PROPOSIÇÃO DE UM MODELO EMBRIONÁRIO DE FOMENTO ÀS CIDADES INTELIGENTES, IMPLEMENTADO EM FORMATO BOTTOM-UP, APLICADO À REGIÃO AMAZÔNICA
DOI:
https://doi.org/10.21728/p2p.2024v11n1e-7043Palavras-chave:
Cidades Inteligentes, Smart Places, Smart Launches, Amazônia Ocidental, Usinas da PazResumo
As mudanças ambientais, muitas delas decorrente da negligência humana, tem impulsionado gestores a adotar práticas sustentáveis aderentes ao conceito de Cidades Inteligentes, conceito que está se popularizando entre administradores de metrópoles brasileiras. Esse movimento vem sendo corroborado por normas da ABNT e pelo governo federal. Contudo, em regiões menos desenvolvidas, como o Norte do Brasil, onde os desafios são maiores e os recursos limitados, estratégias tradicionais de desenvolvimento urbano top-down, como os BRTs, provam-se ineficientes como soluções iniciais. Este artigo investiga a viabilidade para implementação de projetos para Cidades Inteligentes na região amazônica frente à carência de recursos. Nele, propõe-se um modelo alternativo, botton-up, intitulado Smart Launch (Lançamento Inteligente), que se mostra mais viável ao desenvolvimento sustentável em regiões com essas características. O modelo recomenda iniciar com projetos menores e de mais fácil gerenciamento, que possam ser facilmente implementados sem extensa burocracia ou vultuosos investimentos. Uma vez estabelecido, o modelo pode ser replicado e adaptado rapidamente em outras localidades. O caso das Usinas da Paz, no Pará, exemplifica o sucesso dessa abordagem e foi tomado como estudo de caso, mostrando redução significativa nos índices de violência e aumento no sentimento de pertencimento comunitário, conforme evidenciado por uma pesquisa qualitativa através de entrevistas semiestruturadas com gestores de três usinas em diferentes bairros da região metropolitana de Belém.
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