Memória, discurso e universo acadêmico
precarização, gênero e consequências epistemológicas
DOI:
https://doi.org/10.21728/logeion.2024v11n1e-6961Palabras clave:
precariedad y sufrimiento en el trabajo académico; desigualdad y ceguera de género; violencia epistémica; epistemología feminista; memoria social y análisis del discurso.Resumen
El artículo hace um análisis de situación, con el objetivo de inaugurar reflexiones sobre las siguientes cuestiones: ¿bajo qué condiciones vitales se produce conocimiento en el espacio-tiempo de las universidades neoliberales; ¿ existe desigualdad de género en estas condiciones?; ¿cómo lo sienten y lo viven cuerpos que acumulan múltiples exclusiones?; ¿qué consecuencias socioepistemológicas eso conlleva?; y ¿cómo resistir y actuar para revertir esta situación?. El método utilizado es la revisión de fuentes bibliográficas y de información. Como resultado, el artículo hace un primer movimiento de articulación y sistematización de enunciados. Son ellos: precariedad, aceleración, sufrimiento, ceguera de género, (des)igualdad sustantiva, violencia epistémica, epistemología feminista, memoria social y escuela francesa de análisis del discurso. La conclusión presenta, de manera detallada y razonada, las pautas para la realización de futuros estudios empíricos.
Descargas
Referencias
ACKER, S.; ARMENTI, C. Sleepless in academia. Gender and Education, London, v. 16, n. 1, p. 3-24, 2004. Disponível em: https://doi.org/10.1080/0954025032000170309. Acesso em: 01 jul.2024.
ANTONOPOULOU, A.; DARE, E. The Riverine Archive: Nausea and information loss on the neoliberal Ship of fools. Visual Communication, Cambridge, v. 21, n. 3, p. 418-436, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.1177/14703572221088941. Acesso em: 01 jul.2024.
ARAÚJO, C. A. A. A ciência da informação como ciência social. Ciência da Informação, Brasília, v. 32, n. 3, p. 21-27, 2003.
BAKKER, A. B.; DEMEROUTI, E. The job demands‐resources model: State of the art. Journal of Managerial Psychology, London, v. 22, n. 3, p. 309-328, 2007. Disponível em: https://doi.org/10.1108/02683940710733115. Acesso em: 01 jul.2024.
BOSI, E. Memória e Sociedade: Lembranças de Velhos. São Paulo: Edusp, 1987.
BOSI, E. O tempo vivo da memória. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003.
CALL, D.C.; CHALLA, M.; TELINGATOR, C.J. Providing Affirmative Care to Transgender and Gender Diverse Youth: Disparities, Interventions, and Outcomes. Current Psychiatry Reports, Philadelphia, v. 23, n. 6, p. 33, Apr. 2021. Disponível em: https://doi.org/10.1007/s11920-021-01245-9. Acesso em: 01 jul.2024.
CHAN, S.W.A., WU, D., LO, I.P.Y., HO, M.C.J. Y YAN, C.W.E. Diversidad e inclusión: Impactos en el bienestar psicológico entre lesbianas, gays, bisexuales, transexuales y queer. Comunidades. Fronteras de la Psicología. n. 13, p. 1-12, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.3389/fpsyg.2022.726343. Acesso em: 01 jul.2024.
CLANCE, P. R.; IMES, S. The Imposter Phenomenon in High Achieving Women: Dynamics and Therapeutic Intervention. Psychotherapy Theory, Research and Practice, London, v. 15, n. 3, p. 1-8, 1978.
DRUM, D. J.; BROWNSON, C.; BURTON-DENMARK, A.; SMITH, S. E. New data on the nature of suicidal crises in college students: Shifting the paradigm. Professional Psychology: Research and Practice, Whashington, v. 40, n. 3, p. 213–222, 2009. Disponível em: https://doi.org/10.1037/a0014465. Acesso em: 01 jul.2024.
EISENBERG, D.; HUNT, J.; SPEER, N. Mental health in American colleges and universities: Variation across student subgroups and across campuses. Journal of Nervous and Mental Disease, Netherlands, v. 201, n. 1, p. 60–67, Jan. 2013. Disponível em: https://doi.org/10.1097/NMD.0b013e31827ab077. Acesso em: 01 jul.2024.
