos entre informação e desinformação. Folha de Rosto, Cariri, v. 7, n. 1, p. 177-194, 16 jun. 2021. Disponível em: https://periodicos.ufca.edu.br/ojs/index.php/folhaderosto/article/view/669/531. Acesso em: 22 jul. 2021.
COUTINHO, A. H. A.; SALLES, A. C. T. C.; SILVA, B. R.; DELFINO, E. M.; SILVA, E. M.; MORAES, G.; MORAIS, M. B. L.; DRUMMOND, S. B. Perversão: uma clínica possível. Reverso, Belo Horizonte, v.26 n.51, dez. 2004.Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/reverso/v26n51/v26n51a03.pdf. Acesso em: 22 jul. 2021.
DEMO, P. Ambivalências da sociedade da informação. Ciência & Informação, Brasília, v. 29, n. 2, p. 37-42, maio/ago. 2000. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/ci/v29n2/a05v29n2. Acesso em: 8 jul. 2020.
FRANCO, C. R. Programação Web II. Indaial: UNIASSELVI, 2016.
FERREIRA, C. J. S. A constituição identitária do sujeito dialógico na trilogia Divergente de Veronica Roth. 2020. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Goiás, Unidade Acadêmica Especial de Letras e Linguística, Catalão, 2020. Disponível em: https://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/10866. Acesso em: 10 ago. 2021.
FÉLIX, E C.; MORAES, M. G. A epistemologia da psicanálise e os descritores em ciências da saúde. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO,20., Florianópolis, SC, 2019. Anais [...] Florianópolis, SC: ANCIB, 2019. Disponível em: http://hdl.handle.net/20.500.11959/brapci/123455. Acesso em: 10 ago. 2021.
KRIEGER, M. G.; FINATTO, M. J. B. Introdução a terminologia. São Paulo: Contexto, 2004.
LIMA, V. M. A.; BOCCATO, V. R. C. O desempenho terminológico dos descritores em Ciência da Informação do Vocabulário Controlado do SIBi/USP nos processos de indexação manual, automática e semi-automática. Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 14, n.1, jan./abr. 2009.Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1413-99362009000100010&script=sci_arttext&tlng=pt. Acesso em: 22 jun. 2020.
MATSURA, E. Comprar ou Vender?: Como investir na Bolsa utilizando Análise Gráfica. 5 ed. São Paulo: Saraiva, 2007. 124p.
MARTÍNEZ-ÁVILA, D.; LUVIZOTTO, C. K.; BRITO, J. F.; SILVA, R. C. Disseminação, compartilhamento e apropriação da informação no youtube: uma análise do canal lgbtq “põe na roda”. Encontros Bibli: Revista Eletrônica de Biblioteconomia e Ciência da Informação, [S. l.], v. 25, p. 1-18, 2020. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/eb/article/view/1518-2924.2020.e67718 Acesso em: 29 ago. 2020.
MARTINS, C. W. Informação, indicadores sociais e monitoramento de políticas públicas para a população LGBTQI+. Canal Youtube Biblioteca Douglas Vale, 2021. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=tV0tYA__Rdc. Acesso em: 18 jul. 2021.
MARTINS, T. Psicologia e comunidade. Indaial: Uniasselvi, 2021.
MEDEIROS, E. S. Necropolítica tropical em tempos pró-bolsonaro: desafios contemporâneos de combate aos crimes de ódio lgbtfóbicos. Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde, [S. l.], v. 13, n. 2, 2019. https://brapci.inf.br/index.php/res/download/134027 Acesso em: 06 maio 2021.
MYERS, D. G. Preconceito: desgostar dos outros. 10. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014.
NASCIMENTO, G. F. C. L, NEVES, D. A. B. Folksonomia como estratégia de indexação dos bibliotecários no del.icio.us. Informação & Sociedade: Estudos, João Pessoa, v. 19, n. 1, 2009.
NORUZI, A. Folksonomies: why do we need controlled vocabulary?. Webology, [S. l.], v.4, n.2, 2007. Available at: Disponiel: http://eprints.rclis.org/10308/1/Folksonomies-_Why_do_we_need_controlled_vocabulary.pdf . Access in: 22 ago. 2007.
OLIVEIRA, H. P.C. Informação, Tecnologia e o combate às fake news direcionadas a comunidade LGBTQIA+. In: LIVES E OLHARES LIVRES: A POPULAÇÃO LGBTQIA+ NO CONTEXTO DA PANDEMIA DA COVID-19, 2020, Anais [...]. João Pessoa: UFPB, 2020. Disponível em: https://liveseolhareslivres.wordpress.com/caderno-de-resumos/. Acesso em: 16 nov. 2020.
