Tipity, arqueologia de um sonho tropical

Autores

  • Marcelo Carlos Gantos Universidade Estadual do Norte Fluminwnse

DOI:

https://doi.org/10.18225/ci.inf.v43i3.3958

Palavras-chave:

Patrimônio Industrial, Arqueologia Visual, Cidadania Cultural

Resumo

O artigo se propõe a interpretar e narrar um episódio singular esquecido da história da industrialização fluminense e do “pioneirismo” germânico no Brasil durante a primeira metade do século XX. Analisam-se e contam-se as peripécias da história comandada pelo barão Ludwig Kummer da meteórica construção e declínio de Tipity, monumental fábrica de farinha de mandioca localizada no deserto sanjoanense, interior do Estado do Rio de Janeiro, considerada na época o maior complexo industrial de seu tipo na América Latina. Ao mesmo tempo baseado numa arqueologia visual dos vestígios do empreendimento, discute-se a relação entre o patrimônio industrial e o valor da ruína considerada como fonte de estudo do passado e instrumento de ressignificado do patrimônio. Reflete-se sobre o papel da evidência iconográfica como artefato cultural e regime de visualidade apto para ampliar a leitura e compreensão histórica da dinâmica sociocultural (e estética) das relações de poder e os conflitos inerentes ao ciclo da industrialização fluminense, durante a experiência histórica do Estado Novo no Brasil.

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Biografia do Autor

  • Marcelo Carlos Gantos, Universidade Estadual do Norte Fluminwnse
    Pós-Doutorado pela Escuela de Estudios Hispano – Americanos (EEHA), Espanha. Doutor em História pela Universidade Federal Fluminense (UFF) - RJ - Brasil. Professor da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (UENF) - Campos dos Goytacazes, RJ - Brasil.

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Publicado

11/10/2018