FALCONER, E. Moments of collusion? Close readings of affective, hidden moments within feminist research. Womens Studies International Forum, Amsterdam, v. 61, p. 75-80, Jan. 2017. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.wsif.2016.10.001. Acesso em: 01 jul.2024.
FERREIRA, L. M. A.; ORRICO, E. G. D. Linguagem, identidade e memória social. Rio de Janeiro: UNIRIO, 2002.
FLEMING, P. Dark Academia: How Universities Die. Reino Unido: Pluto Press, 2021.
GONDAR, J. et al. (Orgs.). O que é Memória Social? Rio de Janeiro: Contracapa, 2005.
GONZÁLEZ DE GÓMEZ, M. N. A representação do conhecimento e o conhecimento da representação: algumas questões epistemológicas. Ci. Inf., Brasília, v. 22, n. 3, p. 217-222, 1993.
GONZÁLEZ DE GÓMEZ, M. N. As ciências sociais e a questão da informação. Morpheus - Revista Eletrônica em Ciências Humanas, Rio de Janeiro, v. 09, n. 14, p. 18-37, 2009.
GUIMARÃES, N. A. A igualdade substantiva e os novos desafios nas relações de gênero no trabalho. Revista de Estudos Feministas, Florianópolis, v. 24, n. 2, p. 639-643, 2016. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1805-9584-2016v24n2p639. Acesso em: 01 jul.2024.
HERZOG, B. Invisibilización del sufrimiento. Sobre el (des)aparecer de las fuentes de la crítica. In: ROMERO, J. M.; ZAMORA, J. A. (Eds.). Crítica inmanente de la sociedad. Barcelona: Anthropos, 2020. p. 129-148.
JOHNSON, B., Y SZILAGYI, N. Supporting Transgender Youth Across Psychosocial Systems. Clínicas psiquiátricas para niños y adolescentes de Norteamérica, Philadelphia, v. 32, n. 4, p. 815-837, 2023. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.chc.2023.05.003. Acesso em: 01 jul.2024.
KOSAK, M. M.; PEREIRA, D. B.; INÁCIO, A. A. Gaslighting e mansplaining: As formas da violência psicológica. In: SIMPÓSIO GÊNERO E POLÍTICAS PÚBLICAS, 5., 2018. Anais...., Londrina, v. 5, n. 1, p. 251-262, 2018. Disponível em: https://doi.org/10.5433/SGPP.2018v5.p251. Acesso em: 01 jul.2024.
KOURITZIN, S. G. et al. Gigification of English Language Instructor Work in Higher Education: Precarious Employment and Magic Time. Tesol Quarterly, New Jersey, p. 1-27, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.1002/tesq.3206. Acesso em: 01 jul.2024.
KYRIACOU, C. Teacher stress: Directions for future research. Educational Review, Birmighan, v. 53, n. 1, p. 27-35, 2001. Disponível em: https://doi.org/10.1080/00131910120033628. Acesso em: 01 jul.2024.
MASLACH, C.; SCHAUFELI, W. B.; LEITER, M. P. Job burnout. Annual Review of Psychology, London, v. 52, n. 1, p. 397-422, 2001. Disponível em: https://doi.org/10.1146/annurev.psych.52.1.397. Acesso em: 01 jul.2024.
MONTES-LÓPEZ, E.; GROVES, T. Micro-machismo and discrimination in academia: The violation of the right to equality in university. Culture & History Digital Journal, Madrid, v. 8, n. 1, e010, p. 1-9, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.3989/chdj.2019.010. Acesso em: 01 jul.2024.
MORTIER, P.; AUERBACH, R. P.; ALONSO, J.; BANTJES, J.; BENJET, C.; CUIJPERS, P.; ...; GREEN, J. G. Suicidal thoughts and behaviors among first-year college students: Results from the WMH-ICS project. Journal of the American Academy of Child & Adolescent Psychiatry, California, v. 57, n. 4, p. 263-273, 2018a. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.jaac.2018.01.018. Acesso em: 01 jul.2024.
