Da probabilidade à racionalidade

um estudo sobre o risco nos processos de avaliação da conformidade

Autores

  • Maria Luiza Costa Martins INMETRO. Rio de Janeiro, Brasil.
  • Janaina Goulart Belchior INMETRO. Rio de Janeiro, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.18617/liinc.v8i1.469

Palavras-chave:

Gerenciamento de Risco, Avaliação da Conformidade, Racionalidade Social, Regulamentação, Inmetro

Resumo

O trabalho discute a questão do risco no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade. Valendo-se da evolução do conceito de risco ao longo da história, estuda o processo de análise de risco nas decisões relacionadas à regulamentação de produtos e qual o embasamento que esta análise deve ter de modo a fugir de uma dedução meramente pautada em cálculos probabilísticos, para buscar uma racionalidade social que atenda plenamente aos anseios de todos os indivíduos. Para tanto, destaca a atuação do Inmetro como gerenciador de riscos, analisando as estratégias que usa para estimar os riscos.


Referências

atividades relacionadas: vocabulário geral. 2. ed. Rio de Janeiro, 2006.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT.Guia 73: gestão de riscos: vocabulário. Rio de Janeiro, 2009.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT.. Avaliação de conformidade: vocabulário e princípios gerais. Rio de Janeiro, 2005.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT. Gestão de riscos: princípios e diretrizes. Rio de Janeiro, 2009.

BECK, Ulrich. Sociedade de risco: rumo a uma outra modernidade. São Paulo: Editora 34, 2010. BERNSTEIN, Peter. Entrevista à editora McKinsey Quarterly. Jan. 2008. Disponível em:

<http://e.mckinseyquarterly.com/W0RH00B6EE7B9C709142D2DBA9E880>. Acesso em: 2011.

BERNSTEIN, Peter. Against the Gods: the remarkable story of risk. New York: John Wiley & Sons, 1996. CALLON, Michel. The laws of the market. Oxford: Blackwell Publishing, 1998.

CEZAR, Frederico Gonçalves; ABRANTES, Paulo César Coelho. Princípio da precaução: considerações epistemológicas sobre o princípio e sua relação com o processo de análise de risco. Cadernos de Ciência & Tecnologia, v. 20, n. 2, 2003.

CONFERENCE ON ENVIRONMET AND DEVELOPMENT, 1992, Rio de Janeiro. Agenda 21: The United Nations Program of Action from Rio: proceedings. Rio de Janeiro: United Nations, 1992.

DOUGLAS, Mary. Risk as a forensic resource. Michigan: The University of Michigan Press, 1993.

GARLAND, David. The rise of risk. In: DOYLE, Aaron; ERICSON, Richard V. (Ed.). Risk and Morality. Toronto: University of Toronto Press, 2003.

HACKING, IAN. The emergence of probability. Cambridge: Cambridge University Press, 1975. INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, QUALIDADE E TECNOLOGIA. Avaliação da conformidade. Rio de Janeiro, 2007. Disponível em:

<http://www.inmetro.gov.br/infotec/publicacoes/acpq.pdf>. Acesso em: 2011.

INTERNATIONAL ELETROTECHNICAL COMMISSION - IEC. Risk management: risk assessment techniques. Genebra, 2009.

JEUDY, Henry-Pierre. Le désir de catastrophe. Paris: Aubier Montaigne, 1992.

KEYNES, John Maynard. Teoria general de la ocupación, el interés y el dinero. Mexico: Fondo de cultura económica, 1986.

LUHMANN, Niklas. Risk: a sociological theory (communication and social order). New Jersey: Aldine Transaction, 2005

ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL PARA PADRONIZAÇÃO – ISO. Página inicial. Disponível em: <http://www.iso.org>. Acesso em : 2011.

OTWAY, Harry. Public wisdom, expert fallibility: toward a contextual theory of risk. In: KRIMSKY, Sheldon; GOLDING, Dominic (Ed.). Social theories of risk. Westport: Praeger Publishers, 1992.

PASCAL, Blaise. Oeuvres completes. Paris: Éditions Gallimard, 1954. (Bibliothèque de La Pléiade).

Downloads

Publicado

27/04/2012

Edição

v. 8 n. 1 (2012): Ciência, tecnologia e inovação social

Seção

Dossiê Ciência, tecnologia e inovação social

Licença

Copyright (c) 2025 Maria Luiza Costa Martins, Janaina Goulart Belchior

Creative Commons License
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.