ECOSSISTEMAS DE INOVAÇÃO E ECONOMIA CRIATIVA

uma revisão bibliométrica de uma relação em evolução

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21728/p2p.2025v11n2e-7462

Palavras-chave:

Innovation ecosystem, Innovation system, Creative industries, Knowledge economy.

Resumo

Este estudo visa determinar se existe uma relação positiva entre a economia criativa e os ecossistemas de inovação, analisando a sua interligação na literatura internacional. A pesquisa foi realizada por meio de levantamento bibliométrico utilizando dados das bases Scopus e Web of Science, identificando setenta e nove estudos. A análise revelou que a relação ainda está em desenvolvimento, evidenciada por publicações recentes e pelo surgimento de uma nova terminologia, “ecossistemas criativos”. Um número notável de documentos explora a ligação entre os sistemas regionais de inovação e os setores criativos e culturais na proposta de modelos de desenvolvimento territorial. Esta investigação é uma das primeiras a explorar a relação entre os ecossistemas de inovação e a economia criativa, estabelecendo uma base para pesquisas futuras sobre como melhorar esta relação positiva.

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Biografia do Autor

  • Danisson Luiz dos Santos Reis, Universidade Federal de Santa Catarina

    Doutorando do Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) com doutorado sanduíche na Universidade do Porto no programa doutoral em Planeamento do Território. Área de concentração: Gestão do Conhecimento. Linha de Pesquisa: Empreendedorismo, Inovação e Sustentabilidade. Mestre em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação pela Universidade Federal de Alagoas (2019), Graduado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Sergipe (2011), com MBA em Engenharia e inovação (2016), e Técnico em Petróleo e Gás pelo Instituto Federal de Sergipe (IFS). Atualmente, faz parte do grupo de pesquisa e extensão VIA - ESTAÇÃO CONHECIMENTO do departamento da Engenharia e Gestão do Conhecimento da UFSC. É bolsista CAPES-PROEX. Atua principalmente com pesquisas e projetos que lidam com a implementação de territórios criativos. Trabalhou durante dez anos como gestor de projeto e facilitador nas áreas de Inovação, Empreendedorismo, Criatividade e Sustentabilidade, em especial: na articulação, promoção e fortalecimento de ecossistemas locais de inovação; no desenvolvimento de ambientes e mecanismos promotores de inovação; na disseminação da cultura do empreendedorismo inovador, social e inclusivo; na difusão de novos modelos de negócios, tais como: Startups, Negócios de impacto social e Ambiental, e empreendimentos da Economia Criativa; e na curadoria de soluções, de consultoria ou instrutoria, que promovam a gestão ambiental, sustentabilidade, transformação digital e inovação em micro e pequenas empresas.

  • Clarissa Stefani Teixeira, Universidade Federal de Santa Catarina

    Doutora em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina. É professora do Departamento de Engenharia do Conhecimento (EGC) da Universidade Federal de Santa Catarina. Docente do Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento (Mestrado e Doutorado) e do Mestrado Profissional em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação (PROFNIT). Na área científica, possui mais de 200 artigos publicados e é revisora ​​de 20 periódicos nacionais e internacionais. É editora-chefe do International Journal of Knowledge Engineering and Management. Tem experiência na concepção e gestão de projetos junto a agências de fomento e financiamento como: Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Atua com projetos e parcerias público-privadas e na implantação de laboratórios de inovação governamentais, principalmente com experiência na mudança da cultura para a inovação em órgãos públicos e na implantação de processos de inovação aberta. Ela é a líder do grupo VIA Estação Conhecimento com foco em habitats de inovação e empreendedorismo. (www.via.ufsc.br) O grupo possui metodologias de orquestração ecossistêmica, implantação e operação de um ambiente maker, incubadoras, pré-incubadoras, centros de inovação, living labs, distritos criativos, espaços abertos de inovação com interação de startups e gamificação para inovação. Possui experiência internacional e conexões com pesquisadores e ambientes de inovação de países como Espanha, Portugal, Colômbia, México, China, Itália, Argentina e Uruguai. Em 2021 foi classificada pelo AD Scientific Index (Alper-Doger Scientific Index) como uma das cientistas mais influentes da América Latina (o AD Scientific Index é um sistema de classificação e análise baseado no desempenho científico e no valor agregado do científico produtividade de cada cientista). É atual Diretora de Inovação da UFSC - na SINOVA (www.sinova.ufsc.br). 

  • Alexandre Augusto Biz, Universidade Federal de Santa Catarina

    Professor do Departamento de Engenharia do Conhecimento - UFSC. Professor do Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Gestão do Conhecimento - UFSC. Pós-Doutorado Empresarial CNPq realizado no Instituto Stela (2012). Doutor em Engenharia e Gestão do Conhecimento (UFSC, 2009). Mestre em Turismo e Hotelaria (UNIVALI, 2003) Graduado em Turismo e Hotelaria (UNIVALI, 1996). É líder do Grupo de Pesquisa - TURITEC. Coordenador do Laboratório de Destinos Turísticos Inteligentes ? LabDTI. Desenvolve pesquisas em Destinos Turísticos Inteligentes, Aplicações da Engenharia e Gestão do Conhecimento para o Turismo. Revisor de periódicos nacionais e internacionais. Coordenador Geral do Seminário Brasil Espanha de Inovação Tecnológica em Turismo <www.destinosinteligentes.com.br>.

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Publicado

15-05-2025

Edição

v. 11 n. 2 (2025): Publicação contínua (jan./jun. 2025)

Seção

Inovação Social, Economias Colaborativas e Sustentabilidade

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Como Citar

REIS, Danisson Luiz dos Santos; TEIXEIRA, Clarissa Stefani; BIZ, Alexandre Augusto. ECOSSISTEMAS DE INOVAÇÃO E ECONOMIA CRIATIVA: uma revisão bibliométrica de uma relação em evolução. P2P E INOVAÇÃO, Rio de Janeiro, RJ, v. 11, n. 2, p. e-7462, 2025. DOI: 10.21728/p2p.2025v11n2e-7462. Disponível em: https://revista.ibict.br/p2p/article/view/7462. Acesso em: 16 jun. 2025.

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