O poder de narrar: geopolítica da distribuição cinematográfica no Brasil

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DOI:

https://doi.org/10.18617/liinc.v16i1.5144

Resumo

RESUMO O presente ensaio desenvolve uma investigação dentro do campo da economia política da cultura que objetiva problematizar e desvendar caminhos para o entendimento do quadro de hegemonia do cinema hollywoodiano no Brasil, tendo como foco a distribuição em salas. Coloca-se como hipótese que o subdesenvolvimento econômico do cinema nacional tem origem em questões de ordem macroeconômica, a saber, na estrutura oligopolista da indústria cinematográfica em escala mundial que logrou a dominação do mercado, especialmente da esfera da distribuição, pelas majors. À luz do que escreve Ellen Wood sobre o imperialismo contemporâneo, opera-se com as ideias de tríade competitiva de Alfred Chandler, centralização do capital de Harry Braverman e mundialização do capital de  François Chesnais, para entender a estrutura e a organização contemporânea das grandes corporações de mídia. A partir de dados publicados pelo Observatório Brasileiro do Cinema e do Audiovisual (OCA-ANCINE), analisa-se a atuação das distribuidoras estrangeiras no Brasil, bem como dois movimentos contemporâneos que reconfiguram o mercado: a digitalização das salas e a emergência do streaming.

Palavras-chave: Economia Política do Cinema; Distribuição Cinematográfica; Cultura e Imperialismo; Cinema Brasileiro.

Biografia do Autor

  • Renata Rogowski Pozzo, Universidade do Estado de Santa Catarina
    Geógrafa, Mestre em Planejamento Urbano e Regional (2010) e Doutora em Geografia (2015) pela Universidade Federal de Santa Catarina. Professora do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Universidade do Estado de Santa Catarina.

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Publicado

30/05/2020

Edição

Seção

Economia Política da Informação, da Comunicação e da Cultura

Como Citar

O poder de narrar: geopolítica da distribuição cinematográfica no Brasil. Liinc em Revista, [S. l.], v. 16, n. 1, p. e5144, 2020. DOI: 10.18617/liinc.v16i1.5144. Disponível em: https://revista.ibict.br/liinc/article/view/5144. Acesso em: 4 nov. 2024.