A Constituição do trabalho metropolitano

junho-outubro de 2013

Autores

  • Giuseppe Cocco Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT). Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.18617/liinc.v10i1.693

Palavras-chave:

Jornadas de junho, Multidão, Trabalho imaterial.

Resumo

As jornadas de junho de 2013 são apreendidas como um levante metropolitano da multidão do trabalho imaterial. Um novo tipo de trabalho, que acontece nos serviços e nas metropoles, enfrenta a mobilidade e, pois, a questão dos transportes como uma variável fundamental de suas condições de vida e de trabalho. O preço e a qualidade dos transportes públicos foram assim o terreno de constituição metropolitana de um novo tipo de luta: ela tem como origem a própria crise da representação e ao mesmo tempo a aprofunda. O capitalismo contemporâneo explora a vida como um todo, a produção de formas de vida a partir de formas de vida, entre as redes e as ruas. De repente, o trabalho também passa a se organizar entre as redes e as ruas, afirmando suas próprias formas de vida. Esse trabalho diz respeito à produção de subjetividade: formas de vida. O que assistimos em junho de 2013 e em seus desdobramentos, é a ascenção selvagem de um "classe sem nome".

 

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Publicado

28/05/2014

Edição

Seção

Crise da representação e redes