Netactivismo, memoria y archivos: el patrimonio digital como instrumento para la justicia social
el patrimonio digital como instrumento para la justicia social
DOI:
https://doi.org/10.18225/inc.soc.v16i1.7143Keywords:
memoria, patrimonio, narrativas, personas en situación de calle, neoliberalismo, archivos, SP InvisívelAbstract
Este artículo tiene como objetivo reflexionar sobre las relaciones de poder históricamente construidas por grupos que dominan los espacios sociales y sus consecuencias en la creación de la memoria oficial, que termina viéndose afectada por el continuo proceso de marginación de varias poblaciones, entre ellas, la población en situación de calle. A partir de esto, pensamos en la memoria, los archivos y el patrimonio como instrumentos potenciales tanto del silenciamiento como de la insurgencia de las personas invisibilizadas. En el caso estudiado en este artículo, enfatizamos el potencial transformador y político de la memoria. Utilizando como corpus de la investigación el perfil de la ONG SP Invisível, proponemos un trabajo de análisis de las narrativas generadas por estos movimientos sociales digitales, que surgieron en el contexto del inicio del siglo XXI como una forma de activismo digital que no solo se limita a las redes sociales, sino que existe como una ecología que depende de elementos digitales y humanos para existir y tiene como objetivo principal la transformación de la realidad a partir de la difusión de las narrativas de personas en situación de calle y/o marginalidad social. Con ello, buscamos problematizar la banalización del ethos neoliberal, que nos convence de que el éxito y el fracaso son instancias individuales, por lo que la preocupación por el bienestar social y el medioambiente quedan en segundo plano y, en este contexto, se presentan como gastos del Estado y no como una necesidad colectiva. Observamos cómo estas iniciativas, creadas en plataformas gestionadas por grandes corporaciones en el seno del capitalismo tardío, son capaces de usar estos espacios como un medio que entrelaza medios de comunicación y movimientos sociales, y se convierten en parte integral del proceso de aparición de cuerpos tradicionalmente invisibilizados y estigmatizados.
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