A TRANSIÇÃO ENERGÉTICA EM ANDAMENTO NO MUNDO E NA AMÉRICA LATINA
DOI:
https://doi.org/10.21728/p2p.2025v11n2e-7186Palavras-chave:
Energia; Transição energética; Combustíveis fósseis.Resumo
Após os choques petrolíferos ocorridos na década de 1970, começou a ganhar espaço a necessidade de encontrar substitutos para o petróleo e seus derivados. Neste caso, promove-se a implementação de iniciativas destinadas à substituição do petróleo e derivados, buscando-se promover a construção de uma matriz energética menos dependente dos combustíveis fósseis, a valer-se de tecnologias inovadoras. Assim, a resposta brasileira, o maior e mais industrializado país da América Latina, vai lastrear-se na bioenergia, estratégia que mais tarde se consolidaria nas variantes etanol e biocombustíveis. A estas agregar-se-iam fontes alternativas como solar e eólica, para além da pré-existente base hidroelétrica do país. Em conjunto, tudo isto daria impulso à transição energética dos combustíveis fósseis aos energéticos renováveis, quer no mundo quer na América Latina. Contudo, em meados dos anos 2010, na América do Sul, o suprimento de energia continuava a depender de combustíveis fósseis, principalmente petróleo e gás natural.
Downloads
Referências
EGLER, Claudio. Geoeconomia da Transição Energética. Informe CORECON, p. 11-12, 1992.
FERREIRA, Thiago Vasconcellos Barral; MACHADO, Giovani Vitória. O papel do planejamento na transição energética: mais luz e menos calor. Revista Brasileira de Energia, Itajubá, v. 27, n. 2, p. 40-64, 17 ago. 2021. Disponível em: https://sbpe.org.br/index.php/rbe/article/view/635. Acesso em: 20 jan. 2025.
GABRIEL, Luiz Carlos. Transição Energética no Brasil: Desafios e Oportunidades. Revista do Clube Naval, Rio de Janeiro, v. 3, n. 399, p. 57-62, 2021. Disponível em: https://portaldeperiodicos.marinha.mil.br/index.php/clubenaval/article/view/3110. Acesso em: 20 jan. 2025.
KLARE, Michael T. The Race for What is Left: The Global Scramble for the World's Last Resources. Disponível em: https://www.amazon.com.br/Race-Whats-Left-Scramble-Resources-ebook/dp/B0056DTS04/ref=monarch_sidesheet. Acesso em: 25 jun. 2024.
LAMPIS, Andrea; PAVANELLI, João Marcos Mott; GUERRERO, Ana Lía del Valle; BERMANN, Célio. Possibilidades e limites da transição energética: uma análise à luz da ciência pós-normal. Estudos Avançados, São Paulo, v. 35, n. 103, p. 183-200, dez. 2021. Disponível em: https://doi.org/10.1590/s0103-4014.2021.35103.010. Acesso em: 20 jan. 2025.
MADUREIRA, Carolina Pereira; MENEZES, Lucas Lira; SANTOS JUNIOR, Raimundo Batista; SOUSA DE ASSIS, Raimundo Jucier. A utilização de energia fotovoltaica para transição energética na América Latina pós-Acordo de Paris (2015) e o regime internacional de mudanças climáticas. Conjuntura Global, Curitiba, v. 12, n. 2, 2023. Disponível em: https://revistas.ufpr.br/conjgloblal/article/view/88910. Acesso em: 27 jan. 2025.
SANTOS, Gabriela Bastos dos. Transição Energética na Indústria de Óleo e Gás: um olhar sobre a Petrobras. Trabalho de Conclusão de Curso. CCS/PUC, junho de 2021. 74 p. Rio de Janeiro. Disponível em: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/53900/53900.PDF. Acesso em: 27 jan. 2025.
SILVA, Daniele de Fátima Amorim. Transição Energética e Exploração de Gás Natural no Maranhão: possibilidades e limites a partir de 2013. Dissertação de Mestrado. CCS/UFMA, 2017. São Luís. Disponível em: https://tedebc.ufma.br/jspui/handle/tede/1988. Acesso em: 27 jan. 2025.
SILVA, Kethlyn Gabi Winter da; APPEL, Tiago Nasser. A geopolítica brasileira do petróleo: o papel da Petrobrás na produção de ciência e tecnologia. Oikos, Rio de Janeiro, v. 19, n. 1, 2020. Disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/oikos/article/view/52027. Acesso em: 27 jan. 2025.
SMIL, Vaclav. Energy and Civilization: A History. Disponível em: https://mitpress.mit.edu/9780262536165/energy-and-civilization/. Acesso em: 12 jun. 2024.
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Manoel Gonçalves Rodrigues, Fernando José Pereira da Costa

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
A revista é publicada sob a licença Creative Commons - Atribuição - Uso Não Comercial - Partilha nos Mesmos Termos 4.0 Internacional.
O trabalho publicado é considerado colaboração e, portanto, o autor não receberá qualquer remuneração para tal, bem como nada lhe será cobrado em troca para a publicação.
Os textos são de responsabilidade de seus autores.
É permitida a reprodução total ou parcial dos textos da revista, desde que citada a fonte.