Tecnologias sociais para inclusão social em comunidades tradicionais na Amazônia
DOI:
https://doi.org/10.18225/inc.soc.v17i2.6401Palavras-chave:
povos tradicionais , extensão universitária, sustentabilidadeResumo
A sociedade contemporânea e a comunidade acadêmica compartilham o consenso de que a educação é essencial para o desenvolvimento socioeconômico de uma nação. Sob esta premissa, este trabalho relata a experiência de pesquisa, extensão e estágio curricular do Grupo de Pesquisas Interação na formação de profissionais, para atuarem junto às comunidades ribeirinhas da região Amazônica, baseados no Método Interação (Pesquisa-Ação). Na execução da pesquisa, são adotados um conjunto integrado de técnicas e instrumentais para coleta de dados, dentre eles: pesquisa bibliográfica e documental, aplicação de formulários semiestruturados, entrevistas com informantes-chave, dinâmicas de abordagem grupal e individual junto aos grupos doméstico-familiares para fomentar a participação dos comunitários locais e instituições. Os resultados visam instrumentalizar as organizações comunitárias e os grupos doméstico-familiares na produção de inovações e tecnologias sociais que sejam ambientalmente sustentáveis, e no fornecimento de subsídios qualificados para as instituições regionais de políticas públicas para o desenvolvimento de ações afirmativas de cidadania para a inclusão social.
Referências
BARRETO, J. S. Estudo do uso de tecnologias sociais para a sustentabilidade socioambiental na comunidade ribeirinha Menino Deus – Maués/AM. Orientadora: Maria do Perpétuo Socorro Rodrigues Chaves. 2012. Relatórios finais de Iniciação Científica - Ciências Sociais Aplicadas. Departamento de Serviço Social, UFAM, Manaus, 2012.
BECKER, Bertha K. Ciência, tecnologia e inovação: condição do desenvolvimento sustentável da Amazônia. In: CONFERÊNCIA NACIONAL DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO. 2010. p. 91-106. Disponível em: https://repositorio.mctic.gov.br/bitstream/mctic/4987/1/2010_sessao_plenaria_1_desenvolvimento_sustentavel.pdf#page=92. Acesso em: 2 nov. 2023.
BOFF, L. Sustentabilidade: o que é? o que não é? Petrópolis, RJ: Vozes, 2012.
CASTELLS, M. Era da informação: economia, sociedade e cultura. São Paulo: Ed. Paz e Terra, 1999.
CHAVES, M. P. S. R. Ciência, tecnologia e inovação para o desenvolvimento da Amazônia: experiência da Universidade Federal do Amazonas. Parcerias Estratégicas, Brasília, v. 18, n. 36, 2013.
CHAVES, M. P. S. R. Condições de acessibilidade aos bens e serviços sociais pelos povos ribeirinhos na Amazônia. Relatório do Projeto de Pesquisa, BP/CNPq, Manaus, 2014a. Disponível em: https://www.bionorte.org.br/bionorte/ppg-numeros-producao.html?idp=162462. Acesso em: 2 nov. 2023.
CHAVES, M. P. S. R. Inovação tecnológica e conhecimentos tradicionais associados na Amazônia: desafios de inclusão social e sustentabilidade. In: SCHIOCCHET, T.; SOUZA FILHO, C. F. M. (coord.). Direito, Biotecnologia e Sociedades Tradicionais. Curitiba: Juruá, 2014b.
CHAVES, M. P. S. R. NOGUEIRA, M. G.; RODRIGUES, D. C.; LIRA, T. M. Recursos naturais, biotecnologia e conhecimentos tradicionais: questões sobre o desenvolvimento sustentável na Amazônia. Revista Perspectiva, [s. l.], p. 137-148, 2008.
CHAVES, M. P. S. R. Sustentabilidade das práticas de economia da cultura dos moradores do Puraquequara em Manaus-AM. Projeto de Pesquisa Bolsa Produtividade (CNPq), [s. l.], 2021. (Relatório de Pesquisa). Disponível em: https://www.bionorte.org.br/bionorte/ppg-numeros-producao.html?idp=162469. Acesso em: 2 nov. 2023.
CHAVES, M. do P. S. R. Uma experiência de pesquisa-ação para gestão comunitária de tecnologias apropriadas na Amazônia: estudo de caso do assentamento de reforma agraria Iporá. 2001. Tese (Doutorado) – Universidade de Campinas, CIRED, Campinas, 2001.
CHAVES, M. P. S. R.; COELHO, M. P. S. Desenvolvimento e sustentabilidade: uma experiência de inovação social na Amazônia. In: CHAVES, M. P. S. R.; SANTIAGO, J. L. (orgs). Inovação, Desenvolvimento e Sustentabilidade na Amazônia. Manaus: EDUA, 2014.
CHAVES, M. P. S. R.; RODRIGUES, D. C. B. Desenvolvimento sustentável: limites e perspectivas no debate contemporâneo. Interações, Campo Grande, v. 8, p. 99-106, set. 2006.
DIAS, M. B. Manual de direito das famílias. 4 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007.
DUISENBERG, E. S. Economia criativa como estratégia de desenvolvimento: uma visão dos países em desenvolvimento. São Paulo: Itaú Cultural, 2008.
ISA. Instituto Socioambiental. Disponível em: https://www.socioambiental.org/2023. Acesso em: 28 jan. 2023.
ITS. Reflexões sobre a construção do conceito de Tecnologia Social. In: Tecnologia Social: uma estratégia para o desenvolvimento. Rio de Janeiro: FBB, 2004.
MARX, K. O Capital: livro I. São Paulo: Ciências Humanas Ltda., 1978.
MEDEIROS, L; ESTERCI, N. Introdução. In: MEDEIROS, L. et al. Assentamentos rurais: uma visão multidisciplinar. São Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista, 1994.
RTS. Rede de Tecnologia Social. [S. l.: s. n.], 2008. Disponível em: www.rts.org.br. Acesso em: 4 mar. 2015.
SACHS, I. Ecodesenvolvimento: crescer sem destruir. São Paulo: Vértice, 1992.
THIOLLENT, M. A metodologia participativa e sua aplicação em projetos de extensão universitária. In: THIOLLENT M.; ARAUJO FILHO, T.; SOARES R. L. S. (org.). Metodologia e experiências em projetos de extensão, Niterói: Eduff, p. 19-28, 2000.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Maria do Perpétuo Socorro Rodrigues Chaves, Antônia Lúcia Silva de Almeida, João Marcelo Rodrigues Chaves
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
- A publicação se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando, porém, o estilo dos autores;
- As provas finais não serão enviadas aos autores;
- Os trabalhos publicados passam a ser propriedade da revista Inclusão Social, ficando sua reimpressão total ou parcial, sujeita à autorização expressa da direção do Ibict;
- Deve ser consignada a fonte de publicação original;
- As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade;
- Cada autor receberá dois exemplares da revista, caso esteja disponível no formato impresso.