MORTIER, P.; CUIJPERS, P.; KIEKENS, G.; AUERBACH, R. P.; DEMYTTENAERE, K.; GREEN, J. G.; ...; BRUFFAERTS, R. The prevalence of suicidal thoughts and behaviours among college students: A meta‐analysis. Psychological Medicine, Cambridge, v. 48, n. 4, p. 554-565, 2018b. Disponível em: https://doi.org/10.1017/S0033291717002215. Acesso em: 01 jul.2024.
NOGUEIRA, M. L. M. et al. O método de história de vida: a exigência de um encontro em tempos de aceleração. Pesquisas e Práticas Psicossociais, São João Del-Rei, v. 12, n. 2, p. 466-485, 2017.
OLIVEIRA, K. Igualdade substantiva e alternativa socialista para a humanidade. Rev. Trabalho, Política e Sociedade, Seropédica, v. 3, n. 05, p. 91-104, 2018. Disponível em: https://doi.org/10.29404/rtps-v3i5.3703. Acesso em: 01 jul.2024.
PERALTA, E. Abordagens teóricas ao estudo da memória social: uma resenha crítica. Arquivos da Memória: Antropologia, Escala e Memória, Lisboa, n. 2, p. 4-23, 2007.
RAGO, M. Epistemologia feminista, gênero e história. In: PEDRO, J. M.; GROSSI, M. P. (Orgs.). Masculino, Feminino, Plural: gênero na interdisciplinariedade. 2. ed. Florianópolis: Ed. Mulheres, 2006. p. 21-42.
ROLIM, A. C. A. et al. Análise do discurso pecheutiana como referencial teórico e metodológico na saúde coletiva: revisão da literatura. Psicologia, Diversidade e Saúde, Salvador, v. 7, n. 1, p. 149-160, 2018.
SALDANHA, G. Ciência da informação: crítica epistemológica e historiográfica. Rio de Janeiro: IBICT, 2020.
SCHNEIDER, B. M. O.; GHIZONI, G.; BARCELLOS, R. M. R.; PACHECO, A. S. V. Divisão sexual do trabalho doméstico acadêmico: o caso de uma universidade pública no sul do Brasil. P2P & Inovação, Rio de Janeiro, v. 10, n. 2, p. e–6678, 2024. Disponível em: https://doi.org/10.21728/p2p.2024v10n2e-6678. Acesso em: 01 jul.2024.
SPIVAK, G. C. ¿Puede hablar el subalterno? Revista Colombiana de Antropología, Bogotá, n. 39, p. 297-364.
TERRA, M. V. S. C.; ALMEIDA, C. C.; SABBAG, D. M. A. Análise do discurso francesa na organização da informação e do conhecimento no Brasil: considerações epistemológicas à análise documentária. Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação, Campinas, n. 17, p. 1-26, 2018. Disponível em: https://doi.org/10.20396/rdbci.v71i0.8652798. Acesso em: 01 jul.2024.
TIRADO, G. P. Violencia epistémica y descolonización del conocimiento. Sociocriticism, Granada, v. 24, n. 1 e 2, p. 173-201, 2009.
TOKER, S.; BIRON, M. Job burnout and depression: Unraveling their temporal relationship and considering the role of physical activity. Journal of Applied Psychology, Washington, v. 97, n. 3, p. 699–710, 2012. Disponível em: https://doi.org/10.1037/a0026914. Acesso em: 01 jul.2024.
TOOLE, B. Objectivity in feminist epistemology. Philosophy Compass, New Jersey, v. 17, n. 11, e12885, p. 1-13, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.1111/phc3.12885. Acesso em: 01 jul.2024.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Clarissa Pepe Ferreira, Eliezer Pires da Silva
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0.
A revista é publicada sob a licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não Comercial - Partilha nos Mesmos Termos 4.0 Internacional.
O trabalho publicado é considerado colaboração e, portanto, o autor não receberá qualquer remuneração para tal, bem como nada lhe será cobrado em troca para a publicação.
Os textos são de responsabilidade de seus autores.
É permitida a reprodução total ou parcial dos textos da revista, desde que citada a fonte.