Netactivismo, memoria y archivos: el patrimonio digital como instrumento para la justicia social

el patrimonio digital como instrumento para la justicia social

Autores/as

  • Maria Thereza Sotomayor Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro
  • Vera Lúcia Doyle Louzada de Mattos Dodebei Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.18225/inc.soc.v16i1.7143

Palabras clave:

memoria, patrimonio, narrativas, personas en situación de calle, neoliberalismo, archivos, SP Invisível

Resumen

Este artículo tiene como objetivo reflexionar sobre las relaciones de poder históricamente construidas por grupos que dominan los espacios sociales y sus consecuencias en la creación de la memoria oficial, que termina viéndose afectada por el continuo proceso de marginación de varias poblaciones, entre ellas, la población en situación de calle. A partir de esto, pensamos en la memoria, los archivos y el patrimonio como instrumentos potenciales tanto del silenciamiento como de la insurgencia de las personas invisibilizadas. En el caso estudiado en este artículo, enfatizamos el potencial transformador y político de la memoria. Utilizando como corpus de la investigación el perfil de la ONG SP Invisível, proponemos un trabajo de análisis de las narrativas generadas por estos movimientos sociales digitales, que surgieron en el contexto del inicio del siglo XXI como una forma de activismo digital que no solo se limita a las redes sociales, sino que existe como una ecología que depende de elementos digitales y humanos para existir y tiene como objetivo principal la transformación de la realidad a partir de la difusión de las narrativas de personas en situación de calle y/o marginalidad social. Con ello, buscamos problematizar la banalización del ethos neoliberal, que nos convence de que el éxito y el fracaso son instancias individuales, por lo que la preocupación por el bienestar social y el medioambiente quedan en segundo plano y, en este contexto, se presentan como gastos del Estado y no como una necesidad colectiva. Observamos cómo estas iniciativas, creadas en plataformas gestionadas por grandes corporaciones en el seno del capitalismo tardío, son capaces de usar estos espacios como un medio que entrelaza medios de comunicación y movimientos sociales, y se convierten en parte integral del proceso de aparición de cuerpos tradicionalmente invisibilizados y estigmatizados.

Referencias

BAUMAN, Z. A sociedade individualizada: vidas contadas e histórias vividas. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.

BRASIL. Lei 8.159, de 8 de Janeiro de 1991. Dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados e dá outras providências. Brasília, 8 jan. 1991. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8159.htm. Acesso em: 7 maio 2023.

BRASIL. Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3). Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República. Brasília: SEDH/PR, 2010.

BUTLER, J. Corpos em Aliança e a política das ruas: notas para uma teoria performativa de assembleia. Rio de Janeiro: Ed. Civilização Brasileira, 2018. ISBN 978-85-200-1372-4.

BUTLER, J. Quadros de Guerra: quando a vida é passível de luto? Rio de Janeiro: Ed. Civilização Brasileira, 2015. ISBN-10, ‎8520009654.

DI FELICE, M. Net – ativismo: da ação social para o ato conectivo. São Paulo: Paulus Editora, 2017. ISBN: 978-85-349-4574-5.

DUFF, W.; FLINN, A.; SUURTAMM, K. E.; WALLACE, D. Social justice impact of archives: a preliminary investigation. Archives and Museum Informatics, [s. l.], v. 13, n. 4, Dec. 2013. ISSN: 1573-7500,1573-7519. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/257519896_Social_justice_impact_of_archives_A_preliminary_investigation. Acesso em: 10 maio 2023. DOI: 10.1007/s10502-012-9198-x.

GOFFMAN, E. Estigma: Notas sobre a Manipulação da Identidade Deteriorada. Rio de Janeiro: Ed. Zahar, 1984.

HUYSSEN. A. Seduzidos pela memória: arquitetura, monumentos, mídia. 4. ed. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2004.

KILOMBA G. Memórias da plantação: episódios de racismo cotidiano. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.

FILGUEIRAS C. A. C. Moradores de rua: um problema público invisível e hipervisível nas cidades brasileiras. Revista Colombiana de Sociología, [s. l.], v. 43, n. 2, p. 109-127, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.15446/rcs.v43n2.82865. Acesso em: 9 fev. 2024.

LIMA FILHO, M. F. Cidadania Patrimonial. Revista AntHropológicas: Programa de Pós-Graduação em Antropologia - UFPE, ano 19, v. 26, n. 2, p. 134-155, 2015. ISSN 1516-7372. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaanthropologicas/article/view/23972/19475. Acesso em: 10 maio 2023.

MBEMBE, A. Necropolítica. São Paulo: Ed. n1 Edições, 2018.

NATALINO, M. Estimativa da população em situação de rua no Brasil (2012-2022). Brasília: IPEA, 2022. 24 p. Disponível em: https://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/11604/1/NT_Estimativa_da_Populacao_Publicacao_Preliminar.pdf. Acesso em: 9 fev. 2024.

SOBRINHO, W. P. Homens são 85% dos moradores de rua em SP; 70% são negros e há 386 trans. UOL. São Paulo. 31 jan. 2020. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2020/01/31/homens-sao-85-dos-moradores-de-rua-em-sp-70-e-negra-e-ha-386-trans.htm. Acesso em: 9 fev. 2024.

SOTOMAYOR, M. T. M. P. Patrimônio digital, Movimentos Sociais e os Marginalizados: tecendo redes entre memória e arquivo. 2023. 166 p. Dissertação (Mestrado em Memória Social) - Programa de Pós-Graduação em Memória Social, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2023.

SOTOMAYOR, M. T. M. P. Rio Invisível e as Narrativas Visuais sobre a População em Situação de Rua da cidade do Rio de Janeiro. 2018. 128 p. Dissertação (Mestrado em Memória Social) - Programa de Pós-Graduação em Memória Social, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2018.

SPINVISIVEL. Instagram, 31 ago. 2015. Disponível em: https://www.instagram.com/p/7Eg0mTK_NN/. Acesso em: 29 abr. 2024.

UNESCO. Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura. Carta sobre a preservação do patrimônio digital: UNESCO. 2003a. Disponível em: https://www.unesco.org/en/legal-affairs/charter-preservation-digital-heritage. Acesso em: 5 abr. 2023.

UNESCO. Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura. Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial: Paris, 2003b. Disponível em: http://portal.iphan.gov.br/uploads/ckfinder/arquivos/Recomendacao%20Paris%202003.pdf. Acesso em: 29 abr. 2024.

Descargas

Publicado

29/07/2024

Cómo citar

Netactivismo, memoria y archivos: el patrimonio digital como instrumento para la justicia social: el patrimonio digital como instrumento para la justicia social. (2024). Inclusão Social, 16(1). https://doi.org/10.18225/inc.soc.v16i1.7143

Artículos más leídos del mismo autor/a