O’REILLY, T. Web 2.0: compact definition? 2005. Disponível em: https://www.oreilly.com/pub/a/web2/archive/what-is-web-20.html. Acesso em: 28 mar. 28 mar. 2007.
ROMEIRO, N. L. Vamos fazer um escândalo: a trajetória da desnaturalização da violência contra amulher e a folksonomia como ativismo em oposição a violência sexual no Brasil. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Programa de Pós-graduação em Ciência da Informação/ IBICT, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2019.
SALES, O. M. M.; ALBUQUERQUE, M. E. B. C. ; PINTO, V. B. O conceito de representação no contexto da Ciência da Informação: uma revisão sistemática da literatura. Revista de Saúde Digital e Tecnologias Educacionais, Fortaleza, v. 3, número especial, p. 70-81. 2018. Disponível em: https://brapci.inf.br/index.php/res/download/54780. Acesso em: 14 abr. 2021.
SANTANA S. R.; COSTA, L. C. A.; MELO M. L. D.; SILVA, A. K. A.; SOUZA, E. D. A rede epistêmica da informação gênero-sexualidade na Ciência da Informação. Informação em Pauta, [S. l.], v. 6, n. 00, p. 1-21, 10 ago. 2021. Disponível em: http://www.periodicos.ufc.br/informacaoempauta/issue/view/1061. Acesso em: 12 ago. 2021.
SANTANA, S. R. DE; GIRARD, C. D. T.; COSTA, D. J. E. DA; DIAS DE MELO, M. L. D. DE; TEIXEIRA GIRARD, C. M. T.; FREITAS, A. C. P. DE. Informação gênero-sexualidade: um estudo teórico, prático e epistêmico no âmbito das políticas de indexação. Folha de Rosto, Cariri, v. 6, n. 3, p. 78-96, 27 dez. 2020. Disponível em:
https://periodicos.ufca.edu.br/ojs/index.php/folhaderosto/article/view/564.Acesso em: 16 jul. 2021.
SANTANA, S. R.; SOUZA, E. D. A formação do espírito científico na Ciência da Informação: contribuições da psicanálise do conhecimento e da responsabilidade social. In: Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação, 20, 2019. Anais [...]. Florianópolis: UFSC, 2019. Disponível em: https://conferencias.ufsc.br/index.php/enancib/2019/paper/view/676/520. Acesso em: 18 jul. 2021.
SANTOS, A. M. D.; SILVA, M. B. Analisando a opinião de uso da folksonomia pelos funcionários da biblioteca central da UFPB. Ciência da Informação em Revista, Alagoas, v. 3, n. 1, p. 30-42, 2016. Disponível em: http://hdl.handle.net/20.500.11959/brapci/36055. Acesso em: 21 ago. 2021.
SANTOS, R. F.; CORRÊA, R. F. Análise das definições de Folksonomia: em busca de uma síntese. Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 23, n. 2, p. 1-32, 2018. Disponível em: http://hdl.handle.net/20.500.11959/brapci/36766. Acesso em: 04 mai. 2021.
SANTOS, R. F. Folksonomia e representação colaborativa da informação. Canal Youtube Biblioteca Douglas Vale, 2021. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=tV0tYA__Rdc. Acesso em: 18 jul. 2021.
SILVA, L. E. F. Do “eu penso” da Ciência Moderna à consciência possível na Ciência da Informação: uma relação possível sob a égide da responsabilidade social da informação. Ciência da Informação em Revista, Maceió, v. 6, n. 3, p. 3-14, set./dez. 2019.
Disponível em: http://www.seer.ufal.br/index.php/cir/article/view/6167/6810. Acesso em: 17 fev. 2020.
TAVARES, F. R.; BOCATO, D. C. C. C. Psicologia da comunicação. Indaial: UNIASSELVI, 2016.
WAL, T. V. Folksonomy definition and wikipedia. 2005. Disponível em: http://www.vanderwal.net/random/entrysel.php?blog=1750. Acesso em: 18 jul. 2021.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Logeion: Filosofia da Informação
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
A revista é publicada sob a licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não Comercial - Partilha nos Mesmos Termos 4.0 Internacional.
O trabalho publicado é considerado colaboração e, portanto, o autor não receberá qualquer remuneração para tal, bem como nada lhe será cobrado em troca para a publicação.
Os textos são de responsabilidade de seus autores.
É permitida a reprodução total ou parcial dos textos da revista, desde que citada a fonte.