Resta algo de 2013?
DOI:
https://doi.org/10.18617/liinc.v13i2.4092Palavras-chave:
2013, Democracia, Lutas Urbanas, Midiativismo, Redes SociodigitaisResumo
Uma pesquisa com coletivos de ativistas, formados antes ou durante as manifestações de 2013, presentes nas redes digitais e fora delas, levou-nos a abordar a morfologia desses grupos, o perfil dos participantes, seus usos das tecnologias de comunicação e suas orientações mais gerais. Três perguntas organizam o texto. Que queriam os manifestantes de 2013? Resta algo daquele momento? Qual a relação do movimento com a crise institucional brasileira atual? As entrevistas foram realizadas em março de 2017 e haviam sido precedidas por observações regulares nas redes sociais, efetuadas ao longo de um ano e meio, com preservação de materiais iconográficos.
Referências
ANCOP. Dossiê megaeventos e violações de direitos humanos no Brasil. 2014. Disponível em: <http://br.boell.org/pt-br/2014/11/14/dossie-megaeventos-e-violacoes-dos-direitos-humanos-no-brasil-2014, pdf>. Acesso em: 12 out. 2017.
ANDRADE, E.; LINS, C. L.; LEMOS, F. A luta pelo direito à cidade para e pelas pessoas. O caso do #OcupeEstelita. In: MORAES, A. et al. (Org.). Junho: potência das ruas e das redes. São Paulo: Friedrich Ebert Stiftung, 2014. p. 136-155.
ARENDT, H. Da violência. Brasília: Ed. da UnB, 1985.
BASTOS N., F. J. C. Das redes às ruas. Junho em Florianópolis. In: MORAES, A. et al. (Org.). Junho: potência das ruas e das redes. São Paulo: Friedrich Ebert Stiftung, 2014. p. 80-94.
BAYER, M. L. Méga-événements sportifs et politiques urbaines: le conflit de Vila Autódromo et les Jeux Olympiques à Rio de Janeiro. Dissertação (Master Civilisations, Cultures et Sociétés) – Ipeat, Université de Toulouse 2, 2017.
BOURCIER, Nicolas. Fifa: le Brésil, épicentre du scandale. Le Monde, 5 jun. 2015.
CASARINI, L. Sette parole chiave per construire un linguaggio comune. In: MONTAGNA, N. (Org.). Contro-impero: per um lessico dei movimenti globali. Roma: Manifestolibri, 2002.
CASTELLS, M. Redes de indignação e esperança: movimentos sociais na era da internet. Rio de Janeiro: Zahar, 2013.
DOWNING, J. H. DOWNING, J. H. Radical media: rebellious communication and social movements. Thousand Oaks, CA: Sage, 2001.
______.The Indymedia phenomenon: space-place-democracy and the new independent media centers’. In: LACROIX, J.-G.; TREMBLAY, G. (Org.). 2001 bogues: globalism and pluralism. Montreal: PUL Diffusion, 2003. v. 1.
FARRO, A. Le tournant italien. In : WIEVIORKA, M. (Org.). Un autre monde. Paris: Balland, 2003. p. 177-194.
FOUREAUX, F. Belo Horizonte: a cavalaria andou de ré. In: MORAES, A. et al. (Org.). Junho: potência das ruas e das redes. São Paulo: Friedrich Ebert Stiftung, 2014. p. 24-42.
MACHADO, J. A. S. Ativismo em rede e conexões identitárias. Sociologias, Porto Alegre, n.18, 2007.
MANIN, B. Principes du gouvernement représentatif. Paris: Flammarion, 2012. 1. ed. 1995.
MORAES, A. et al. Junho está sendo. In: MORAES, A. et al. (Org.). Junho: potência das ruas e das redes. São Paulo: Friedrich Ebert Stiftung, 2014. p. 10-21.
NOGUEIRA, R. Q. L’activisme en ligne comme source d’information et de changement: la dynamique complémentaire en ligne et hors ligne du mouvement social et groupe Facebook Direitos Urbanos. Toulouse, 2015. Dissertação (Master Communication et Territoires) – Université de Toulouse 3, 2015.
ORTELLADO, P.; RYOKI, A. Estamos vencendo!: resistência global no Brasil. São Paulo: Conrad, 2004.
PAGUL, J. Brasília, poéticas públicas. In: MORAES, A.; GUTIERREZ, B.; PARRA, H.; ALBUQUERQUE, H.; TIBLE, J.; SCHAVELZON, S. (Org.). Junho: potência das ruas e das redes. São Paulo: Friedrich Ebert Stiftung, p. 46-67, 2014.
PIKETTY, T. Le capital au XXIe siècle. Paris: Seuil, 2013.
PINHEIRO, V. Fortaleza. #Ocupe o Cocó. In: MORAES, A.; GUTIERREZ, B.; PARRA, H.; ALBUQUERQUE, H.; TIBLE, J.; SCHAVELZON, S. (Org.). Junho: potência das ruas e das redes. São Paulo: Friedrich Ebert Stiftung, 2014. p. 98-118.
POUPEAU, F. Conflits environnementaux et régulation multi niveaux. In: CAILLÉ, A. ; DUFOIX, S. (Org.). Le tournant global des sciences sociales. Paris: La Découverte, 2013.
ROULLEAU-BERGER, L. Economias migratórias, bifurcações biográficas e fronteiras morais. In: PERALVA, A.; TELLES, V. S. (Org.). Ilegalismos na globalização: migração, trabalho, mercados. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ, 2016. p. 121-137.
SAWICKI, F.; SIMEANT, J. Inventário da sociologia do engajamento militante: nota crítica sobre algumas tendências recentes dos trabalhos franceses. Sociologias, Porto Alegre, v. 13, n. 28, p. 200-255, 2011.
SOLANO, E.; MANSO, B. P.; NOVAES, W. Mascarados: a verdadeira história dos adeptos da tática Black Bloc. São Paulo: Geração Editorial, 2014.
THÂMARA, T. Junho preto: favelado ocupando as ruas. In: MORAES, A. et al. (Org.). Junho: potência das ruas e das redes. São Paulo: Friedrich Ebert Stiftung, 2014. p. 158-175.
TOURAINE, A.; DUBET, F.; WIEVIORKA, M.; STRZELECKI, J. Solidarité: analyse d’un mouvement social (Pologne 1980-1981). Paris : Fayard, 1982.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Angelina Peralva, Julien Figeac, Nathalie Paton

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam na Liinc em Revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Consulte a Política de Acesso Livre e Autoarquivamento para informações permissão de depósitos de versões pré-print de manuscritos e artigos submetidos ou publicados à/pela Liinc em Revista.
Liinc em Revista, publicada pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, é licenciada sob os termos da Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional – CC BY 4.0